Média
4,3
2875 notas
Você assistiu Corra! ?
4,0
Enviada em 4 de maio de 2025
Para passar uns meses juntos com essa gatinha eu topava o esquema , depois é lutar p escapar , flwssss rsrsrsrs
4,0
Enviada em 11 de abril de 2025
Não sou grande fã de Jordan Peele, mas Corra é daqueles terror que não precisa de susto forçado pra fazer vc ficar com medo de algumas coisas, nesse filme o diretor acerta em cheio.
0,5
Enviada em 13 de outubro de 2024
O filme, apesar de ter mirado na valorização dos negros, acabou reforçando ainda mais o preconceito.
Fala sério: Qual o propósito de se fazer um filme assim?

Sugerir que todo branco é um racista enrustido e que os negros só podem contar com os próprios irmãos (outros negros) para sobreviverem na vida não me parece algo tão justo ou tão exato assim, e a ironia é que o filme mostrou que essa ideia nem sempre é verdade porque spoiler: vimos que os 3 agentes de polícia negros não acreditaram no que o amigo negro do protagonista disse. Esse acontecimento pode até ter servido para reforçar a inteligência desse amigo, mas só contradisse a mensagem anterior que o filme quis passar.


Sabemos que o preconceito contra os negros ainda existe, principalmente nos EUA, mas temos que ter o cuidado para não generalizar.
Fazer um filme colocando os brancos como vilões manipuladores e perseguidores dos negros ajuda em alguma coisa para que tanto o preconceito quanto essa guerra termine entre eles?

Sem falar do nazismo reverso, também contido no filme né?
A verdade é que tanto negros quanto brancos possuem seus dons e habilidades.
Essas coisas não são exclusividades de uma única raça.
spoiler: No filme, temos um ex atleta nazista revoltado por ter perdido uma competição para um negro na frente do Hitler e que anos mais tarde conseguiu obter êxito em um projeto de lavagem cerebral com o intuito de capturar SOMENTE negros para obterem deles força física, agilidade, bom desempenho sexual, capacidade de perspectiva como fotógrafo, inteligência e o caramba a quatro!


spoiler: Ora, o roteiro sugere que todas essas habilidades são exclusivas dos negros e que os brancos não passam de um bando de invejosos que só são racistas por não conseguirem ter essas mesmas habilidades singulares da raça negra, porque a verdade é que os negros, sim, é que fazem parte da verdadeira raça superior que Hitler tanto pregava, ou seja, os brancos desejam obter tudo o que eles tem por meio dessa experiência, inclusive obter até a cor deles (já que a experiência consistia em transportar a consciência de um homem/mulher branca num corpo negro).

spoiler: Olhando superficialmente essa questão, até soa como uma valorização do negro mas a verdade é que um nazismo reverso.


A realidade é que as pessoas não são racistas exclusivamente por serem invejosas ou terem baixa auto estima, mas por serem intolerantes as diferenças. Ou seja, são miseráveis de alma e pobres de espírito. É algo que pertence ao caráter ruim desse tipo de "gente".

Sem falar na atuação sem sal do protagonista, na falta de imprevisibilidade do roteiro que não teve nenhum elemento surpresa e que se tornou arrastado de acompanhar da metade para o fim.臘‍♀️
4,0
Enviada em 7 de outubro de 2024
Concerteza um dos melhores filmes de terror dessa geracao!!, a atuacao muito boa, a historia bem criativa e bem feita, personagens bem legais, o filme e bem tenso, o suspense e tensao que ele da e muito bom, vale muito a pena!
5,0
Enviada em 3 de outubro de 2024
Um dos melhores filmes de todos os tempos tudo bem aplicado no filme o roteiro não tem nenhum buraco na história e tudo bem trabalhado um roteiro que realmente funciona e nem prático
5,0
Enviada em 29 de setembro de 2024
"Corra!" (Get Out), dirigido por Jordan Peele, é uma obra-prima que mistura terror psicológico, suspense e crítica social, oferecendo uma narrativa intrigante e inovadora. O filme mergulha nas tensões raciais de maneira única e provocadora, abordando o racismo de forma intensa e simbólica.

A história acompanha Chris (Daniel Kaluuya), um jovem negro que vai conhecer a família de sua namorada branca, Rose (Allison Williams). O que começa como uma viagem aparentemente normal logo se transforma em um pesadelo assustador, à medida que Chris percebe comportamentos estranhos e perturbadores na casa da família. Peele constrói o suspense gradualmente, com cada revelação nos puxando mais fundo em uma trama desconfortável e surreal.

Um dos pontos altos de "Corra!" é a maneira como lida com questões de racismo de forma sutil, mas poderosa. A família Armitage representa um tipo de racismo liberal, aquele que se esconde por trás de elogios superficiais e a "aceitação" de minorias, mas que, por baixo, mantém uma visão desumanizadora e controladora. A metáfora do "coagido" ou da "coisificação" do corpo negro é abordada de maneira brutal e perturbadora, especialmente no clímax do filme.

As atuações são notáveis. Daniel Kaluuya entrega uma performance comovente, expressando medo, desconforto e desespero de forma intensa. Allison Williams também brilha ao transitar de maneira surpreendente de uma namorada carinhosa para uma cúmplice fria e calculista. Catherine Keener e Bradley Whitford, como os pais de Rose, são perfeitos na sua ambiguidade, criando uma sensação constante de tensão.

Jordan Peele utiliza a tensão social e o suspense para manter o público em constante estado de alerta. A narrativa flui com inteligência e a revelação final é ao mesmo tempo chocante e satisfatória, oferecendo uma crítica ácida à sociedade e às formas como o racismo persiste sob aparências de progresso e igualdade.

Visualmente, "Corra!" também é marcante, com o uso de luz e sombra ajudando a intensificar a atmosfera claustrofóbica e inquietante. O filme evita sustos fáceis, preferindo criar uma sensação de desconforto constante, onde cada olhar e cada diálogo esconde algo mais profundo.

Conclusão:
"Corra!" é um filme de terror inovador que transcende seu gênero ao abordar temas sociais profundos e incômodos. Jordan Peele conseguiu criar um clássico moderno, que não apenas assusta, mas também provoca reflexões necessárias sobre racismo, poder e controle. É uma obra obrigatória tanto para fãs de terror quanto para aqueles que apreciam cinema com conteúdo social relevante.
4,0
Enviada em 29 de setembro de 2024
Eu achava que era ruim mas é bom como falam. Roteiro muito bom e filme com algumas cenas bizarras e originais ao mesmo tempo . A atmosfera é tensa e envolvente.
4,5
Enviada em 21 de setembro de 2024
Corra! (Get Out), dirigido por Jordan Peele, é mais que um filme de suspense psicológico; é uma obra densa, simbólica e perturbadora, que desnuda o racismo com uma intensidade desconcertante. Aclamado pela crítica e celebrado pelo público, o filme utiliza o terror como veículo para explorar as tensões raciais contemporâneas, revelando-se uma das produções mais complexas e impactantes das últimas décadas.

A trama gira em torno de Chris Washington (Daniel Kaluuya), um jovem negro que visita pela primeira vez a família de sua namorada branca, Rose Armitage (Allison Williams), em uma viagem que, aos poucos, se transforma em um pesadelo de horror racial. O que inicialmente parece uma recepção amigável se revela um jogo macabro de dominação, repleto de camadas filosóficas sobre identidade, exploração e controle.

O ponto de partida para a tensão é o desconforto subentendido nas interações raciais. Peele constrói sua crítica à sociedade moderna através de sutilezas: os comentários "bem-intencionados" da família Armitage, que evocam uma admiração superficial pelos negros – "Eu votaria em Obama pela terceira vez, se pudesse" – soam como elogios inofensivos, mas carregam o peso do racismo velado. A tentativa da família de exibir uma aceitação "liberal" é, na verdade, uma forma de objetificação, onde o corpo negro não é visto como igual, mas como algo exótico, digno de apropriação.

Ao longo do filme, Peele utiliza uma simbologia poderosa que vai muito além da narrativa de superfície. A hipnose, praticada pela matriarca Missy Armitage (Catherine Keener), é um dos elementos centrais dessa construção simbólica. O "Lugar Afundado", para onde Chris é mentalmente enviado, é uma representação assustadora da alienação e impotência que os negros sentem em uma sociedade que os marginaliza e invisibiliza. No "Lugar Afundado", Chris está consciente de sua própria opressão, mas incapaz de agir – uma metáfora pungente para o racismo estrutural, que sufoca e subjuga suas vítimas enquanto elas assistem, impotentes, à sua própria desumanização.

A escolha de Peele por colocar o terror no âmago de uma família branca aparentemente progressista é outro elemento filosófico importante. A verdadeira ameaça em Corra! não é o racismo óbvio, explícito, mas aquele que se esconde sob a máscara da cordialidade. A elite branca do filme não odeia os negros da maneira tradicional; ao contrário, eles desejam possuir suas qualidades físicas e culturais. Esse desejo de apropriação é uma crítica mordaz à sociedade que consome e lucra com a cultura negra, mas rejeita a negritude real e viva. O procedimento cirúrgico que os Armitage realizam para transferir as consciências de brancos para corpos negros simboliza, de maneira brutal, esse desejo de controle e exploração do corpo negro.

A ambientação também reflete um labirinto filosófico: a casa dos Armitage, isolada e bucólica, parece, a princípio, um refúgio idílico, mas logo revela-se uma prisão moderna. Esse espaço fechado, onde os horrores se desdobram, remete à noção de panóptico, conceito desenvolvido pelo filósofo Michel Foucault, no qual o controle e a vigilância são internalizados. Chris está constantemente sob os olhares dos brancos da comunidade, vigiado, observado, como se estivesse em uma jaula invisível, onde ele não é apenas um convidado, mas uma presa.

Além disso, o filme faz uso magistral de metáforas visuais e sonoras. Um dos símbolos mais potentes é o cervo morto que Chris e Rose veem na estrada, logo no início. O cervo, para Peele, simboliza a caça, o sacrifício e a exploração, temas centrais do filme. Ao longo da trama, essa imagem é ressignificada: Chris, como o cervo, está sendo caçado, tanto literal quanto metaforicamente, por aqueles que desejam controlar sua identidade e seu corpo.

Na conclusão, Peele nos oferece uma catarse através da violência. A luta de Chris para escapar dos Armitage é uma metáfora para a luta constante contra o racismo sistêmico. Quando ele finalmente se liberta, o espectador não vê apenas uma vitória individual, mas uma afirmação de sobrevivência. O desfecho, no entanto, não oferece alívio total, pois o racismo, como entidade sistêmica, não pode ser derrotado com a fuga de um único indivíduo. A verdadeira questão que Peele nos deixa é: até onde podemos realmente escapar de estruturas tão profundamente enraizadas?

Com Corra!, Jordan Peele constrói um filme que não apenas redefine o gênero do terror, mas também faz uma dissecação afiada da sociedade contemporânea. A obra se sustenta como uma crítica poética e filosófica sobre a objetificação do corpo negro e o racismo velado que persiste na cultura ocidental. Ao transformar o cotidiano em um pesadelo, Peele nos força a confrontar verdades desconfortáveis sobre preconceito, privilégio e a luta pela identidade.
Francisco

1 crítica

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5,0
Enviada em 4 de agosto de 2024
Puta que pariu, toma no cu que filme bom do caralho, na minha opinião, aquele policial amigo do personagem principal foi o cara mais foda de todos
4,0
Enviada em 31 de julho de 2024
Surpreendente e diferente de tudo que ja vi no gênero suspense. As interpretações dos atores estão incríveis.
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