Minha conta
    Corra!
    Média
    4,3
    2599 notas
    Você assistiu Corra! ?

    212 Críticas do usuário

    5
    56 críticas
    4
    96 críticas
    3
    30 críticas
    2
    19 críticas
    1
    6 críticas
    0
    5 críticas
    Organizar por
    Críticas mais úteis Críticas mais recentes Por usuários que mais publicaram críticas Por usuários com mais seguidores
    anônimo
    Um visitante
    3,0
    Enviada em 6 de abril de 2019
    É interessante ver como Jordan Peele cruza "Adivinhe Quem Vem Para Jantar" com "As Esposas de Steford" para abordar a passividade com que os problemas(principalmente sociais) são encarados na América. Entretanto, na 2a parte, a sutileza é trocada pela violência explícita, e o filme recua algumas casas. Ainda assim, tem força. Em suma, Corra! consegue Contrariar a média desse ciclo de filmes de gênero com pautas sociais, e converte discurso em matéria e tornar a situação nervosa e intensa tanto pelos aspectos formais do thriller quanto pela carga política e sociológica que o fundamenta. Uma pena que Peele tenha ficado muito preso em seu próprio esquema narrativo, as afetações cômicas e sede por clímax acabam por simplificar demais os desenrolares da trama, diminuindo o impacto da própria história. Vale conferir, ao menos.
    Anderson  G.
    Anderson G.

    1.222 seguidores 362 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 20 de maio de 2017
    Em um cinema lotada de filmes de suspense iguais, “Corra” não revoluciona o gênero, mas faz de um jeito ousado e diferente, conseguindo unir blockbuster a um cinema altamente artístico, não temos aquela sessão de um susto por minutos e nem personagens rasos com interpretações vazias e crianças fantasmas, nos temos personagens complicados, complexos, alto desenvolvimento, critica social, uma espetacular direção e grandes atuações, o ousado novado Jordan Pele, acostumado a atuar, e fazendo sua estreia como diretor lembra nomes como Spielberg por apostar que o lado artístico alinhado a um bom roteiro é melhor que uma apelação para chamar o publico, também tem um lado Stephen King, por transformar de algo tão mundano e natural em algo que caminha ao linearidade do sobrenatural e oculto e porque até não Hitchcock e até Shyamalan, e em alguns momentos lembra muito “A Ilha do Medo” de Scorsese, pois Jordan, faz de “Corra” uma concha de retalhos do que melhor o suspense tem a oferecer, mesmo que cometa pequenos errinhos. “Corra” conta a historia de Chris (Daniel Kaluuya), um jovem negro que vai até o interior para conhecer os pais de sua namorada, Rose (Allison Williams), chegando na casa, Chris começa a perceber que a família tem algo a esconder...Parece até uma sinopse de sessão da tarde, mas o filme vai além, o roteiro é ótimo, é linear, sabe criar uma tensão como poucos, deste o primeiro segundo de filme a gente nota que tem algo errado, deste o primeiro cumprimento algo agonia o telespectador, mas o filme tem um alivio cômico que incomoda, ele quebra a tensão do filme, o filme passa por mais de uma hora construindo uma tensão, e no lugar de deixar o telespectador entrar, conjecturar e refletir até chegar uma hipótese sobre a construção do filme, tudo que imaginamos sobre o desfecho é verbalizado numa piadinha, e isso é horrível, mesmo a solução final sendo bem criativa, a ultima cena não agrada, mas também não é de todo mal. O filme faz uma critica a uma escravidão pós moderna, e o filme todo é cercado de uma tensão racial que é sufocante, mesmo sendo bem estereotipados em alguns pontos, o filme faz pegarmos nojo de personagens não pelos mesmos verbalizarem um racismo desenfreado, mas sim por o ocultarem, isso é novo, é bem construído, e deixa uma critica muito bacana. Diferente da maioria dos filmes de suspense a onde uma tensão precisa ser criada, “Corra” tem uma fotografia extremamente clara, com uma paleta quente, sua fotografia é quase alegre. Permeada por uma trilha sonora sensacional, que vai de Hip-Hop a musica clássica, é aqui que, guardada as devidas proporções, Jordan brinca de ser Hitchcock, usando a musica de fio condutor e de termostato do publico, a sonoplastia não precisa ser usada para assustar, pois o objetivo não é esse, é criar a tensão, e a trilha sonora é completamente perfeita nesse aspecto, outra coisa que é perfeita é o jogo de câmera que Jordan usa, também emulando Hitchcock, a câmera não fica parado filmando um quadro, ela tem vida, pois mesmo com poucos movimentos, ela cria uma tensão absoluta, sempre sabendo se posicionar no ângulo certo, ela filma os personagens de um jeito, que mesmo todos sorrindo e alegres, você fica preso na cadeira e de punho fechado, porque sabe que algo está errada, não podemos deixar de citar o ritmo que vai numa onda crescente extremamente visível e que pauta os atos excelentemente, e contribui para não apenas a construção da tensão, mas a construção de enredo e de personagem. Com um elenco, que mesmo sendo pouco conhecido, é completamente fabuloso, não irei citar todos os atores, pois até os personagens secundários assombram, até aquele personagem lá no fundo, que não tem dialogo algum incomoda, todos estão maravilhosos, mas vou citar nossos protagonista, Chris (Daniel Kaluuya), pois é o que tem uma atuação mais diferente, pois é o que faz o pape de se sentir desconfortável e intuitivo com a situação, mesmo com poucas palavrar e poucas expressão, Daniel tem um postura incrível, e uma comunicação verbal que fala por si só, isso é muito interessante, o que cria um ator de muitas facetas e completo. “Corra” tem problemas, é verdade, mas mesmo assim é empolgante, é diferente, e é suspense em sua mais plena naturalidade.
    Jorge M.
    Jorge M.

    2 seguidores 20 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de novembro de 2017
    Não esperava NADA por esse filme. Nem sabia que iria estrear, não sabia a sinopse. NADA. Só vi que estava muito elogiado.Fui assistir sem qualquer perspectiva e fui surpreendido. Um dos melhores filmes de 2017...
    Ricardo L.
    Ricardo L.

    55.804 seguidores 2.676 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 27 de setembro de 2017
    Psicológico ou psicodélico ? Ou os dois ? coloco como os dois! Vamos lá; Corra! é impressionante, gastos 4.000,00 e bilheteria de 163.000,00, está em 10 das melhores bilheterias da história dos filmes de terror, mas que merecido, pois é com certeza um dos melhores filmes de terror da história. Elenco ótimo e atuações feras de todos. Fotografia linda e trilha sonora tipo Hitchcock, muito limpa e aterrorizante, é um filme muito showwwwwwwwwwwwww
    Gerson R.
    Gerson R.

    71 seguidores 101 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 27 de julho de 2017
    É comum, lamentavelmente, em qualquer lugar da nossa sociedade atual, nos depararmos com pessoas que possuem um falso moralismo – mais especificamente, indivíduos que costumam dizer coisas do tipo: “ah, eu não tenho preconceito, mas tal coisa...” – esse “tal coisa” é justamente o preconceito que a pessoa diz não ter. É uma mera forma de esconder um ódio infundado por alguma raça, etnia ou minoria, geralmente enraizado no pensamento das pessoas por atitudes erradas de algum antepassado. E – o mais triste de tudo – é saber que “seres humanos” assim ainda estão por aí – e ocupando postos de destaque na sociedade, como alguns políticos racistas, xenófobos e homofóbicos espalhados pelo Brasil e o mundo, capazes de influenciar negativamente milhões de pessoas com seus discursos meramente odiosos.

    O estreante diretor (e também autor do roteiro) Jordan Peele tem plena consciência disso. Ele consegue transformar uma história absurdamente simples em um gancho para uma estrutura temática bem mais complexa por de trás. E, dentre o cinema mainstream de Hollywood, Corra! é uma surpresa formidável dentre o gênero suspense, que ainda se utiliza com primor dos requintes do terror psicológico, mais impactante do que qualquer banho de sangue ou sustos gratuitos – como cineastas como Kubrick (O Iluminado) ou Polanski (O Bebê de Rosemary) já comprovaram.

    A trama acompanha o rapaz negro Chris (Kaluuya), prestes a conhecer os pais de sua namorada caucasiana Rose (Williams). Temendo que não gostem do fato dele ser negro, mesmo assim, Chris parte para a viagem com Rose até a cidade onde os pais dela vivem – chegando lá, é muito bem recebido por eles, o pai Dean (Whitford) e a mãe Missy (Keener). Mas, em breve, começa a notar a estranheza das atitudes e comportamentos dos empregados (negros) da residência – Georgina (Gabriel) e Walter (Henderson) – levando a constatar que existe algum segredo macabro por trás dos pais de Rose – e acredito ser melhor eu parar por aqui – a fim de evitar os spoilers, porque devo admitir que a história chega a ser previsível (alguns pontos o próprio trailer entregou) – mas, utilizando-se do antigo ditado - “o que mais importa é a viagem e não o destino” – pode-se dizer que Jordan Peele dá uma verdadeira aula em questão de saber inserir um tema de forma que auxilie na condução da narrativa – garantindo uma fluência perfeita, sem jamais deixar o ritmo cair ou a tensão.

    A grande sacada do roteiro de Peele é saber inserir diálogos nos momentos adequados – utilizando simbolismos de forma simples e direta – como o alce que Rose e Chris atropelam na estrada, que ressalta o sentido de um comportamento futuro de Chris – o diretor é hábil em não fazer do tema um mero palanque para discursos de moral – ele procura criticar o amago da questão: sua origem. Nesse sentido, os pais de Rose (e seus amigos) tornam-se um reflexo claro e funcional para a narrativa de um tipo de gente capaz de fazer atrocidades com outros indivíduos por um puro impulso de ódio – apenas porque alguém durante sua criação admirava ou, mais especificamente, criava este intuito em sua índole e pensamento – sem saber que a origem de tudo era apenas uma negação de certas pessoas da sociedade por estranhar um próximo apenas por este ter características físicas diferentes. O pai de Rose, vivido com uma atuação assustadoramente sarcástica pelo bom Bradley Whitford, escancara isso quando cita que seu pai perdeu uma corrida de atletismo no passado para o corredor Jesse Owens – atleta negro que ficou famoso ao vencer a medalha de ouro em solo nazista, revoltando os racistas governados por Hitler à época – fica evidente um certo tom de inveja na voz de Dean, por saber que seu pai branco não venceu um homem negro. Aliás, o diretor também mostra esse lado invejoso dos racistas de maneira assustadora.

    O racista não se orgulha de ser racista, geralmente. Ele quer esconder isso. E, muitas vezes, com palavras – como quando Dean ressalta que “se pudesse, teria votado três vezes em Obama, se fosse possível ele se candidatar novamente” – demonstrando, é claro, que ter votado em um candidato negro não poderia desclassifica-lo como um racista. O racista enrustido acaba sendo o mais perigoso – você não conseguirá distingui-lo de outros – você não pode saber se suas palavras defendendo um negro, por exemplo, ao ser abusivamente peitado por um guarda de transito (como Chris acaba sendo) são reais ou não – Rose, vivida pela eficiente Allison Williams (da série Girls), tem a função clara de demonstrar parecer fazer aquele discurso pronto para defender o namorado do racismo que alguns lhe infringem. E sua mãe, Missy, vivida com uma composição muito boa de “falsa-meiga” por Catherine Keener, demonstra um preconceito de cara por achar que Chris é fumante – sem nem o ter visto fumando antes – o que é a deixa para que ela o faça passar por uma sessão de hipnose – é claro que existem outros motivos para ela submeter o rapaz à isso – e a atuação incrivelmente espontânea e na medida certa da expressividade por parte de Daniel Kaluuya, ajudam ainda mais a entendermos o terror psicológico que será imposto à Chris. A inserção das lembranças da morte da mãe de Chris também é bem utilizada para definir parte de seu comportamento atual. E é especialmente inteligente a forma como Daniel demonstra receio pelos comentários que ouve dos pais de Rose.

    Peele aproveita-se de um desenho de produção bem simples – naturais poderia ser a palavra certa. Ele usa de angulações precisas, dando dimensões perfeitas de onde os atores estão – e sem apelar para recursos batidos do gênero – como esconder da câmera algum personagem que irá atacar algum outro. O cineasta é hábil em demonstrar o estado de Chris quando este é induzido à hipnose – jogando o ator em um abismo escuro, onde ele consegue ver o cenário de fora em algo que lembra uma janela distante. Aliás, Peele sabe usar os recursos comuns do gênero a seu favor, como os empregados negros que parecem estar se comportando feito zumbis, a questão da hipnose e, mais tarde, alguns elementos de medicina assustadores – tudo bem ressaltado pela trilha-sonora adequada (sem exageros, sem querer prever ou “traduzir cada momento”) de Michael Abels.

    Ainda existe um uso incrível do humor – mas de uma forma um tanto inusitada. O amigo de Chris, Rod , vivido pelo expressivo Lil Rel Howery, que parece paranoico em dizer que os pais de Rose querem fazer algo contra o amigo – é especialmente interessante (e até reflexivo) a hora em que Rod tenta alertar três policiais (uma negra, um negro e um hispânico), que simplesmente dão risada da teoria que Rod criou sobre o que está acontecendo com seu amigo – numa sacada interessante, justamente por mostrar que o preconceito e o racismo ainda toma conta da sociedade de uma forma que até quem faz parte da etnia ou raça discriminada parece se esquecer (alienadamente) que o problema não existe – que seria absurdo uma pessoa branca (apenas por ela ser branca!) tentar fazer algum mal, nos dias de hoje, a alguma pessoa negra. O humor funciona de forma reversa aqui – não é engraçado, demonstrando a intenção de Peele em atingir o espectador, para que este se pegue embaraçado em rir de uma situação lamentável, que alguns tendem a banalizar.

    Com um roteiro que não dá ponto sem nó, tendo respostas muito inteligentes às questões que aborda, Corra! acaba sendo um retrato absurdamente real e atual do racismo contra os negros, mostrando que o perigo dos falsos moralistas em querer taxar uma outra raça de inferior está enraizado na cabeça de muitos ainda – e a resposta (ou reação) de quem é oprimido pode ser traduzida como um ato errôneo pela sociedade, que parece, dentre alguns de seus integrantes, fazer questão de ser hipócrita e tentar disfarçar que não tem culpa por isso. E só o ressalto de que essa falsidade moral perigosa está presente em nosso mundo já não seria suficiente para assustar e tornar o longa em um dos melhores filmes de suspense e terror psicológico dos últimos anos? Sim, com certeza.
    Roger M.
    Roger M.

    7 seguidores 32 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 31 de janeiro de 2018
    “Ah Ta”!
    Mediano!!! Não achei essa coisa toda que disseram não! Mas fazer o né... gosto é igual a ...
    Leonardo L.
    Leonardo L.

    2 seguidores 16 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 22 de junho de 2017
    recomendo muito esse filme, não é mais um filme clichê de um casa mal assombrada, é algo bem próximo da realidade de um conto americano, super recomendo !!!
    Boaventura
    Boaventura

    5 seguidores 10 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 30 de maio de 2017
    Assisti ontem o filme e confesso que pelas criticas ñ criei muitas expectativas, mas no decorrer do filme que esquenta,começa a te prender, desde o momento que o casal ao visitar os pais na menina atropelam um cervo, é muita coisa doida, toda hora o Cris falava "Que Porra é essa", tu fica numa curiosidade da porra pra ver o desfecho do filme, fora o amigo dele que trabalha de segurança de aeroporto, que muito engraçado diga-se de passagem, resumindo: O filme é uma mistura de suspense, comédia e discriminação!! MUITO BOM
    Bruno A.
    Bruno A.

    2 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 20 de maio de 2017
    Vi o filme em 19/05. O filme é bom. É excelente? Não. É surpreendente? Nem tanto. É um tanto quanto previsível na verdade. Mas é um bom filme. Há alguns poucos sustos leves e uma resolução muito rápida da trama do meio para o final. Quanto à questão racial, não fica bem evidente o que se pretendeu abordar. Meu conselho: se for assistir, não tenha altas expectativas. Verás um bom filme, mas nada de excepcional.
    Roger I.
    Roger I.

    4 seguidores 39 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 22 de maio de 2017
    Corra! Pensei que era de terror. Mas não. É um suspense, ficção, comédia ou outra coisa. Nada de novo no enredo. Muitas falhas na montagem. Atores sem carisma. História cheia de furos. Qualidade do som muito boa. Cine Jaragua, sala 2 em Indaiatuba, melhor que muitos cinemas que anunciam som em macro ex etc.. Não Corra pro cinema. Vai devagar que da pra assistir tranquilo, pegue em dia de promoção. A dor no bolso é menor.
    Quer ver mais críticas?
    • As últimas críticas do AdoroCinema
    • Melhores filmes
    • Melhores filmes de acordo a imprensa
    Back to Top