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    Sobrenatural: A Origem e Magic Mike XXL são as maiores estreias da semana

    Jogada de Mestre, suspense policial com Anthony Hopkins, e Adeus à Linguagem, filme 3D de Jean-Luc Godard, também são destaques.

    Sobrenatural: A Origem é a maior estreia da semana. Ambientado antes dos eventos de Sobrenatural (2010) e Sobrenatural: Capítulo 2 (2013), o terror mostra como a especialista em fenômenos paranormais Elise Rainier (Lin Shaye) começa a usar suas habilidades para ajudar uma adolescente (Stefanie Scott) que é atormentada por forças demoníacas. James Wan, diretor dos dois filmes anteriores, passou o cargo para Leigh Whannell (também roteirista) e agora assina apenas a produção do longa. Sobrenatural: A Origem abre em 362 salas, de acordo com informações do site Filme B.

    Se a principal estreia da semana é um prelúdio, a segunda maior estreia é uma sequência. Magic Mike XXL traz Channing Tatum de volta ao papel do stripper Mike "Magic Mike" Martingano nesta comédia dramática/road movie. Na trama, o protagonista se reúne mais uma vez com seus colegas de palco para cair na estrada em uma viagem até uma conveção de striptease. A direção da sequência é de Gregory Jacobs, parceiro de Steven Soderbergh (responsável pela direção do primeiro filme) na produção de Treze Homens e um Novo SegredoTerapia de Risco e Che. Sem Matthew McConaughey, o elenco conta com Matt BomerJoe Manganiello e Amber Heard. Estreia em 196 salas.

    Baseado em fatos reais, o drama policial Jogada de Mestre traz Anthony Hopkins no papel do milionário holandês Freddy Heineken, neto do fundador das cervejas Heineken que trabalhou na empresa entre 1941 e 1989. A trama se passa no ano de 1983, quando Freddy e seu motorista foram sequestrados. O longa mostra a preparação, execução e derrocada dos criminosos, interpretados por Jim Sturgess, Sam Worthington e Ryan Kwanten. Com direção de Daniel Alfredson (de A Menina Que Brincava Com Fogo e A Rainha do Castelo de Ar), o filme abre em 70 salas.

    Responsável por clássicos da Nouvelle Vague como Acossado (1960) e O Demônio das Onze Horas (1965), Jean-Luc Godard precisou se tornar um octagenário para decidir realizar um filme em 3D. O resultado é Adeus à Linguagem, que chega aos cinemas hoje. Vencedor do prêmio do júri (em conjunto com Mommy) do Festival de Cannes 2014, o filme explora novos usos para o popular formato ao narrar a história do relacionamento de uma mulher casada com um homem solteiro sob o ponto de vista do cachorro que vive na casa onde eles se encontram. O filme entra em estreia em 22 salas, sendo 14 no formato 3D e oito em 2D.

    Os demais lançamentos são a comédia francesa Beijei uma Garota, sobre um homossexual que está prestes a se casar até que se envolve com uma mulher (estreia em 13 salas); a comédia americana  D.U.F.F. sobre uma adolescente (Mae Whitman) lutando contra o estereótipo a qual foi resumida na escola (estreia em nove salas); o drama brasileiro-uruguaio Dromedário no Asfalto, que traz a jornada de auto-conhecimento de um homem atrás de seu pai (estreia em cinco salas); o documentário Tudo por Amor ao Cinema, sobre a vida do estudioso do campo do cinema Cosme Alves Netto (estreia em cinco salas); e Ato, Atalho e Vento, filme experimental de Marcello Masagao (estreia em duas salas).

    Para informações sobre os horários das sessões, acesse nosso guia de programação.

    Confira abaixo os trailerscríticas e a opinião da imprensa:

    Sobrenatural: A Origem: "Sem a presença de James Wan e de atores como Patrick WilsonRose Byrne e Barbara Hershey, o filme sofre bastante e não consegue decolar. Os dois originais já estavam bem longe de serem clássicos do suspense, mas eram bem superiores a este aqui." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.

    Magic Mike XXL: Leia a opinião da imprensa.

    Jogada de Mestre: "Dirigido por Daniel Alfredson, das decepcionantes sequências da trilogia sueca Millennium, Jogada de Mestreé acima de tudo um filme frouxo, já que a história de sustentação ao tal sequestro é mal amarrada." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.

    Adeus à Linguagem: "Apesar de todas as dificuldades inerentes a um trabalho deste perfil, Adeus à Linguagem merece atenção pela beleza de certas imagens, muito mais pela forma com a qual foram retratadas. Trata-se de um filme tecnicamente interessante, especialmente para aqueles que se interessam por linguagem cinematográfica, cuja proposta é também facilitada pelo fato de ter apenas 70 minutos." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.

    Beijei Uma Garota: "...é um filme interessante pela inversão apresentada pelo roteiro ao colocar um homossexual convicto tentado por uma mulher e as implicações existenciais, amorosas e até sociais que isto representa. Por outro lado, derrapa feio ao investir tão forte no estereótipo e no preconceito como meio de fazer piada. Investir mais no lado comédia romântica seria bem mais interessante, até porque a história apresenta potencial neste sentido." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.

    D.U.F.F.: "...representa uma experiência um pouco acima da média no que diz respeito à representação do famoso cenário escolar americano, com seus armários metálicos, seus bailes de formatura e suas práticas diárias de (cyber)bullying. O discurso é saudavelmente progressista, embora seja explicado de maneira óbvia e redundante pela narração. Sobram as boas intenções e uma interessante percepção de si próprio, mas falta ambição social e cinematográfica à crítica em meio-tom." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.

    Dromedário no Asfalto: Leia a opinião da imprensa.

    Tudo Por Amor ao Cinema: "...parece blindado contra eventuais comentários negativos – afinal, pareceria uma agressão destacar pontos ruins em uma obra amorosa, sobre profissões frágeis (críticos, historiadores, arquivistas) em situações frágeis (precariedade financeira, ditadura militar). O filme possui as melhores intenções, e mune-se de discussões muito boas sobre as dificuldades estruturais encontradas pela exibição de filmes no Brasil. No entanto, em sua escolha de priorizar a cinefilia (de Cosme e do próprio Michiles) ao invés das ideias de Cosme, o filme acaba por instrumentalizar seu objeto de estudo, transformando-o em simples exemplo de amor à arte." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.

    Ato, Atalho e Vento:

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