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    Sobrenatural: A Origem
    Críticas AdoroCinema
    2,0
    Fraco
    Sobrenatural: A Origem

    Início do fim

    por Lucas Salgado

    Terceiro longa da franquia, Sobrenatural: A Origem se passa anos antes do retratado em SobrenaturalSobrenatural: Capítulo 2. Como o próprio título já entrega, há uma ligação entre as histórias, como citação a personagens e situações, mas a verdade é que estamos diante de uma nova história, independente daquela vivida pela família Lambert. O título original não traz o termo "origem", destacando apenas ser o capítulo três. Faz mais sentido, afinal o que vemos em cena está longe de ser a origem de tudo. Se quiserem, os roteiristas podem continuar voltando no tempo.

    Sem a presença de James Wan e de atores como Patrick Wilson, Rose Byrne e Barbara Hershey, o filme sofre bastante e não consegue decolar. Os dois originais já estavam bem longe de serem clássicos do suspense, mas eram bem superiores a este aqui. Diretor do ótimo Invocação do Mal, Wan tem um bom domínio do gênero do horror e do suspense. Ele já provou, em alguns momentos, ser capaz de superar roteiros mais falhos através de uma boa construção de um clima de completa tensão.

    Infelizmente, isso não acontece com Leigh Whannell, roteirista de Jogos Mortais que faz sua estreia na direção. Temos uns dois bons sustos e mais nada. Todo resto é previsível e desinteressante.

    Quinn (Stefanie Scott) é uma jovem que sonha em ser atriz. Ela vive com o pai (Dermot Mulroney) e o irmão mais novo e, ainda jovem, é obrigado a cuidar do garoto, uma vez que sua mãe faleceu. Ela sonha em estudar teatro e brilhar nos palcos. E sente uma saudade enorme da mãe. Determinado dia, ela procura uma médium para tentar falar com a mãe, mas acaba recebendo a "visita" de uma outra entidade. A partir daí, os dias da garota são atormentados e o pai começa a tentar entender o que está acontecendo.

    Os fãs dos primeiros filmes vão gostar de ver alguns personagens repetidos. Além de Elise (Lin Shaye), vemos Tucker (Angus Sampson), Specs (Whannell) e Carl (Steve Coulter) em cena. Wan faz uma participação especial como diretor teatral. 

    Conhecido por filmes como O Casamento do Meu Melhor AmigoMuito Bem Acompanhada, Mulroney entrega a mesma performance caricata de sempre. Não compromete, mas também não faz nada além do necessário. Já Stefanie Scott até se esforça, mas o roteiro acaba obrigando ela a passar a maior parte do tempo parada e sem ter muito o que fazer.

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