Média
4,4
1379 notas
Você assistiu 1917 ?
5,0
Enviada em 19 de março de 2025
Tentei assistir esse filme algumas vezes, mas acredito que nunca tinha parado com vontade de realmente aprecia-lo. Porém, finalmente dei uma chance para assisti-lo, por causa dos comentários e me surpreendi.
O filme é sim tudo o que falam, fotografia, efeitos visuais e som impecáveis…
4,0
Enviada em 14 de março de 2025
Sinopse:
Na Primeira Guerra Mundial, dois soldados britânicos recebem ordens aparentemente impossíveis de cumprir. Em uma corrida contra o tempo, eles precisam atravessar o território inimigo e entregar uma mensagem que pode salvar 1.600 de seus companheiros.

Crítica:
"1917", dirigido por Sam Mendes, redefine o gênero de filme de guerra com uma narrativa centrada na urgência e na fragilidade humana. O enredo acompanha dois jovens soldados britânicos, Schofield e Blake, em uma missão crítica: atravessar território inimigo em tempo limitado. Essa premissa simples transforma-se em uma experiência visceral, onde a tensão é palpável.

Mendes utiliza o formato de "plano-sequência" para criar uma narrativa fluida e imersiva, colocando o espectador na pele dos protagonistas. Cada movimento, batalha e silêncio se tornam significativos, permitindo uma conexão emocional profunda. George MacKay e Dean-Charles Chapman oferecem performances excepcionais, retratando autenticidade e vulnerabilidade.

A cinematografia de Roger Deakins contribui enormemente para a atmosfera do filme. A iluminação e a composição visual criam uma estética bela e perturbadora, refletindo a brutalidade da guerra e a fragilidade da vida. A trilha sonora, sutil mas impactante, intensifica a experiência, envolvendo o espectador neste mundo devastado.

Além de sua grandiosidade técnica, "1917" faz importantes comentários sobre camaradagem e sacrifício. Os laços entre os soldados ressaltam a humanidade em meio à desolação, mostrando que, apesar do horror, a esperança e a solidariedade prevalecem.

Em resumo, "1917" não é apenas um filme sobre a Primeira Guerra Mundial; é uma experiência cinematográfica que ressoa no coração do público. Sam Mendes oferece não apenas um olhar sobre a guerra, mas uma reflexão sobre coragem, perseverança e a essência da condição humana.
anônimo
Um visitante
4,5
Enviada em 29 de janeiro de 2025
O filme 1917, dirigido por Sam Mendes, é uma das obras cinematográficas mais impressionantes da última década dentro do gênero de guerra. A produção se destaca pelo seu estilo inovador de filmagem, com a impressão de ser um plano-sequência contínuo, o que aumenta a imersão do espectador na brutalidade e na tensão da Primeira Guerra Mundial. A narrativa de 1917 é relativamente simples, mas sua execução a torna extraordinária. O filme acompanha dois jovens soldados britânicos, Blake e Schofield, que recebem a missão de atravessar território inimigo para entregar uma mensagem crucial que pode salvar 1.600 vidas, incluindo a do irmão de Blake. A estrutura da trama, que se desenrola em tempo real, contribui para uma experiência angustiante e visceral.

O roteiro evita os convencionalismos dos filmes de guerra mais tradicionais, como sequências de batalhas prolongadas ou grandes discursos patrióticos. Em vez disso, 1917 se concentra na jornada pessoal e nas provações dos protagonistas, destacando o horror da guerra através da tensão psicológica e dos desafios físicos que enfrentam. A simplicidade da história, no entanto, pode ser vista como uma fraqueza por alguns espectadores, pois carece de subtramas mais complexas ou desenvolvimentos narrativos profundos.

George MacKay e Dean-Charles Chapman carregam o filme quase que inteiramente sozinhos, o que exige um nível excepcional de entrega e comprometimento. MacKay, em particular, tem um desempenho notável ao retratar a exaustão, o desespero e a resiliência de Schofield. Seu olhar perdido e sua postura abatida, que se intensificam ao longo do filme, transmitem o peso da guerra de maneira autêntica e comovente.

Chapman, apesar de ter menos tempo de tela, também convence como Blake, exibindo uma ingenuidade e um senso de urgência emocional que tornam sua jornada ainda mais trágica. As pequenas participações de atores como Benedict Cumberbatch, Colin Firth e Mark Strong adicionam uma camada de credibilidade ao filme, mas são meramente pontuais e servem mais para reforçar a sensação de que Schofield está constantemente cruzando o caminho de figuras de autoridade.

A trilha sonora de Thomas Newman é outro elemento crucial na construção da atmosfera de 1917. Ao contrário de trilhas grandiosas que muitas vezes dominam os filmes de guerra, a música aqui é sutil e cuidadosamente inserida para maximizar o impacto emocional das cenas. Os momentos de silêncio são tão poderosos quanto as passagens sonoras, pois permitem que os ruídos ambientes da guerra—explosões distantes, passos apressados, respiração ofegante—sejam sentidos com intensidade.

Destaque para a faixa "The Night Window", que acompanha um dos momentos mais belos e melancólicos do filme, quando Schofield atravessa a cidade em ruínas iluminada por sinalizadores. A música cria um contraste entre a beleza visual da cena e o perigo iminente, evidenciando o impacto emocional que a guerra causa nos indivíduos.

A cinematografia de Roger Deakins é, sem dúvida, o grande trunfo de 1917. O filme foi concebido para parecer um plano-sequência contínuo, o que exige um grau excepcional de planejamento, coordenação e execução. Embora cortes invisíveis tenham sido usados para unir diferentes tomadas, a fluidez da câmera dá a impressão de que tudo acontece em tempo real, mergulhando o espectador na jornada angustiante dos personagens.

A movimentação da câmera é hipnotizante, variando entre planos fechados claustrofóbicos nas trincheiras e vastas panorâmicas dos campos de batalha devastados. As transições são incrivelmente suaves, tornando a experiência cinematográfica ainda mais imersiva. A cena do rio e a sequência da cidade em chamas são exemplos primorosos da maestria de Deakins, combinando iluminação magistral e uma coreografia impecável dos personagens e da câmera.

O roteiro, coescrito por Sam Mendes e Krysty Wilson-Cairns, é eficiente e focado, priorizando a jornada física e emocional dos protagonistas. No entanto, algumas escolhas narrativas foram criticadas, especialmente no que diz respeito à precisão histórica.

O filme opta por um realismo estilizado, sacrificando detalhes históricos para maximizar o impacto cinematográfico. Por exemplo, a ideia de dois soldados cruzando sozinhos o território inimigo para entregar uma mensagem crucial foi considerada improvável por historiadores militares, que apontam que uma missão desse porte provavelmente envolveria mais homens e apoio tático. Além disso, a inclusão de um soldado indiano no regimento britânico sem uma explicação adequada também gerou debates sobre autenticidade histórica.

Mesmo assim, a abordagem do roteiro permite que a narrativa flua sem distrações desnecessárias, criando uma experiência cinematográfica mais sensorial do que expositiva.

O final de 1917 é profundamente simbólico e anticlimático no melhor sentido da palavra. Após finalmente entregar a mensagem e impedir o ataque, Schofield encontra Joseph Blake e informa sobre a morte de seu irmão. O momento é contido e sem exageros melodramáticos, reforçando a ideia de que, na guerra, sacrifícios individuais muitas vezes passam despercebidos em meio ao caos e à brutalidade do conflito.

A última cena, com Schofield sentando-se sob uma árvore e revelando uma foto de sua família, traz um raro momento de introspecção e descanso, sugerindo que sua jornada não foi apenas física, mas também emocional e psicológica. O desfecho é coerente com o tom do filme, evitando grandes discursos e enfatizando o impacto humano da guerra.

1917 não é apenas um filme de guerra; é uma experiência cinematográfica visceral e imersiva que redefine a maneira como esse gênero pode ser explorado. A combinação de uma cinematografia inovadora, atuações envolventes, uma trilha sonora impactante e uma narrativa simples, mas eficaz, fazem dele uma obra-prima do cinema moderno.

Apesar de algumas críticas quanto à precisão histórica e à simplicidade do roteiro, o filme cumpre sua proposta de transportar o espectador para o horror das trincheiras da Primeira Guerra Mundial. Mais do que um espetáculo visual, 1917 é um lembrete poderoso dos sacrifícios e do sofrimento humano que marcaram um dos conflitos mais devastadores da história.
4,0
Enviada em 11 de novembro de 2024
filme muito bom demaaaaaaaaaaais, com uma edição mais que excelente uma obra de arte .dirigido por Sam Mendes que dirigiu 007 operação skyfall
5,0
Enviada em 6 de novembro de 2024
A história é simples e se desenvolve sem tramas paralelas ou desnecessárias. O filme foi gravado em planos sequência, com pouquíssimos cortes, o que aumenta a experiência de imersão do expectador nos eventos que se dão.
5,0
Enviada em 15 de outubro de 2024
É impossível não reconhecer a excelência trabalhada nos efeitos visuais, de som e de arte nesse filme. Não foi atoa que venceu o oscar de 2020 nas categorias: melhor efeitos visuais e melhor fotografia. A ideia da câmera ser praticamente subjetiva, diminui a necessidade de cortes de filmagem e dar ao telespectador a experiência única de acompanhar as história (por meio de cenas de puro suspense) sem interrupções. Para além disso, o filme conta com a direção e roteiro de Sam Mendes que também chegou a ser indicado ao oscar de melhor direção e também de roteiro, mas acabou não levando. É preciso dizer que o filme chegou a ser indicado como melhor filme, mas acabou não levando. A história parece ser bastante simples: dois soldados britânicos são escolhidos para levar uma mensagem para um outro batalhão, com ordens para suspender o ataque aos alemães. Para isso, devem atravessar território inimigo e como isso, trata-se de uma missão praticamente suicida. A motivação é de além de salvar 1.600 vidas, entre elas está um tenente que é irmão de uns dos soldados que levará a mensagem. O filme não esconde que se espelhou em games para construir suas histórias e cenas épicas de combates, porém ao contrário do que se pensa em que os games ocorre a fetichização pela violência, no filme ocorre o contrário, ambos os soldados procuram valorizar o máximo que pode a vida humana, mesmo sendo inimigos. A escolha por retratar a 1º guerra mundial, não é fácil, pois não existe grandes figurões, grandes vilões ou heróis como a segunda grande guerra.
5,0
Enviada em 11 de outubro de 2024
Gosto muito de filmes com temáticas sobre a Primeira e Segunda Guerra mundiais e fico encantada quando encontro um filme com uma atuação, roteiro, cenários tão bem pensados!
4,5
Enviada em 2 de setembro de 2024
Filme muito foda

vc sente aflição e até aventura em meio ao tiroteio e desastre. Sem contar as cenas sem corte, onde vc se sente ali com o personagem em meio á toda guerra. Isso faz a atuação dos atores serem melhores ainda. Melhor detalhe do filme

Filme muito simples, mas não é pq é simples que não vai ser bem feito, muito pelo contrário. Um dos melhores filmes de guerra

Nota 9
5,0
Enviada em 1 de agosto de 2024
Filme que nos transporta ao fronte. O posicionamento das câmeras nas cenas nos remetem aos locais onde aconteceram as batalhas. O enredo é comovente e nos deixa envolvido com a história do filme, desde o início até o fim.
5,0
Enviada em 19 de julho de 2024
Que filme maravilhoso ! Uma obra prima,muito bem feito ! Não tem muitas cenas de confronto,mas te prende do início ao fim.
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