Um filme simples e comovente sobre o cotidiano de muitas patroas e empregadas em São Paulo, abordando de forma bem elegante a inversão de valores, os patrões não tem tempo para os filhos e os empregados tem morar no emprego para criar os filhos longe de si. Então os filhos dos patrões tornam-se filhos de criação dos empregados e os filhos dos empregados nem conhecem os pais que precisam trabalhar de forma quase escrava para criá-los. O filme trata do assunto de forma muito delicada com todo o talento, delicadeza e experiência da atriz Regina Casé. Para ver e pensar muito no assunto e rever os VALORES perdidos nos dias tão corridos de hoje. Vale a pena assistir e refletir sobre isso...
Filme cru. passa a realidade vivida por milhares de pessoas. forte... comodismo versus atitude... várias situações fortes analisadas e mostradas em universos micro. Grande atuação de Regina Case
Belíssima atuação de Regina Casé, lembra Montenegro em Central do Brasil, quanto ao filme toca em vários assuntos criticando a sociedade, pena que exageram na quantidade e acaba não explorando direito todos, mesmo assim é um grande filme.
Filmaço 100% família, o qual demonstra um relação distante, digamos até que meio omissa de pai e filho, mãe e filho, além de mãe e filha. Outras pessoas fazendo o papel de pai e mãe, porém com os pais ainda vivos, mas as coisas funcionando, mesmo que possa ser visto como distorcido para alguns.
Além de tudo vemos uma forte relação de empregado e patrão, com uma espécie de devoção, algo muito mais difícil hoje em dia, pois vivemos numa sociedade do descolamento, ninguém mais se apega a nada, tudo é efêmero, o presente praticamente não existe mais, ninguém se importa, só olha-se para o passado e pensa-se no futuro.
Confiram esta obra-prima do cinema nacional que deveria estar entre as finalistas do Oscar 2016. Injustiça. :(
O filme conta a trajetória de Val (Regina Case) empregada doméstica que deu uma aula de interpretação diga-se de passagem. Tudo muda com a chegada de sua filha Jéssica, (Camila Márdila) ela vem do nordeste pra São Paulo pra prestar vestibular para arquitetura e estuda muito e gabarita a prova ao contrário de Fabinho o filho da patroa que não passa no vestibular gerando uma imensa inveja por conta da patroa que é rica, paga o melhor colégio pro seu filho que lhe causa a maior frustração. Taí um filme nacional limpo, sem putaria e sem excesso de palavrões. Foi uma grata surpresa assistir este grande filme. Bravíssimo!!!
Longe de comédias repetidas,o cinema nacional ainda tem um tempinho para mostrar grandes produções.Faz um bom tempo que não assisto um filme tão bem trabalhado no drama,como foi "Que Horas Ela Volta".Um filme que me fez sentir essa mesma sensação foi "Central do Brasil". Já assisti vários filmes dirigidos pela diretora paulista Anna Muylaert,e posso afirmar que todos mantém o clima dramático sobre os personagens.E aqui,ela aproveita bem Regina Casé.Que vive a empregada doméstica Val.Que há muito tempo trabalha em uma mansão paulista.Cuida de Fabinho,desde que ele era criança,e tratada pelos patrões como se fosse da família.Até então,a vida de todos da casa era uma das mais perfeitas.Até a chegada de Jéssica.A jovem garota desperta muitos sentimentos na casa.Os personagens começam a criar personagens.Barbara se torna a vilã da trama,o marido se torna o bobo ingênuo,e quem fica no fogo cruzado é mesmo Val,que não sabe mais o que fazer. Além de Casé,temos uma ótima apresentação da jovem Camila Márdila,mostra um desempenho excelente em sua primeira aparição em frente as câmeras.E esse se torna um dos filmes mais ambiciosos de Anna,até o momento.
-Filme assistido em 08 de Novembro de 2015 -Nota 7/10
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