Para gravar A Mulher na Janela, Amy Adams enfrentou o maior medo de sua vida; entenda

A Mulher na Janela — nova produção de suspense no catálogo da Netflix — já está sendo considerada como uma das piores deste ano. Estrelado por Amy Adams, o filme fala sobre uma psicóloga que passa os dias confinada em casa por sofrer de agorafobia. Por isso, acaba desenvolvendo uma obsessão por seus vizinhos. Contudo, não demora para que ela presencie um crime brutal enquanto espia os outros apartamentos.

Gary Oldman (O Destino de uma Nação) e Julianne Moore (Hannibal) também estão no elenco. Porém, se a recepção do longa está sendo ruim, a experiência nos bastidores foi ainda pior para Adams. Em entrevista recente, a atriz revelou que precisou enfrentar grandes medos para o papel. Confira:

Amy Adams enfrentou ansiedade desesperadora nos bastidores

Para conseguir passar veracidade no papel, Amy Adams precisou entrar em um estado mental de pura ansiedade: “Eu tive que compreender quem ela era antes para ter uma noção de sua perda”, explica. Por isso, a atriz consultou um psicólogo especializado em traumas.

A conversa acabou acionando alguns gatilhos em Adams, que já sofreu bastante com a ansiedade. Taquicardia, respiração ofegante e medo: todos esses sentimentos vieram à tona durante as filmagens enquanto a estrela gravava a obra.

A estrela de Animais Noturnos afirmou que o trabalho com o diretor Joe Wright também foi bastante intenso, já que ele a “obrigou” a abandonar truques de atuação e apenas sentir tudo de verdade. “Eu precisava acreditar em um trauma que não era meu”, disse.

*Atenção, os próximos parágrafos contém spoilers de A Mulher na Janela!

Atriz também encarou o medo de perder a filha

A personagem Anna passa pelo trauma de perder a filha. E para Adams, que também é mãe, isso foi muito assustador: “Tudo o que seu filho passa pesa em você. Então eu entendo por que Anna sente tanta culpa ao ponto de colapsar”, afirma.

Aliás, a atriz revelou que se sente culpada o tempo inteiro como mãe, mas prefere usar o termo responsabilidade para não congelar: “Tento usar palavras que promovam ações, e a culpa não é uma delas. Meu maior medo é perder a minha filha. Eu fiz alguns filmes em que isso acontece e é muito difícil de processar. Por isso, tenho muita empatia pelas mães que sofreram perdas”, conclui.