O filme é bastante denso e com muitas informações e diálogos não tão simples de entender, principalmente para quem assiste e não tem todas as informações e dos acontecimentos. No entanto, é um filme bem elaborado, com 3h de duração, que acaba tornando um pouco cansativo, mas o resumo da obra é de que é muito bom!
Em 1926, em Cambridge, o estudante J. Robert Oppenheimer (Murphy), frustrado com seu superior, que lhe ordena ficar no laboratório, quando o aluno é que lhe alertara sobre a palestra do célebre Niels Bohr (Branagh), envenena a maçã que se encontra sobre a mesa do professor e quase vem a ser comida justamente por Bohr. Ao retornar aos Estados Unidos, encontra sua futura esposa, Kitty (Blunt), e continua uma relação extraconjugal com a instável Jean Tatlock (Pugh), membro do Partido Comunista.
mais em: https://magiadoreal.blogspot.com/2024/04/filme-do-dia-oppenheimer-2023.html
Baseado no premiado livro American Prometheus: The Triumph and Tragedy of J. Robert Oppenheimer, o filme nos leva para a vida do cientista norte-americano que carregou o título (e o fardo) de “pai da bomba atômica”. O físico foi diretor do laboratório de testes de Los Alamos durante o Projeto Manhattan com a missão nefasta de construir as primeiras bombas atômicas.Imperdível.
Imagina voce ir assistir velozes e furiosos, e no final a trama é sobre a vida pessoal do mecanico, 95% dialogos e 5% de corridas. É este o sentimento. Um filme que todo mundo foi pra ver sobre a bomba, guerra, etc...e foi induzido a uma sala de dialogos interminaveis sobre politica e pouco nexo....um arrependimento de ter ido ao cinema. Alguém sabe onde pega reembolso das 03 horas?
Uma grande impostura. No aspecto linguagem cinematográfica, o filme é um lixo, vomitando diálogos e cenas de anos diversos em velocidade de videogame, pressupondo que o espectador médio já saiba previamente minúcias sobre numerosos cientistas e personalidades da época e a especialidade de cada. Abordagem rasa dos relacionamentos e visível intenção de endeusar o protagonista, num misto de superhomem e dom quixote (com minúsculas mesmo). Hollywood, como se sabe, tem objetivos que justificam isso. Por isso, é um dos favoritos do Oscar.
Oppenheimer é uma obra completa, sem falhas em nenhum aspecto, representando a quintessência do cinema em termos técnicos. Christopher Nolan solidifica seu nome entre os grandes cineastas de todos os tempos, demonstrando sua maestria na direção deste filme. O roteiro é envolvente e conclui de forma abrangente, a trilha sonora complementa magistralmente as cenas e as atuações, enquanto a fotografia é verdadeiramente espetacular.
Em certos momentos, tive a sensação de estar assistindo a dois filmes simultaneamente: um abordando a criação da bomba e outro focado em uma investigação intensa contra Oppenheimer. Surpreendentemente, as três horas de duração passaram despercebidas.
Oppenheimer é denso, apresentando diálogos extensos e minuciosos. As cenas são tão bem elaboradas que causam apreensão no espectador. Nolan consegue explicar até mesmo o funcionamento de uma bomba atômica para um público leigo. O filme é um deleite visual, uma cinebiografia exuberante e até mesmo instrutiva.
Cillian Murphy entrega a atuação de sua vida, finalmente assumindo o protagonismo em um grande filme e carregando-o com facilidade.
Um filme com aquela trilha sonora barulhenta e insuportável das séries. Plena de "tuiiiins" e "toooons". Parece proposital para destacar o absoluto silêncio da cena onde ocorre a explosão da bomba. Não se resume à biografia do Físico nem à da bomba. É uma discussão da complexidade do ser humano, seus impasses e atitudes tomadas, nem sempre alicerçadas em objetivos dignos de elogios. Uma pena que uma figura fantástica como Richard Feynman, que poderia enriquecer o aspecto fílmico com sua veia humorística, além da genialidade que o levou ao Nobel, tenha sido relegado a uma única cena descartável. Embora essa cena deixe bem claro o quanto o poder de destruição do artefato era ignorado pelos que o idealizaram.
É o tipo de filme que te faz reagir, pressionar a cadeira, não ficar na zona de conforto. O mesmo se pode dizer do homem que inspira a narrativa. Mas o melhor do filme é trazer o pior de cada um, principalmente do horroroso período macarthista.
Gostei muito do filme e de como o Nolan conduziu o filme com relação ao filme "O Início do Fim" de 1989. Elenco de peso e grande atuação por parte do Cillian Murphy.
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