Adam Sandler pode não ser o mais rentável de Hollywood, muito se deve a parada no tempo que ele e seus filmes deram, mas é um comediante dos mais hilariantes. Claro que seus clássicos são respeitados e engraçadíssimos: Click, O Paizão, Esposa de Mentirinha. Mas o que falta em Junto e Misturado é o que faltou em Cada um Com a Gêmea que Merece e Gente Grande, o roteiro, a novidade.
A historia se passa boa parte na Africa, onde as mesmas trapalhadas de sempre acontecem, criança caindo de tudo quanto é lugar, gente se afogando, etc. Mas o drama vivido pelas personagens no EUA vale destaque, Sandler é pai viuvo e cuida de 3 meninas, já Barrymore é mae recém divorciada com 2 garotos pestinhas. E ao se cruzarem na Africa o que parece uma grande confusão vira um romance, o que é previsível e clichê de certo modo.
Para não dizer que o filme não tem algo de bom, vale o lembrete à merecida e clara homenagem que Sandler faz a sua companheira Barrymore. Ambos revivendo uma parceria que começou em Afinados no Amor e continuou em Como se Fosse a Primeira Vez e que teve mais um capitulo em que a beleza e a amizade de Drew Barrymore são exploradas. Parabéns ao ator que reconheceu a importancia da atriz em sua carreira e que fez muito de nós rirmos por anos durante a Sessão da Tarde.
Como atores ambos são ótimos e merecem o reconhecimento, mas nesse filme eles pecaram e feio, pela criatividade e pela falta de inovação.