Média
3,3
10094 notas
Você assistiu Esquadrão Suicida ?
2,5
Enviada em 4 de agosto de 2016
Todo o processo de criação de Esquadrão Suicida estava envolto em uma gigantesca expectativa. Elenco afiado, orçamento nas alturas e uma ideia interessante. Um grupo de criminosos da mais baixa estirpe unindo-se para um bem comum, trabalhando para o governo americano, afinal, se cumprirem sua tarefa, 10 anos são abatidos de suas sentenças; e se não cumprirem, são mortos, já que um chip implantado sob a pele contém um explosivo que os mataria num piscar de olhos. Vamos começar pelos pontos positivos. A narrativa é ágil, trilha sonora espetacular (com direito a Queen, Rolling Stones e até mesmo Eminem, entre outros) e, embora o roteiro seja ruim, o elenco é o que faz o filme valer a pena. Will Smith está muito bem como de costume, e seu personagem é tão carismático quanto mortal. Mas claro que quem rouba mesmo a cena (aliás, mais uma vez) é Margot Robbie, com sua Arlequina. É ela que tem as melhores tiradas do roteiro e a personagem mais consistente, além de ser um colírio para os olhos. Sua composição é detalhada e seu carisma inegável. Mais um gol marcado na careira dessa atriz super talentosa. Agora, os demais personagens são porcamente desenvolvidos. Se a grande Viola Davis se esforça pra dar alguma consistência a sua agente Amanda Waller, os demais participantes do tal esquadrão além dos já citados são apáticos e pouquíssimo explorados. É descomunal a falta de enfoque nesses personagens, que são praticamente figurantes em meio ao tempo dedicado ao Pistoleiro e a Arlequina. Mas ainda falando dos personagens, como não falar sobre a maior decepção de todas... o Coringa de Jared Leto. Sou um grande admirador deste ator e cantor, e depois de inúmeras especulações, vemos um Coringa ridiculamente construído. Não há nenhuma densidade, e o personagem aparece tão pouco que nem faz falta. Acredito que a culpa maior nem seja do ator, e sim do roteiro que é muito mal desenvolvido. O filme começa com um fôlego bacana e mantém o interesse na forma como os personagens são apresentados. Porém, da metade pro fim, a história vai se perdendo de tal forma, e os personagens ficam tão sem foco, que beira o amadorismo. Personagens maléficos são transformados em mocinhos boçais e “amiguinhos”. A tal bruxa, que é a poderosíssima vilã, é a personagem mais descompensada do filme. Mais até do que a oriental que mata várias pessoas com uma espada (personagem essa plenamente descartável no contexto do filme). Não fosse essa sucessão de ideias esdrúxulas que fazem o filme desandar completamente da metade ao seu desfecho previsível e insosso, o filme seria ótimo. Mas faltou a David Ayer um controle maior da história que está contando. Uma verdadeira pena pelo desperdício da oportunidade, mas que ainda funciona como entretenimento de massa. Pelos bons momentos da Alerquina e do Pistoleiro, ainda fazem valer a pena a conferida. Contudo, não espere um filmaço, ou senão a decepção será grande.
2,0
Enviada em 18 de fevereiro de 2017
Esse é o famoso caso em que o trailer é mil vezes melhor que o filme. Me lembrou muito Homem de Ferro 3 onde o trailer era maravilhoso, mas o filme uma completa bagunça. O filme não é só uma bagunça, é ruim MESMO!

O roteiro do filme é muito ruim, juntou um bando de desconhecidos que são arrogantes e lá pro meio do filme do nada viram os melhores amigos, só porque estão andando juntos. A Ameaça (Enchantress) era do "grupo", e por motivos próprios se voltou contra Amanda Waller, mas não tem o peso dramático pra se tornar 'A' vilã, só é a vilã do filme mesmo pelo fato de ter um 'imeso poder que destruirá o mundo'.
Com as pesadas críticas de Batman vs Superman, e os sucessos absolutos de Deadpool e Capitão América Guerra Civil, a Warner/DC resolveu mudar o foco de Esquadrão Suicida, pelo trailer você percebia que o filme seria cômico-dramático-sombrio, a melhor combinação, mas aí com essa mudança de direção, o filme virou uma colagem de cenas e uma forçada de barra nas piadas, sem falar na trilha sonora (...0
Eis a trilha sonora, querendo imitar Guardiões da Galáxia (na verdade o Esquadrão é o Guardiões da DC, só que piorado) colocaram uma trilha arrasadora, não vou negar, de Stones á Queen, passando por Eminem e White Stripes, acertaram em cheio, mas só na trilha, porque são inseridos pessimamente no filme, a primeira metade do filme (uns 45 minutos) parece um grande videoclipe que passa MTV, é triste de ver, como editaram mal o filme e como as músicas entram em momentos errados e nada a ver.
Lembrando que o filme teve cenas refilmadas e filmadas depois do término das gravações, o que mostra a bagunça que o filme se tornou.

Sobre os atores, Margot Robbie é o destaque do filme, rouba a cena, tomou pra si a Harleen Quinn, muito melhor do que mostrado nos desenhos dos anos 90 do Batman, ela criou algo próprio e deu graça á Arlequina, imprevisível, desmiolada, louca, atirada e muito...muito perigosa. Parabéns á Margot.

Já Will Smith, não é que a atuação foi ruim, mas o roteiro é tão ridículo que não trouxeram o 'Deadshot' que todos conhecem para as telas, não se decidiram se ele seria vilão ou herói, porque ele alterna entre os dois á todo momento, tudo isso graças á sua filha, aí uma hora o cara é debochado, outra hora ele é sério, outra hora responsável e na outra um mau caráter. Se o filme é de vilões, que seja um e pronto, a ideia não é a gente sentir pena deles, e sim achar eles letais e 'badass' que salvarão o mundo mas merecem estar presos.

Jared Leto, mais um que o roteiro não favoreceu... pra começar, pra que serve o Coringa no filme, só pra dar origem á Harleen? Durante as gravações vimos várias cenas sendo gravadas com o Jared Leto, e inclusive a cena do Batman perseguindo ele e a Arlequina dirigindo a Lamborguini era maior, com o Coringa peitando o Batman e dando até tapa no rosto da Arlequina... estranhamente foi cortada, entre muitas outras cenas dele, a cena em que ele diz "I'm Gonna Hurt you really, really bad' perdeu todo o impacto pois no trailer foi nos vendido como ele torturando alguém inocente ao talvez alguém do time de vilões, mas fez isso na sua amada Harleen, ao meu ver ficou de péssimo gosto.
Mas Leto entrega um bom trabalho, o Coringa dele tem outra proposta, outra pegada, diferente dos já apresentados, o Coringa de Alfonso Romero era cômico, o de Jack Nicholson era letalmente cômico e o de Heath Ledger era o posto, cômicamente letal, dava vazão á existência da figura Batman. Em esquadrão ele é canastrão, insano, impaciente e imprevisível, pra fazer exatamente o casal apaixonado e problemático com a Harleen, que não foi explorado no filme já que a cena mencionada acima foi cortada. ão é o melhor Coringa de todos, nem será lembrado pela história, mas convence dentro do que se propõe.

Os outros personagens, mal aparecem, mas o Capitão Bumerangue é o que se destaca mais entre eles, o Crocodilo coitado fala umas três palavras e só vai pra lá e pra cá. O El Diablo pra mim não convenceu, achei muito ruim toda aquela crise por ter matado á família e não querer mais usar os poderes, na cena do bar (a única cena boa do filme) depois de contar sua história saquei na hora o que iria acontecer com ele no final do filme. Katana é a mesma história do Coringa, foi colocada forçada no roteiro, não serve pra nada.

Enfim... a Warner/DC continua escorregando no seu universo cinematográfico, querendo imitar a Marvel e fazendo filmes de gosto duvidosos, com furos horríveis de roteiro.
Uma pena, eu realmente achava que o filme iria arrebentar a boca do balão.
2,0
Enviada em 8 de agosto de 2016
A Arlequina e o "pistoleiro" rendem algo de bom. Tem uma boa trilha sonora. O filme começa bem mas depois se mostra uma colcha de retalhos. Personagens mal desenvolvidos e a história é totalmente sem pé nem cabeça, até para o universo fantasioso a que se propõe. Jared Leto não ficou bem de coringa (minha opinião).
0,5
Enviada em 22 de junho de 2017
Que filme mais fraco e sem graça!!Eu também estava com uma grande expectativa desse filme e fiquei mais empolgado ainda com os trailers,mas foi uma decepção!!E olha que tinha o Will Smith no elenco,mas nem isso salvou o filme,claro que não foi culpa dele.O Coringa do Jared Leto também não convenceu,e ainda por cima cortaram muitas cenas dele.A melhor coisa do filme foi a Arlequina,essa destinada a roubar a cena desde o começo.A DC ainda não acertou com seus filmes.
2,5
Enviada em 25 de março de 2017
O filme é baseado nos quadrinhos da DC mas é só isso para não ser repetivo deixa muito a desejar devido a potencial que a historia pode apresentar. O ator que representou o coringa tava mais para um boneco do personagem do que o Coringa que estamos acostumados. E a Katana quem é mesmo? Para não dizer que falei só mal do filme a trilha sonora se salvou. Em resumo é mérito.
2,5
Enviada em 12 de agosto de 2016
O melhor do filme é a trilha sonora e o elenco. Agora, que direção é essa?! Que roteiro é esse?! Muita confusão no desenrolar da história, senas sem conexão umas com as outras...sem falar no coringa que mal deu o ar da graça. Faltou!!!
3,0
Enviada em 26 de novembro de 2018
Ainda que ocasionalmente divertido e dono de um visual chamativo, o terceiro filme do Universo Expandido DC sobre a equipe formada por vilões e criminosos da DC Comics procura se distanciar de maniqueísmos a um custo caro de ressalvas narrativas e problemas de edição.
2,5
Enviada em 4 de agosto de 2016
Arlequina muito bem feita e Will Smith arrasando no papel de Pistoleiro. Porém o Coringa está péssimo...virou um gangster gótico e perdeu sua essência. História boa com um roteiro fraco e muitos efeitos especiais exagerados. Faltou mais profundidade aos personagens. Batman faz rápida e discreta paeticipacao...assim como coringa eh um personagem secundário.
1,5
Enviada em 10 de agosto de 2016
Eu devo confessar, primeiramente, que eu estava muito ansiosa para ver este filme e tinha muitas expectativas quando o marketing começou a aparecer, até porque o filme Watchmen (2009) tinha me agradado muito. Porém, este filme não funcionou como deveria. O produto com certeza não era o que tanto prometia.

Alguns pontos dos filmes funcionaram bem, como o figurino e a maquiagem que são ótimos e os efeitos visuais que foram bem feitos, com ressalva para a cena final da personagem Magia, que ficou muito computadorizada e dá uma impressão artificial.

Ainda assim, o roteiro é problemático demais. O primeiro ato já começa muito longo, muitas informações ao mesmo tempo. Ou seja, o filme demora muito tempo para apresentar e juntar os personagens (além do tolerado) e isto prejudicou o tempo do terceiro ato. Sequencias de flashbacks explicativos que também foram introduzidos durante o filme em uma montagem que não contribuiu em nada para a narrativa.

Após o recrutamento de todos, tudo fica mais confuso ainda. De repente, Magia (Delevingne) se rebela para...destruir o mundo? Então, todo mundo interrompe o que estava fazendo inicialmente para derrotá-la.

Em relação aos personagens devo dizer que as histórias de alguns praticamente não foram desenvolvidas, deixando eles no esquecimento. É natural que um ou outro tenha maior destaque, mas não teve um equilíbrio. Magia, por exemplo, merecia ter também um desenvolvimento mais sólido (e mais lógico), até porque ela tem relativa importância no desfecho.

Além disso, apesar do filme tratar sobre “vilões”, essa noção, repetidamente reafirmada no filme, se perde totalmente devido ao sentimentalismo exacerbado. Não há nada de sombrio. Smith demonstra muito do seu lado humano e sua linguagem corporal indica que ele é tudo menos uma pessoa ruim, ou, ainda, Alerquina (= retrato de um machista): apesar de um trabalho competente de Robbie, o roteiro lhe conferiu a personalidade mais submissa de todas, sempre sujeita ao Coringa, sem independência ou caráter próprio (É sério que o sonho da sua vida dela é ser esposa dona de casa em um subúrbio? Sério mesmo?). E tudo isto sem qualquer representação significativa de “maldade” ou de “perversidade”, ou outra coisa de interessante, em relação aos demais personagens (não, nem do Coringa – Jared Leto).

Já a trilha sonora, metade do filme tem músicas aleatórias e diferentes a cada cena. Abruptamente, começa a outra metade do filme só com trilha composta que também não colaborou com a narrativa. É uma sensação de que a música é algo que não faz parte da composição do filme.

Em termos de direção e fotografia, as cenas, além de serem muito rápidas, deixam de provocar qualquer sentimento de urgência, medo, ou perigo iminente no espectador. Por exemplo, a cena quando Waller (Davis) mata sua equipe inteira é vazia e sem qualquer efeito. A cena em que o Pistoleiro (Smith) atira sucessivamente em criaturas estranhas também é desprovida de qualquer emoção ou impacto que um filme com ação deveria provocar.

Por fim, a utilização do 3D, infelizmente, não teve qualquer razão de existir (meramente comercial), quando poderia ser muito bem aproveitado em diversos momentos.

Pois bem. Devo dizer que o filme tinha um potencial enorme, mas o resultado final, infelizmente, deixou muito a desejar.
2,0
Enviada em 5 de março de 2025
Filme que começa legal, de forma empolgante, mas depois do início começa a patinar e acaba despencando em um abismo sem fim. Destaque positivo para as personagens Arlequina e Amanda Waller, que realmente roubam a cena e salvam um pouco o filme. Os outros personagens são razoáveis para ruins. Retornando ao enredo, que começa bem e que vai decepcionando até o final do filme, que é o ápice da decepção. Agora ruim mesmo é o Coringa, a pior coisa do filme, porque em todos os momentos é ruim. Os vilões também são bem questionáveis, assim como os efeitos. Era um filme que tinha um enorme potencial, mas conseguiram estragar.
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