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    Cabíria: Festival brasileiro celebra o protagonismo das mulheres no cinema
    Rafael Felizardo
    Rafael Felizardo
    -Redator | Crítico
    Sonhador desde pequeno e apaixonado por cinema de A a Z, encontrou em David Lynch um modo de sonhar acordado.

    Com início nesta quarta-feira (6/10), a 3ª edição do festival presta uma bonita homenagem à cineasta Lúcia Murat.

    Dando início à sua terceira edição nesta quarta-feira, o Cabíria Festival – Mulheres & Audiovisual apresentará uma seleção de longas e curtas-metragens produzidos especificamente por mulheres, celebrando o protagonismo feminino e a diversidade em frente e por trás das câmeras.

    Com exibições de 6 a 17 de outubro, o evento está sendo realizado de maneira totalmente gratuita e online, dividindo-se entre o Zoom, Youtube, Telecine, Mubi e Videocamp, todos redirecionados diretamente do site principal do festival. No total, serão apresentados 25 filmes (curtas e longas) e 10 microfilmes (até 3 minutos), além de encontros com debates, oficinas, masterclass, painéis e premiações. Um prato cheio para os amantes da sétima arte.

    Além disso, será possível assistir a uma mostra inteira em homenagem à cineasta Lucia Murat, personagem fundamental para a história do cinema brasileiro. Militante incansável e ex-integrante da luta armada contra a ditadura militar no Brasil, Lucia é responsável por uma importante identidade do audiovisual nacional, dirigindo filmes como Que Bom te Ver VivaMaré - Nossa História de AmorA Memória que me ContamEm Três Atos e o mais recente Ana. Sem Título — todos presentes na mostra.

    Confira abaixo os eventos mais esperados da programação do Cabíria Festival:

    Festival do Rio 2017: Lúcia Murat explica como o medo da violência inspirou o thriller Praça Paris (Entrevista Exclusiva)

    DESTAQUES DA PROGRAMAÇÃO DO CABÍRIA FESTIVAL 2021

    Um dos painéis mais aguardados e destaque desta quinta-feira (7/10), “Representatividade real – Ações de impacto para um mercado mais diverso” será responsável por compartilhar as mais diversas experiências e estudar as barreiras existentes no audiovisual, visando a articulação de ações de formação e produção, aliadas à análise da responsabilidade social do setor. O painel é iniciativa das mulheres da Women Make Movies (EUA), Projeto Paradiso e APAN/Todes Play.

    Também na quinta-feira, será possível assistir “Medusa – Estudo de caso de parcerias criativas” e “Gênero Coming of Age - Estudo de caso do filme Casulo”. Em ambos, através da análise de vivências no desenvolvimento dos longas-metragens Medusa e Casulo, serão apresentadas as escolhas autorais e processos de desenvolvimento, atrelados ao desenho de produção criativa e estratégias que vieram a dar vida aos projetos.

    Já no penúltimo dia, 16/10, a recomendação fica com a masterclass “A construção narrativa e a reflexão da imagem”, que abordará a vivência profissional de Nurith Aviv, a primeira cineasta a ser reconhecida como diretora de fotografia pelo Centre National du Cinéma. Nela, será feita uma análise do processo criativo, compartilhado com Agnès Varda, no filme Documentira.

    Encerrando o festival, o debate com a homenageada do evento, Lucia Murat, é um dos grandes destaques do dia 17/10. A conversa terá mediação da documentarista e jornalista Flavia Guerra. Além de colunista da BandNews, ela é uma das responsáveis pela produção do curta O Caminhão do Meu Pai e do documentário Meu Sangue É Vermelho.

    Ana. Sem Título
    Ana. Sem Título
    Data de lançamento 29 de julho de 2021 | 1h 50min
    Criador(es): Lucia Murat
    Com Roberta Estrela D'Alva, Stella Rabelo, Felipe Rocha
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    4,0
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