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    Dia Internacional contra a LGBTfobia: 8 filmes de casais gays e lésbicos com finais felizes
    Nathalia Jesus
    Nathalia Jesus
    -Redatora e crítica
    Especialista quando se trata de filmes que abordam o amor plural, principalmente entre duas mulheres. Com uma lista gigante de recomendações (para todo o tipo de recorte) e produções LGBTQ+ já assistidas, ela considera precioso cada minuto que passou em frente às telas prestigiando tais romances.

    Com produções estreladas por nomes como Rachel McAdams, Rachel Weisz, Lena Headey e Nick Robinson, a lista é perfeita para quem ama potes de ouro no fim do arco-íris.

    No final do arco-íris tem sempre um pote de ouro? A resposta é não! E isso pode ser percebido em uma significativa quantidade de filmes LGBTQ+ cujos finais são os mais tristes e dolorosos possíveis. Embora seja uma tentativa de mostrar o lado mais real do que é fazer parte dessa comunidade que frequentemente sofre (e até mesmo morre) pelo simples fato de existir, muitos espectadores estão cansados de ver sofrimento nas telonas. Até porque nem tudo termina em tragédia sempre, né?

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    Por isso, o AdoroCinema trouxe uma lista de filmes com casais gays e lésbicos com finais felizes para quem deseja fugir de uma triste realidade que nem sequer deveria existir. E fiquem tranquilos, é claro que não vamos dar spoilers sobre os longa-metragens citados abaixo. Nossa missão é apenas sinalizar que é seguro assistir caso queira presenciar uma experiência positiva de relacionamentos LGBTQ+, que visam a aceitação própria dos personagens enquanto parte da comunidade e mostram o processo de desconstrução de suas famílias.

    Imagine Me & You

    Vamos abrir a lista com Imagine Me & You, porque este é um dos filmes mais adoráveis do mundo. Estrelado pela brilhante Lena Headey, a Cersei de Game of Thrones, e pela atriz Piper Perabo, a trama inicia com o casamento de Rachel que, durante a cerimônia, se apaixona à primeira vista por Luce, uma florista que preparou a ornamentação de sua festa. Ao longo do filme, as duas começam a se encontrar por obra do destino e, conforme se aproximam cada vez mais, Rachel começa a questionar o que realmente a faz feliz.

    Com Amor, Simon

    Sim, Com Amor, Simon não podia faltar nesta lista! O filme foi um sucesso em 2018, originou a série Love, Victor no Hulu e tem um final feliz. A produção acompanha o adolescente Simon Spier (Nick Robinson), que passou a vida escondendo sua verdadeira sexualidade e passa a revelar toda a sua essência quando inicia uma conversa por e-mail com um garoto misterioso chamado Blue. Por não saber com quem está falando, o jovem busca por pistas que o levem até o rapaz oculto. Nesta caminhada, ele também tenta encontrar a si mesmo.

    Kyss Mig

    Kyss Mig é um filme sueco que acompanha Mia (Ruth Vega Fernandez) e Frida (Liv Mjönes), duas mulheres com cerca de 30 anos que se vêem pela primeira vez na festa de noivado dos pais. Com os dois prestes a casar, Mia, que não visita o pai há anos, é convencida a participar de uma viagem de férias para unir a nova família, e é nesse momento em que a mulher passa a se conectar com Frida, fazendo com que fortes emoções comecem a se agitar entre elas.

    Delicada Atração

    Delicada Atração é uma bela história de amor ambientada durante o verão em um conjunto habitacional no sudeste de Londres. No filme, Jamie (Glen Berry), um rapaz relativamente impopular que foge da escola para evitar o futebol, mora ao lado de Ste (Scott Neal), um garoto atlético que é frequentemente espancado pelo pai e pelo irmão mais velho. Tal violência une Jamie e Ste quando a mãe do primeiro oferece refúgio ao segundo, fazendo com que os dois convivam juntos quase 24 horas por dia. Em meio a diversas trocas de olhares, que se desenvolvem para conversas sinceras e afetuosas, os dois rapazes se apaixonam.

    Dating Amber

    Lançado em 2020, Dating Amber se passa nos anos 90 e traz dois protagonistas com personalidades bem distintas: Amber (Lola Petticrew) e Eddie (Fionn O’Shea). Enquanto ela é uma adolescente lésbica que não tem medo de ser quem é, ele é um rapaz gay que não se assumiu ainda, devido à pressão familiar e o receio de sofrer — uma preocupação genuína e válida para jovens da comunidade LGBTQ+. Para conseguirem passar pelo ensino médio sem serem incomodados pelas pessoas na escola, Amber e Eddie fingem ser namorados, mas conforme a história se desenrola, eles ajudam um ao outro a encontrar um caminho em que possam mostrar ao mundo suas verdadeiras faces.

    Desobediência

    Mostrando que o amor pode superar diversas dificuldades, Desobediência é protagonizado por Rachel WeiszRachel McAdams e acompanha Ronit, uma mulher que retorna à sua comunidade judaica ortodoxa, após décadas, quando seu pai morre. Sua saída do local se deu devido ao amor que sentia pela amiga de infância, Esti. Quando se reencontram novamente neste triste evento, suas paixões reacendem à medida que exploram os limites da fé e da sexualidade.

    Hoje Eu Quero Voltar Sozinho

    Hoje Eu Quero Voltar Sozinho é um dos filmes de temática LGBT mais marcantes, apesar da simplicidade do enredo. E inclusive, é exatamente isso que procuramos em uma obra sobre casais gays e lésbicos. Romances calmos e clichês sem meios e finais trágicos, como todos deveriam ter o direito de viver. E o melhor de tudo: É um produto brasileiro, daqueles que nos dá certo orgulho de ter sido produzido nacionalmente. O longa conta a história de Leonardo, vivido por Ghilherme Lobo, um adolescente cego em busca de independência. Sua vida cotidiana, o relacionamento com sua melhor amiga, Giovana (Tess Amorim), e a maneira como ele vê o mundo muda completamente com a chegada de Gabriel (Fabio Audi). Os rapazes se apaixonam de forma pura e bonita, sem preconceitos com limitações físicas e sem medo de se entregarem ao novo e desconhecido.

    A Criada

    Park Chan Wook é um dos diretores coreanos mais notáveis do mundo, responsável por clássicos como Old BoyLady Vingança e A Criada, a brilhante história que foi escolhida para fechar a lista. O enredo repleto de reviravoltas se passa na Coreia dos anos 1930, no período de ocupação japonesa, e acompanha a saga de Sookhee (Kim Tae Ri), uma mulher contratada como criada da herdeira Lady Hideko (Kim Min Hee), que vive uma vida isolada em uma grande propriedade rural com seu tio. No entanto, o que a jovem rica não esperava é que Soohkee é uma vigarista, contratada por um falso conde japonês que pretende seduzí-la, roubar sua fortuna e largá-la em um hospício. O plano parece prosseguir de acordo com o planejado até Sookee e Hideko descobrirem alguns sentimentos inesperados entre as duas.

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