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    Liga da Justiça no Cinema Especial: Filme quase foi lançado na década de 2000

    O diretor George Miller, de Mad Max, foi convidado pela Warner Bros. em 2007 para dirigir o filme de super-heróis da DC.

    Liga da Justiça, de 2017, voltou aos holofotes desde que o Snyder Cut foi lançado esse ano no HBO Max e plataformas digitais no Brasil – para quem não sabe, é o corte de quatro horas feito por Zack Snyder, que era o diretor inicialmente no filme da DC. Hoje (20), o filme de 2017 vai ser a atração no Cinema Especial, na Rede Globo.

    Na produção de Liga da Justiça, Zack Snyder deixou a obra depois de uma tragédia em sua vida pessoal, cedendo o comando da produção à Joss Whedon, sonhecido diretor de Os Vingadores (2012). Não é novidade que o longa está cercado por polêmicas que vão desde o elenco até a narrativa.

    Com muitas curiosidades e controvérsias atreladas ao filme, você sabia que ele poderia ter sido lançado na década de 2000? E ainda comandado pelo cineasta George Miller. Saiba mais sobre essa história incrível da produção que nunca saiu do papel.

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    Liga da Justiça quase saiu na década de 2000

    George Miller, cineasta responsável pela icônica franquia Mad Max, quase dirigiu Liga da Justiça em 2007. Em outubro do mesmo ano, ele já havia escolhido até o elenco. Confira como ia ficar a equipe de super-heróis:

    Seria muito interessante, não é mesmo? Contudo, o projeto foi descartado por três motivos: Diferenças criativas, um orçamento de US$ 250 milhões e um péssimo timing. Em 2007, a Warner estava dedicada a divulgar a trilogia Cavaleiro das Trevas, de Christopher Nolan.

    Lançar Liga da Justiça iria confundir o público, que já estava acostumado com o Batman de Christian Bale. Inclusive, o próprio astro se mostrou incomodado com a possibilidade de outro ator interpretar o homem-morcego simultâneamente à ele. George Miller é um dos melhores diretores de todos os tempos e Mad Max: Estrada da Fúria (2015) é considerado um dos melhores filmes dos últimos 20 anos pelo AdoroCinema.

    Em entrevista para a Slash Film, DJ Cotrona falou sobre o projeto de Miller. “A melhor maneira que posso descrever é: a mente de George Miller é tão operística, grande e expansiva que é uma pena que o mundo não tenha conseguido ver o que ele faria com os super-heróis", lamentou o ator.

    "Era alegórico, quase como uma história de deuses gregos. Ele estava fazendo coisas com os personagens Superman e Batman, que nunca foram feitas antes. Assistir Estrada da Fúria e você só pode imaginar o que ele faria com aqueles personagens icônicos. Foi um filme gigante de super-heróis antes de realmente se tornar a norma", revelou sobre o filme que nunca aconteceu.

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    Qual seria a história da Liga da Justiça de George Miller?

    O roteiro do filme de George Miller surgiu na internet alguns anos atrás e mostrava como seria um épico de super-heróis e ação, com escopo gigante semelhante ao seu maior sucesso: Mad Max: Estrada da Fúria. Liga da Justiça: Mortal de Miller apresentaria Maxwell Lord e Talia al Ghul como os principais vilões, com Lord descobrindo a fraqueza de cada herói graças ao Batman.

    Ao descobrir que Lord estava por trás de um ataque ao Caçador de Marte e, posteriormente, ao resto dos membros da Liga da Justiça, a equipe confronta Lord, mas é então atacada pelos cyborgs do vilão. Assim, os heróis lutariam contra os robôs enquanto tentavam proteger os civis próximos. Enquanto isso, Lord controlaria psiquicamente o Superman e forçaria o herói a se voltar contra seus amigos. A Liga eventualmente resgata Superman e derrota Lord, mas exigindo sacrifícios.

    O filme iria começar com uma cena de funeral para um dos membros da Liga da Justiça, mas sua identidade não seria revelada até o final. A ideia era que um dos principais jogadores da Liga se sacrificasse para salvar todos os outros e, ao que parece, essa pessoa era Barry Allen, o Flash interpretado por Adam Brody.

    No final da produção, quando a Liga tem Maxwell Lord encurralado, o vilão revela que se fosse morto, seu dispositivo do juízo final detonaria e mataria todos eles. Para Barry Allen, a única maneira de sair dessa situação era correr tão rápido que ele se fundiu com a Força de Velocidade e levar Lord com ele para o vazio. Como a equipe perderia um membro, o jovem Wally West iria assumir o manto do Flash na Liga da Justiça para as sequências.

    Olhando em retrospecto, muitas ideias do filme de Geroge Miller foram aproveitadas em Liga da Justiça de Joss Whedon e, posteriormente, no Snyder Cut pelo Zack Snyder. Bem legal, não é mesmo?

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