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    10 anos de Game of Thrones: Os 10 melhores episódios da série, segundo o AdoroCinema

    Relembre os grandes momentos da série da HBO, do Casamento Vermelho à Batalha dos Bastardos.

    Há exatamente 10 anos, no mês de abril, Game of Thrones estreava seu primeiro episódio na HBO. E há dois anos, chegava à televisão o último capítulo — final tão aguardado quanto criticado. Durante 8 temporadas, a série inspirada nos livros de George R.R. Martin apresentou personagens amados e bem desenvolvidosbatalhas grandiosas e inesquecíveis, além de gerar muitas brigas pelos famosos e inevitáveis spoilers.

    Mesmo quem tem dificuldade com os muitos nomes de GoT, e confunda as casas dos personagens, certamente já ouviu falar na Mãe dos Dragões Daenerys Targaryen (Emilia Clarke), o sabe-de-nada Jon Snow (Kit Harington) e o excelente Tyrion Lannister (Peter Dinklage). E se você perguntar se vale a pena começar a assistir à série depois de tantos anos, a nossa resposta será: sim! 

    Para mostrar que Game of Thrones é uma das séries mais celebradas de todos os tempos, o AdoroCinema selecionou os 10 melhores episódios da produção da HBO. Confira abaixo a lista em ordem cronológica.

    Baelor (1ª temporada, episódio 9)

    Game of Thrones ficou marcada pela sua imprevisibilidade e ousadia em matar diversos personagens fundamentais para sua narrativa sem o menor pudor. Essa marca registrada teve início logo na primeira temporada da série, durante o nono episódio — intitulado Baelor —, no qual George R.R. Martin e os roteiristas resolveram matar “simplesmente” o principal personagem de Game of Thrones até aquele momento. A morte inesperada foi a de Ned Stark, interpretado por Sean Bean — que era o ator mais famoso da série até então — e tinha papel importante na trama como chefe da Casa Stark e Senhor de Winterfell. Sem dúvidas, representou uma mudança de paradigma na história das séries de TV, e por isso Baelor fica entre os melhores episódios de GoT.

    — Bruno Botelho (Redator | Crítico)

    Blackwater (2ª temporada, episódio 9)

    Esta provavelmente foi a primeira grande batalha que acompanhamos do início ao fim em Game of Thrones. Comparar hoje em dia com outras grandes sequências que vimos no decorrer das outras temporadas, como a Batalha dos Bastardos, chega a ser até covardia, mas em uma lista de melhores episódios da série, é impossível não citá-lo. Em meio a sequências repletas de violência, sangue e muita tensão, nos deparamos ao longo de todo o episódio com o desespero daqueles que não possuem nada a ver com aquela disputa, mas a população se torna vítima do ataque a Porto Real. Tyrion Lannister se consagra como herói, pelo menos para os espectadores, já que na história ele nunca recebeu o reconhecimento que merecia, ao utilizar o fogovivo contra as forças de Stannis Baratheon. No final das contas, Blackwater vai muito além de ser só um episódio de guerra, já que ele expõe os medos mais profundos de vários personagens como Cersei (Lena Headey), Davos (Liam Cunningham) e o Cão de Caça (Rory McCann).

    — Caio Garritano (Redator | Community Manager)

    The Rains of Castamere (3ª temporada, episódio 9)

    Este com toda a certeza é o episódio mais surpreendente de Game of Thrones. Orquestrado pelo ambicioso nortenho Roose Bolton (Michael McElhatton) e pelo velho e vingativo lorde Walder Frey (David Bradley), esse massacre mudou completamente o futuro da série, fazendo com que os fãs ficassem sem perspectiva de quais rumos a produção tomaria dali para a frente. É claro que Robb Stark (Richard Madden), sua mãe (Michelle Fairley) e os outros reinos do norte não queriam só vingar a morte de Ned, a independência daquele povo de Porto Real também já era um tema importante e que estava sendo tratado há algum tempo. Os White Walkers ainda não eram uma ameaça real e Daenerys e seu exército ainda estavam longe de chegarem em Westeros, por isso a disputa entre os Lannister e os Starks era a engrenagem principal que movimentava a série. De um modo geral, The Rains of Castamere — ou Casamento Vermelho como é popularmente conhecido — só veio para reafirmar aquilo que mais chamou a atenção na série desde o seu princípio: não se apegue aos personagens, todos eles cometem erros, e quando você menos espera pode acabar tendo que se despedir deles.

    — Caio Garritano (Redator | Community Manager)

    The Lion and the Rose (4ª temporada, episódio 2)

    Quando falamos dos melhores episódios de Game of Thrones, certamente não podemos deixar de fora um que nos presenteou com a memorável morte do Rei Joffrey (Jack Gleeson). No dia de seu casamento com Margaery (Natalie Dormer), o monarca foi envenenado e morreu nos braços de Cersei, a mãe que o protegia e era conivente com suas piores crueldades. É errado comemorar a morte de uma pessoa, mas a do Joffrey está liberado! Tanto que o episódio The Lion and the Rose foi responsável por reunir amigos em bares e na sala de casa, com bastante bebida e petiscos, e muitos gritos alegres enquanto o sangue escorria do nariz e dos olhos do rei.

    — Nathalia Jesus (Redatora)

    The Laws of Gods and Men (4ª temporada, episódio 6)

    “Eu salvei vocês, salvei a cidade e todas as suas vidas inúteis. Devia ter deixado Stannis matar todos vocês. Desejo confessar, pai. Sou culpado, é isso que quer ouvir? Sou inocente de matar o rei, mas culpado de ser um anão. Tenho sido julgado por isso a minha vida inteira. Eu não o matei, mas bem que eu queria ter matado. Ver seu bastardo cruel morrer me deu mais alívio do que mil putas mentirosas. Queria ser esse monstro que pensam que eu sou. Queria poder matar todos vocês. Daria minha vida para ver todos vocês morrerem envenenados. Mas não darei minha vida pela morte de Joffrey e sei que aqui não terei um julgamento justo. Então vou deixar que os deuses decidam por mim: eu exijo um julgamento por combate.” Esse discurso já resume como o episódio The Laws of Gods and Men (As Leis dos Deuses e dos Homens, na tradução) foi completamente bombástico, onde tivemos o melhor momento de Tyrion Lannister em Game of Thrones. Além disso, a traição de Shae (Sibel Kekilli), testemunhando contra o seu amado, ainda é uma coisa cortante de relembrar, tendo deixado muitos fãs indignados.

    — Raphael Fernandes (Estagiário)

    Hardhome (5ª temporada, episódio 8)

    Hardhome nem sempre é lembrado entre os melhores episódios de Game of Thrones, mas definitivamente cativou o público quando foi exibido pela primeira vez em 2015. Foi a primeira chance que os fãs da série tiveram de ver o Rei da Noite em toda sua magnitude, trucidando milhares de selvagens e os trazendo de volta dos mortos para compor seu exército da morte. O episódio fez um excelente trabalho em expandir o genial universo criado por George R.R. Martin e mostrar aos fãs o tamanho da ameaça que aguardava os moradores de Westeros. A cena final do massacre em Hardhome é de longe um dos momentos mais marcantes de Game of Thrones.

    — Gabriel Magarão (Estagiário)

    Battle of the Bastards (6ª temporada, episódio 9)

    Battle of the Bastards (ou Batalha dos Bastardos, na tradução) é considerado um dos episódios mais inesquecíveis e fascinantes de Game of Thrones por causa de sua grandiosidade — com a, considerada, maior batalha já retratada na história da televisão — e seus momentos marcantes e sufocantes. O episódio se passa no Norte, onde ocorre o tão aguardado confronto entre os exércitos dos bastardos, Jon Snow e Ramsay Bolton (Iwan Rheon), pelo controle de Winterfell. O resultado disso não poderia ser menos épico: cenas de batalhas incríveis, com muito sangue e mortes, conquistas vibrantes e muitas reviravoltas no meio do campo de batalha.

    — Bruno Botelho (Redator | Crítico)

    The Winds of Winter (6ª temporada, episódio 10)

    The Winds of Winter, episódio final da 6ª temporada, leva o nome do livro inédito e aguardado de George R.R. Martin. Não à toa é um dos capítulos mais bem feitos de Game of Thrones, quiçá em séries de TV. Os 30 minutos iniciais já são uma sequência belíssima, porém trágica, de Cersei eliminando todos os seus inimigos políticos de uma vez ao explodir o Septo de Baelor com fogovivo. A cena é coroada pela trilha sonora primorosa de Ramin Djawadi, que envolve e deixa os espectadores sem ar. Ao mesmo tempo, em que o silêncio que se segue é marcado pelo suicídio do rei Tommen, filho de Cersei, algo não previsto por ela. E os "momentos lacração" não param por aí. Brincadeiras à parte, todas as resoluções da temporada são amarradas de forma muito concisa. Arya (Maisie Williams) risca da sua lista o nome de Walder Frey. Já em Winterfell, Jon Snow é coroado Rei, com o apoio da ilustre Lyanna Mormont (Bella Ramsey), e descobrimos através de Bran que ele é secretamente um Targaryen. E, em um prelúdio de seu inesperado fim, Daenerys zarpa para os Sete Reinos com seu exército de Dothraki, Imaculados, Greyjoys, Dorneses, Tyrells, além de Tyrion e seus dragões.

    — Vitória Pratini (Redatora | Crítica)

    The Spoils of War (7ª temporada, episódio 4)

    Quando a série da HBO ultrapassou os eventos dos livros das Crônicas de Gelo e Fogo, os showrunners David Benioff e D.B. Weiss passaram a ouvir o apelo dos fãs em relação ao enredo, gerando eventos que mais pareciam fanservice. Apesar do reencontro da família Stark, do contato entre Jon e Daenerys, e do encontro dos exércitos Dothrakis e Lannisters serem eventos esperados nas páginas, tudo depende de como são apresentados nas telas. The Spoils of War traz um pouco disso tudo, mas tem o mérito de fazer isso de forma bem desenvolvida. Arya finalmente reencontra seus irmãos em Winterfell, mas não parece forçado. Ao mesmo tempo, Tyrion vê novamente seu irmão Jaime — e torce para que ele não seja queimado por um dragão — enquanto os espectadores testemunham um espetáculo visual, com emoção à flor da pele. Conforme a horda Dothraki e o dragão de Dany aniquilam totalmente o exército Lannister, fica evidente o medo nos rostos dos guerreiros experientes Jaime e Bronn. Quando vemos os dois homens enfrentando Khaleesi e Drogon cara a cara, fica impossível de torcer por um lado ou por outro. E assim sabemos que a sequência foi bem feita.

    — Vitória Pratini (Redatora | Crítica)

    The Long Night (8ª temporada, episódio 3)

    The Long Night é o terceiro episódio da oitava e última temporada. Apesar de dividir público e crítica, o capítulo é o grande momento para os fãs de Arya Stark que se mostrou a grande guerreira que almejava ser. Após muito tempo de espera, The Long Night traz a grande Batalha de Winterfell contra o Exército dos Mortos e encerra uma das tramas principais da série. Destaque para a Arya e os dragões de Daenerys no céu, que são o ponto alto desse episódio!

    — Amanda Brandão (Redatora | Apresentadora)

     

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