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    Melhores do AdoroCinema: Conheça os indicados na categoria direção

    Eleja os melhores diretores do Brasil e do mundo — até 16 de dezembro.

    Críticos e veículos do mundo inteiro estão escolhendo os principais filmes e séries do ano, e com o AdoroCinema não é diferente. Todos correndo atrás e fazendo maratona das obras mais elogiadas de 2016 para votar consciente — nós, da editoria do site, e, tenho certeza, vocês também. Afinal, já está rolando o Melhores do AdoroCinema!

    Está aberta a votação para os internautas escolherem o que de melhor foi exibido no Brasil entre janeiro e setembro. Dentre as 21 categorias, já repassamos outras três: Filme Estrangeiro, Série e Filme Nacional. Hoje é dia de lembrar que diretores — do Brasil e do mundo — se destacaram nos últimos meses. Relembre abaixo e não se esqueça de participar. A votação vai até o dia 16 de dezembro.

    Diretor em Filme Brasileiro

    Kleber Mendonça Filho, por Aquarius

    A carreira internacional do filme estrelado por Sonia Braga, bem como suas qualidade e popularidade, já seriam suficientes para alçar KMF à posição de favorito. Mas o cineasta pernambucano também se manifestou de modo bastante polêmico, atraindo certa antipatia ao seu nome. Na direção, que é onde importa, ele provou sua competência e abusou de cinefilia em Aquarius.

    Gabriel Mascaro, por Boi Neon

    Outra cria de Pernambuco, uma jovem promessa que se tornou realidade em poucos anos e filmes, Gabriel Mascaro realizou algo bonito, original, ousado e muito estiloso ao contar a história de um caubói que sonha em se tornar designer de moda. O bom trabalho vem sendo reconhecido mundo afora, seja pelos festivais por que passou ou pela lista de melhores do New York Times, como pelo Prêmio Heterodox do Cinema Eye, que premia as obras que melhor diluem a linha entre ficção e documentário.

    Alceu Valença, por A Luneta do Tempo

    O músico virou diretor! Em sua estreia como cineasta, o cantor e compositor também de Pernambuco realizou um filme raro, enquadrável no gênero nordestern. Estrelado por Irandhir Santos e Hermila Guedes como Lampião e Maria Bonita, o "faroeste brasileiro" foi muito elogiado, agradando até mesmo ao Francisco Russo — confira!

    Aly Muritiba, por Para Minha Amada Morta

    Baiano da cidadezinha de Mairi, Aly Muritiba conta a história de um homem viúvo que descobre ter sido traído pela esposa ao vasculhar fitas VHS de sua amada morta. Segundo o protagonista Fernando Alves Pinto, o trabalho de direção — premiado no Festival de Brasília — é eficiente em mostrar "a relatividade dos sentimentos, das vontades, dos desejos humanos". Bacana!

    Marco Dutra, por O Silêncio do Céu

    Premiado em festivais nacionais e internacionais pelos filmes Trabalhar Cansa e Quando Eu Era Vivo, o cineasta paulistano Marco Dutra desenvolve aqui o que é para muitos o seu melhor trabalho. Segundo Bruno Carmelo, ele atinge "o ápice da fusão de gêneros neste novo filme" , realizando um material "psicologicamente mais complexo" e "claustrofóbico". Massa!

    Diretor em Filme Estrangeiro

    Charlie Kaufman e Duke Johnson, por Anomalisa

    Um dos cineastas norte-americanos mais cultuados das últimas décadas, por filmes como Quero Ser John MalkovichAdaptação. e Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças, Charlie Kaufman estreia como diretor e roteirista de um longa-metragem animado ao lado do novato Duke Johnson — e brilha, conferindo complexidade psicológica e personagens stop-motion, concebendo mais uma obra tocante.

    Todd Haynes, por Carol

    Um olhar sensível, sublime, que capta bem de perto o toque, o olhar, uma paixão entre duas mulheres. Todd Haynes potencializa o talento de Cate Blanchett e Rooney Mara, realizando um trabalho de direção ao mesmo tempo sutil e monumental, que merece ser visto por todos — e votado por muitos. 

    Tim Miller, por Deadpool

    O Mercenário Tagarela esperou quase 10 anos para ganhar o seu longa-metragem. Ao menos, quando isso aconteceu, foi do jeito que devia ser: debochado, desbocado, devasso. Sua originalidade é um marco no subgênero do momento — o filme de super-heróis — e teve no protagonista Ryan Reynolds e no diretor Tim Miller os grandes responsáveis por sua fidelidade aos quadrinhos e seu sucesso. 

    László Nemes, por Filho de Saul

    O cineasta húngaro foi ousado: baseando a câmera na visão de mundo restrita de seu protagonista, realizou o filme com a apertada razão de aspecto de 1.375:1 e fez de Filho de Saul uma experiência claustrofóbica, incômoda, que investe em sons perturbadores do extracampo para evocar no espectador os horrores que não são mostrados em cena. Nem todos gostam (não seria essa a intenção?!), mas a proposta é, inquestionavelmente, bem realizada pelo diretor.

    Adam McKay, por A Grande Aposta

    Conhecido por comédias idiotas com Will Ferrell (O Âncora, Quase Irmãos, Tudo Por Um Furo), Adam McKay estreia na direção de um filme dramático com um grande abacaxi: adaptar de modo compreensível o livro sobre o mercado financeiro de Michael Lewis. Bingo! O ritmo, a fluidez, as atuações, enfim, todos os elementos de A Grande Aposta se articulam em perfeita harmonia, de modo a tornar a trama perfeitamente inteligível mesmo quando você não entende os pesados termos de Wall Street. 

    Miguel Gomes, por As Mil e Uma Noites - Volume 2, O Desolado

    O premiado diretor português trabalha a segunda parte de sua trilogia com habilidade na mescla de crítica social e sarcasmo, eventualmente, em expecial num dos episódios, retomando sua conhecida criatividade em estilo e narrativa. Apesar de não ser um graande filme, trata-se de Miguel Gomes, e isso é muita coisa.

    Quentin Tarantino, por Os Oito Odiados

    Tarantino também é Tarantino, né?! Um dos diretores que melhor filmam em excesso no mundo, o cineasta-cinéfilo brilha na ambientação de seu faroeste na primeira parte, encerra o filme com seu já habitual banho de sangue e desenvolve o longo segundo ato de Os Oito Odiados numa aula de dramaturgia teatral no cinema. Que sua prometida aposentadoria seja postergada por outros oito filmes (pelo menos).

    Alejandro González Iñárritu, por O Regresso

    Bicampeão do prêmio de direção no Oscar (o primeiro foi por Birdman), o cineasta mexicano constrói uma dicotomia interessante entre a selvageria da natureza (brutal, porém linda, pois natural) e do ser humano, tão inexplicável, baseada no que há de pior, como irracionalidade e egoísmo. Tudo representado por lindas imagens, ora contemplativas, ora plenas de energia — e sempre muito poderosas.

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