1944, campo de concentração de Auschwitz, durante a Segunda Guerra Mundial. Saul (Géza Röhrig) é um judeu obrigado a trabalhar para os nazistas, sendo um dos responsáveis em limpar as câmaras de gás após dezenas de outros judeus serem mortos. Em meio à tensão do momento e às dificuldades inerentes desta tarefa, ele reconhece entre os mortos o corpo de seu próprio filho.
Críticas AdoroCinema
4,0
Muito bom
Filho de Saul
O horror da guerra
por Francisco Russo
A Segunda Guerra Mundial já foi vista sob as mais variadas óticas no cinema: dos vencedores, dos vencidos, patriota, política, histórica e, também, dolorosa. Esta é a característica mais marcante de Filho de Saul, filme húngaro dirigido pelo estreante em longas László Nemes, que foi selecionado para a mostra competitiva do Festival de Cannes 2015.
A história é até bem simples: um judeu trabalha em pleno campo de concentração como sonderkommando, ou seja, integra o grupo de judeus designados pelos alemães, e separados dos demais, para carregar os corpos dos prisioneiros e ainda cremá-los, após passarem pelas câmaras de gás. Um dia, ao realizar o árduo trabalho diário, descobre que um garoto sobreviveu... por pouco tempo, já que logo em seguida ele é executado por um oficial alemão. O corpo largado logo é requisitado por Saul, mas o jovem foi enviado para a autópsia. Começa então uma jorna
ANGUSTIANTE, CAUSTROFÓBICO , ATERRORIZANTE. O filme é uma obra prima , quando acaba a sensação é assustadora , a história é inovadora ao abordar os campos de concentração , mostrando um judeu que trabalha limpando as câmaras de gás e a sua luta para enterrar o menino , algo nunca mostrado de maneira tão contundente e forte , há cenas extremamente duras e pesadas , a filmagem é espetacular , com a câmera sempre sob a perspectiva de ...
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Mário Sérgio P.Vitor
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3,5
Enviada em 19 de dezembro de 2017
Só hoje vi O FILHO DE SAUL, filme húngaro que estreou ano passado e que arrebanhou vários prêmios por onde foi exibido. O mais simples que se pode dizer do fragmentado filme é que ele é perturbador. Incomoda, irrita, angustia, provoca o lamento e a pena. Por mais que gostemos de filmes que seguem uma lógica sequência de cenas e fatos, não há como ficar indiferente e maldizer o ousado diretor. Sim, porque a história simples sobre ...
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Marco G.
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4,5
Enviada em 7 de fevereiro de 2016
O favorito ao Oscar de melhor filme estrangeiro. Com um cinema moderno de câmera no ombro em movimento, coloca o espectador dentro de Auchwitz. Sufocante.
Thiago C
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4,0
Enviada em 5 de fevereiro de 2016
O olhar tenso, mas cansado, do sonderkommando vivido por Géza Röhrig. Os planos-sequências com seus segundos planos desfocados, poupando-nos do horror dos campos de concentração, mas não nos impedindo de imaginá-lo. Uma experiência claustrofóbica bem executada enquanto um homem percorre o horroroso cenário de Auschwitz em busca de dignidade. Obrigatório para quem se interessa por produções sobre a Segunda Guerra Mundial.
Durante a produção, o diretor László Nemes, o cineasta Mátyás Erdély e o designer de produção László Rajk se comprometeram a cumprir algumas regras, que incluíam: o filme não pode ficar bonito e nem parecer atraente; năo podemos fazer um filme de terror; fcar com Saul significa não ir além de seu próprio campo de visão, audição ou presença e a câmera é seu companheiro, ficando com ele durante toda a gravação.
Ao natural
As cenas externas foram todas feitas com luz natural.
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