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    Cidades de Papel é a maior estreia da semana

    A animação alemã As Aventuras dos 7 Anões e o drama francês Samba também são destaques.

    Depois do sucesso retumbante de A Culpa é das Estrelas, chega aos cinemas brasileiros o filme de aventura, romance e drama Cidades de Papel, mais recente adaptação cinematográfica de um livro do autor campeão de vendas John Green, que também assina a produção executiva. Com Cara Delevingne e Nat Wolff nos papéis principais, o longa-metragem abre em 630 salas do país.

    Wolff interpreta Quentin, um adolescente que desde a infância é apaixonado por sua vizinha e colega de escola Margo (Delevingne). Depois de passar em branco aos olhos de sua musa durante o ensino médio, Quentin recebe uma visita noturna da garota, que o convida a ajudá-la numa divertida missão de vingança que dura toda uma noite. Depois disso, Margot some do mapa, mas deixa algumas pistas de seu paradeiro para trás, o que motiva Quentin e seus amigos a embarcarem numa jornada para encontrá-la.

    Para o público infantil, o destaque desta quinta-feira é a animação alemã As Aventuras dos 7 Anões. A produção apresenta uma história baseada no conto da Branca de Neve. Na trama, a princesa Rose é amaldiçoada por uma bruxa ao nascer e descobre que está destinada a fazer com que todos em seu reino caiam em um sono profundo caso ela espete seu dedo em um objeto pontiagudo antes de completar 18 anos. Quando isso acontece, sete anões das mais diferentes estaturas tentarão salvar o dia e despertar todos ao seu redor. Abre em 94 salas.

    Exibido no Festival Varilux de Cinema Francês, o drama social Samba traz os mesmos diretores de Intocáveis, filme francês de maior sucesso comercial em todos os temposOmar Sy, estrela do bem sucedido filme, retoma a parceria com os cineastas dando vida a um imigrante senegalês que vive na França de maneira irregular que deseja regularizar sua situação no país europeu. Assim, seu caminho se cruza com o de Alice, interpretada por Charlotte Gainsbourg, uma assistente social que está sofrendo com as condições estressantes de seu trabalho.

    Os demais lançamentos são a cinebiografia Neruda, sobre o premiado poeta chileno Pablo Neruda; o drama alemão Phoenix, sobre uma sobrevivente de um campo de concentração nazista que busca acertar as contas com seu passado; e o drama francês Aliyah, sobre um jovem parisiense judeu que deixa a Europa para trabalhar em Israel.

    Para informações sobre os horários das sessões, acesse nosso guia de programação.

    Confira abaixo os trailerscríticas e a opinião da imprensa:

    Cidades de Papel: "Se distanciando do livro literalmente, a equipe do filme se aproximou do escritor em sua essência. Em uma transposição do texto para a imagem, muito é perdido, isso não é novidade. O que Cidades de Papel mostra é que há ganhos também. Dois dos momentos mais engraçados (uma cena que envolve um sotaque estranho e outra que tem a ver com Pokémon), por exemplo, não foram descritos na obra original." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.

    As Aventuras dos 7 Anões: "Os pequenos, se não estranharem a tecnologia, podem se divertir, afinal a história é bobinha, mas tem boas reviravoltas, sereios rappers (!) e um visual colorido. Mas ao papai e à mamãe talvez seja melhor desengavetar aquele game boy de outrora – e usá-lo sem som e com luz reduzida, por favor." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.

    Samba: "Por mais que seja agradável e traga mensagens de cunho social, a valorização do lado cômico e os clichês inevitáveis que carrega consigo fazem com que o tema central, sobre a imigração, perca relevância. Ainda assim, é importante ressaltar o bom trabalho feito por Omar Sy, especialmente através do olhar tranquilo e até ingênuo, que tão bem caracteriza seu personagem." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.

    Neruda: "Mais interessado em explorar a figura emblemática que foi Neruda do que em dissecá-lo (ou até melhor compreendê-lo), o longa-metragem se contenta em colocá-lo em um pedestal para que possa ser simplesmente reverenciado. A narrativa é entremeada por versos de sua autoria, assim como flashbacks da infância e adolescência mal posicionados no filme como um todo. A trilha sonora maniqueísta e de tom épico, a fotografia e os planos repletos de closes nos atores dão ao longa um ar de produção televisiva de baixa qualidade." Leia a crítica completa.

    Phoenix: Leia a opinião da imprensa.

    Aliyah: "O filme apresenta personagens imprevisíveis, inconsequentes, mais focados na ação do que na reflexão. Ao evitar toda psicologia e delicadeza, o roteiro foge dos clichês do gênero (a redenção pelo amor, a descoberta da fé religiosa, a lamentação da dor histórica do povo judeu) para compor um mosaico socioeconômico potente das classes desfavorecidas e dos povos minoritários na Europa." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.

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