Com alguns momentos divertidos. O auto da compadecida 2 não chega nem que perto da maravilha que é o primeiro filme, mas ainda assim divertir e traz um pouco de nostalgia
O cenário artificial tipo anime tirou todo o encanto do filme, deveriam ter feito como o primeiro em uma cidadezinha do serão cenográfica ou não, também deveriam ter colocado atores diferentes e famosos no papel do diabo e de Deus, colocar o mesmo ator fazendo três papéis foi muito sem graça!!!! Poderiam ter feito um grande filme mas quiseram inventar!
Não esperava um filme como o primeiro, mas confesso que foi muito mais decepcionante do que eu imaginava. A cidade parecia cenário de teatro. A história sem pé nem cabeça, alguns personagens não faziam sentido estar ali. Chicó e João Grillo ainda tinham um pouco da essência do primeiro haja vista o quilate dos atores, porém, faltou piadas e diálogos melhores. O Julgamento foi rápido e muito mal feito, não deveriam ter tirado a Fernanda Montenegro. Não teve um Clímax, o filme apenas entretém por nostalgia e só.
Esse filme chega a ser uma afronta à obra de Ariano. No 1, tudo se passa em uma série de confusões que precisam ser resolvidas de maneira genial por Grilo, não tem nada fora do lugar. Enquanto isso, o 2 é recheado de plots que começam no nada e terminam e lugar nenhum, vide a história da cacimba que Chicó comprou e não deu em nada, a paixão por Clarabóia que não afeta em nada a trama, a chuva "causada" por João no começo do filme, que não muda nada. Além disso, tem também o exagero dos personagens. Eu sei que na obra original, temos caricaturas, porém, na continuação, temos caricaturas das caricaturas, o que satura a atuação e faz o que era pra ser engraçado se tornar constrangedor. Sobre a Taperoá ficcional, digna de produções como "Carrinhos", eu não vou nem comentar pra não descer o nível da conversa.
"O Auto da Compadecida 2" é uma verdadeira decepção, um filme que tenta explorar a nostalgia do público, mas entrega uma experiência arrastada, repetitiva e sem brilho. A continuação de um clássico tão amado como o original deveria ser um marco, mas infelizmente o que recebemos foi um produto preguiçoso e sem qualquer inovação.
A trama não faz sentido e parece costurada às pressas, como se o único objetivo fosse lucrar com a fama do primeiro filme. O humor que antes era genuíno e espirituoso agora soa forçado e datado. João Grilo e Chicó, personagens icônicos, são reduzidos a caricaturas previsíveis, incapazes de despertar o mesmo carisma que os tornaram memoráveis.
Além disso, a produção peca em praticamente todos os aspectos técnicos. Os cenários digitais são toscos e artificiais, mais parecendo uma novela mal produzida do que uma obra cinematográfica. A falta de som direto adiciona uma camada de desconexão com o espectador, tornando impossível se envolver na história. Em diversos momentos, a sensação é de estar assistindo a uma peça amadora, sem o mínimo cuidado com a imersão.
A direção parece perdida, sem saber equilibrar os momentos de drama e comédia, enquanto o roteiro tenta reciclar piadas e situações do original, mas falha miseravelmente. Para piorar, o filme apela para reviravoltas absurdas e clichês baratos que apenas subestimam a inteligência do público.
Se você está pensando em ir ao cinema assistir a este "filme", meu conselho é simples: economize seu dinheiro e invista em algo mais produtivo. "O Auto da Compadecida 2" não só falha em honrar o legado do original, como coloca em risco a memória carinhosa que tantos têm pelo primeiro. Evite a frustração e passe longe dessa bomba disfarçada de cinema."
Não sou de desprezar filmes nacionais, inclusive acho errado quem faz isso... Mas, dessa vez tive que concordar com a maioria. O filme não conseguiu superar, muito menos acompanhar, o de Suassuna. Um dos piores pontos foi o uso excessivo de computação gráfica nos cenários, que fez perder totalmente a magia do filme, diferente daquele primeiro em que as coisas eram naturais. Outro ponto negativo é que tem algumas pontas soltas no filme. E claro, o detalhe principal, esse filme foi custeado com 20 milhões do dinheiro público. Você pagou duas vezes para vê-lo, a primeira com impostos e a segunda com o ingresso do cinema. No mais, achei brilhante as críticas políticas tanto para a esquerda, quanto para a direita, escondidas no filme. Ficaram entre linhas, e quem entendeu... Entendeu. Também foi ótima a crítica sobre os pontos turísticos religiosos, chegando até citar o falecido Padre Cícero. Gostei muito da atuação do Eduardo Sterblitch, me surpreendeu.
Apesar dos diálogos em prosas e versos e do cenário lúdico, a repetição do roteiro deixa sem graça a falta de originalidade na continuação. O clássico primeiro é imbatível. Vemos personagens perdidos e falta de contexto, ficando o destaque todo para a nova versão de Nossa Senhora, por Thais Araújo, magnífica.
O Auto da Compadecida 2 apresenta momentos divertidos e mantém o carisma dos personagens, mas sofre com a repetição de elementos do filme anterior e com um roteiro que deixa a desejar no desenvolvimento dos personagens. A história parece apressada, o que prejudica o impacto de algumas situações cômicas e dramáticas. Talvez em formato de série, com mais tempo para explorar cada arco narrativo, o filme tivesse alcançado um potencial maior. Ainda assim, é uma obra "ok, vale apena contemplar o elenco e sua atuação" que entretém, mas não inova. A trilha sonora é maravilhosa.
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