Média
1,9
737 notas
Você assistiu Coringa: Delírio a Dois ?
2,5
Enviada em 23 de setembro de 2024
Coringa 2: Delírio a Dois, a aguardada sequência do aclamado Coringa de 2019, dirigido por Todd Phillips e estrelado por Joaquin Phoenix e Lady Gaga, apresenta-se como uma experiência cinematográfica ambiciosa. No entanto, esta proposta de expandir o universo do Coringa, afastando-se dos tradicionais quadrinhos, suscita opiniões polarizadas entre críticos e espectadores.

Desde o início, a expectativa era alta, especialmente considerando o impacto emocional e a profundidade psicológica do primeiro filme. Phillips, ao optar por uma narrativa que mistura elementos de musical e drama psicológico, buscou uma abordagem inovadora. Contudo, o resultado é uma experiência que, para muitos, se revela confusa e fragmentada.

A escolha de transformar Coringa 2 em um musical tem suas intenções artísticas, mas também levanta questões sobre a eficácia dessa decisão. A intenção de criar um "drama de sala de aula" que explora a mente dos personagens por meio de canções e sequências oníricas, embora possa parecer ousada, muitas vezes não encontra ressonância no espectador. As inserções musicais, em vez de servir à narrativa, tornam-se um elemento que quebra o ritmo e a fluidez da história. A falta de uma estrutura narrativa coesa resulta em uma sensação de apressamento, como se o filme tivesse sido escrito por múltiplos roteiristas sem uma visão unificada.

Joaquin Phoenix, que repetidamente demonstrou seu talento incomparável como Arthur Fleck, continua a brilhar, trazendo uma intensidade que ainda impressiona. Sua habilidade de transitar entre momentos de fragilidade e explosões de violência mantém o espectador cativado. No entanto, a performance de Lady Gaga como Arlequina é amplamente criticada. Muitos consideram sua interpretação como falha, sem a profundidade e a complexidade necessárias para um personagem tão icônico. A química entre Gaga e Phoenix, esperada como um dos pilares do filme, é praticamente inexistente, resultando em um relacionamento que parece mais forçado do que genuíno.

Um dos aspectos mais problemáticos de Delírio a Dois é sua narrativa incoerente. A trama parece saltar de uma cena para outra, com a sensação de que ideias interessantes foram abandonadas em favor de uma montagem que não respeita a lógica interna do enredo. A estrutura apresenta lacunas que deixam o espectador perdido, dificultando a conexão emocional com os personagens e seus arcos.

Além disso, a duração de duas horas e meia torna-se um desafio. O ritmo irregular e a falta de uma direção clara transformam a experiência em um teste de paciência. Muitas cenas parecem prolongadas sem necessidade, contribuindo para uma sensação geral de tédio e frustração.

A decepção com Coringa 2: Delírio a Dois é acentuada pelo legado do primeiro filme. O impacto emocional e a profundidade da narrativa original estabeleciam um padrão elevado que esta sequência, infelizmente, não consegue alcançar. O filme falha em oferecer uma continuação que respeite a complexidade dos personagens e a profundidade dos temas abordados anteriormente.

A crítica a esta sequência não se restringe apenas às atuações e à estrutura, mas também se estende à percepção de que o filme foi apressado e mal editado. A falta de um desenvolvimento claro da história e a aparente desconexão entre as cenas sugerem que Delírio a Dois poderia ter se beneficiado de mais tempo e atenção à edição e ao roteiro.

Coringa 2: Delírio a Dois é uma obra que divide opiniões, mas, para muitos, representa uma grande decepção. Enquanto as performances de Phoenix ainda conseguem cativar, a tentativa de inovar com um formato musical e a abordagem fragmentada da narrativa resultam em uma experiência cinematográfica que deixa a desejar. Para os fãs do primeiro filme, a recomendação é clara: é melhor economizar o dinheiro e procurar algo que realmente faça jus ao potencial de seus personagens. A esperança de uma sequência digna permanece, mas Delírio a Dois não parece ser a resposta.
2,0
Enviada em 2 de outubro de 2024
Longa com pouco mais de 2h, sendo 1h só cantoria da Lady Gaga (estilo musical da Disney só para baixinhos). Filme sem ação, se limitando ao julgamento e o hospício. Uma das piores continuações de excelentes filmes! Decepcionante…
0,5
Enviada em 3 de outubro de 2024
Horrível, meu Deus, que coisa pavorosa. Mesmo para quem gosta de musicais, vai ser excruciante, porque as músicas são ruins, as cenas musicais são sem inspiração e está tudo muito brega. Fora das cenas musicais simplesmente não há história. Não há conteúdo nesse filme para preencher uma tirinha da Laerte.

spoiler: Pelo menos o Coringa morre no fim e a esperança é que esse universo nunca mais volte.
4,0
Enviada em 2 de dezembro de 2024
Coringa: delírios a Dois (2024), dirigido por Todd Phillips, é uma ousada continuação que transforma o universo sombrio do primeiro filme em um musical dramático. Embora tenha dividido opiniões pela falta de ação e pela escolha arriscada de fragilizar Arthur Fleck (Joaquin Phoenix) diante de sua dualidade com o Coringa, o filme é repleto de qualidades.

Phoenix entrega outra performance brilhante, agora com números musicais impactantes, enquanto Lady Gaga surpreende como Lee Quinzel, equilibrando talento dramático e vocal, especialmente em canções como "Close to You". A química entre os dois sustenta a narrativa, que se passa no Arkham Asylum, onde Arthur enfrenta seus delírios e questiona sua identidade enquanto se aproxima de seu julgamento.

Os números musicais, surgindo como manifestações de delírio, são belos e perturbadores, com destaque para "Ne Me Quitte Pas", cantado por Phoenix. Tecnicamente impecável, o filme impressiona em cenas como a sequência do carro em Gotham, mas sua abordagem introspectiva e a ausência de ação podem frustrar fãs do original.

Um drama corajoso e único, que desafia convenções e talvez encontre maior reconhecimento no futuro.
0,5
Enviada em 3 de outubro de 2024
Gente o filme é péssimo. Não tem nenhuma emoção, quando você acha que vai rolar algo, nada. Uma redundância, não tem como nem comparar com o primeiro. Horrível mesmo, a melhor parte do filme foi quando terminou, acabou toda tortura de um longa de 2h.
2,5
Enviada em 3 de outubro de 2024
Nao funciona muito bem como musical, não funciona muito bem como drama e fica no meio do caminho do que se propõe. Fica forte a impressão de que Todd Phillips se esforça para que o espectador crie uma certa empatia pelo coringa, tentando mostrar um lado humano do vilão, o que não convence muito, já que o contraponto da visão do personagem (obviamente um psicopata de primeira) é fraco, são sempre pessoas ruins, egoistas, policiais corruptos, profissionais medianos e personagens sem carisma. Obviamente isso faz acreditar que nesse mundo o Joker pode ser mais compreendido. Sei que é difícil fazer um filme do personagem em que ele não tenha como contrário um dos heróis da DC. Da pra perceber que o diretor se esforçou para criar algo novo, sair das fórmulas, pena que com todo o potencial do personagem ele não conseguiu fazer algo que empolgue de verdade quem está vendo. No fim das contas, um filme que caso não existisse, não faria falta.
Fábio S.

1 crítica

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0,5
Enviada em 4 de outubro de 2024
Sejamos diretos: filme é incrivelmente chato, enfadonho e lento. A decisão de se valer de um musical se mostrou um erro irreparável. A musicalidade excessiva torna o filme e os personagens excessivamente descaracterizados, levando o filme a falência desde a animação inicial. Musica e dança tomam um lugar que poderia ser bem ocupado por poucas frases e a aura sombria do primeiro filme. A inserção do par romantico vivido por Joaquim Phoenix e Gaga lembrou uma tentativa frustrada de se recriar o par de Gaga e Bradley Cooper, com ares de quinta categoria e objetivos mal delineados.
A direção optou por um Coringa arrependido, apagado, demasiadamente desanimado e depressivo. Tudo isso entrecortado por cenas chatas de música e dança. Definitivamente decepcionante.
Para finalizar, do filme pouco se aproveita e o máximo obtido foi o sepultamento da boa impressão deixada no filme anterior. Definitivamente, Coringa 2 optou por ser um musical Woke, mal conduzido e que deixou de extrair muito do personagem principal. Uma pena.
0,5
Enviada em 3 de outubro de 2024
O pior filme que já assisti na minha vida sem dúvidas, um filme melancólico de um romance fracassado! Horrível!
1,5
Enviada em 3 de outubro de 2024
Filme fraco sem rumo sem ação sem espírito de coringa onde o filme todo se passa dentro do asilo arkan
2,0
Enviada em 3 de outubro de 2024
Antes de começar a falar mais profundamente sobre o filme, queria dizer que o filme é “CHATO” demais...
Eu realmente tentei acreditar que esse filme seria bom, talvez não tão interessante igual ao primeiro, mas teria a mesma pegada e sentido. Infelizmente acabei ficando bem triste com o resultado desse filme e não sei nem por onde começar a falar sobre ele nessa crítica.
Primeiramente vamos começar comentando os pontos que são bem positivos, a atuação de Phoenix me traz tranquilidade e felicidade, mostrando que realmente o ator mais uma vez se entregou para o papel, é algo sensacional e interessante de se assistir, talvez eu seja um pouco suspeito, mas a atuação do ator tanto no primeiro e nesse atual, me deixam bem contente com o resultado.
A segunda coisa que eu realmente gostei e trás um om agradável, é o estilo de filmagem e posição de câmera, isso soma demais ao filme mesmo ele sendo chato em vários momentos, super acertaram nos aspectos de fotografia também, esse lado me deixou bem feliz.
A nostalgia também envolve essa sequência, principalmente fazendo a utilização de músicas que se tornaram clássicas do primeiro filme, isso causa uma certa emoção e prazer nos momentos em que elas aparecem.
Agora vamos falar dos pontos negativos, que por sua vez são vários.
Que musical é esse? Sério, não parece um musical, não parece um filme pensado para ser literalmente um musical, parece que nos momentos que começam a se construir algo, a existir uma tensão, do nada surge uma música, que infelizmente quebra todo o clima dos principais momentos e tramas do filme.
Cade a Lady Gaga? Sério, parece que ela apenas fez uma participação rápida, esperava muito mais presença dela nas cenas e que a mesma tivesse um protagonismo interessante também, parece que tentaram algo e não deu certo e ela apenas está ali por estar. Achei que veria algo que envolvesse mais a personagem na história, talvez igual na participação dela em American Horror Story, mas que nada, foi literalmente mais do mesmo.
Para finalizar e não me alongar muito, queria falar sobre o fato de que esse Coringa é estranho, podem até descordar da minha opinião, mas o Batman faz muita falta nesse universo. Sem falar que o Coringa parece ser um personagem fraco, sem grandes objetivos, fugindo totalmente daquilo que temos nos quadrinhos. Isso não é ruim, mas também deixa a desejar em alguns momentos. Não que seja obrigatório ter algo que tenha conexão aos quadrinhos, mas é que realmente o filme se passar em um momento curto, sem muitas evoluções que trazem uma certa alegria para quem está assistindo.
Para finalizar digo mais uma vez, o filme é chato demais mesmo e o final é constrangedor e apenas encerra algo que jamais deveria ter acontecido.
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