Aquarius: Recentes críticas

que delícia acompanhar a jornada de clara, sonia braga dispensa comentários e faz o filme que tem um ritmo lento valer a pena em cada segundo

Obra acertada, cujo recorte social utilizado para abordar o enredo foi o do cotidiano da pequena burguesia recifense. Outrossim, o diretor escancara as relações de classe existentes na sociedade brasileira: proletariado; classe média alta e capitalistas. Abre espaço para discussões tais como a especulação imobiliária, a precarização do trabalho doméstico, segregação espacial, relações amorosas e a disparidade do acesso à cultura. Provoca boas reflexões.
Trilha sonora perfeita, que vai de Maria Bethânia, passeia por Roberto Carlos e chega até Alcione.
Quanto ao ritmo do filme, creio que é preciso assisti-lo de mente aberta, desconstruindo-se da ideia hollywoodiana do que é ser um bom filme. Se deseja um filme de ação e roteiro movimentados, para assistir ao lado de um grande balde de pipoca amanteigada, sugiro navegar em outra categoria.

Mais uma obra-prima do cinema brasileiro. Sonia Braga entregou uma atuação maravilhosa! Adorei a crítica sobre o mercado imobiliário que de fato é podre e destrói paisagens, natureza, memórias e vidas. Foi linda a construção dessa crítica ao progresso ($) pelo progresso ($).

Que trabalho maravilhoso.

É meio triste essas avaliações de pessoas que só assistem blockbusters americano falando do filme. Enfim, assistam!

O filme explana um enredo muito bom e atual no Brasil. Além de ser construído de modo sútil, concedendo significados importantes a cada uma de suas cenas apresentadas. No entanto, sua sutileza exacerbada o torna um pouco raso. Dessa forma, algumas situações poderiam ser melhores exploradas, principalmente a que move o filme: o conflito entre Clara e a construtora.

Pior filme que assisti na minha vida. Já se passaram quase 3 anos desde que assisti e até hoje não superei.

Filme de baixa qualidade técnica com cenas de sexo explícito desnecessárias. Entre outras palavras filme de gosto duvidoso ao melhor estilo pornochachada.

A personagem  Clara é muito interessante ,culta , liberal , afetuosa e  muito bem feita por Sonia Braga, e nos mostra toda a complexidade da velhice, os desejos ., a solidão ., os filhos , os conflitos.,a sexualidade.., mas o mais interessante mesmo é a forma muito natural como mostra o cotidiano de forma ímpar!  parece que nem é um filme , de tão natural como é mostrada a vida de clara. A questão do apartamento é só mais um dos conflitos, do velho com o novo.,  talvez nem seja o mais interessante do filme - trilha sonora basicamente de músicas nacionais é original e muito boa!, muito boa direção de arte no início do filme , boa fotografia . poderia ser mais curto ., o tamanho do filme o deixou lento..,  um filme que fala sobre a nostalgia e a memória , um filme  cult! 

Você ama, ou odeia. Gostei da atuação da Sônia Braga e o desenrolar da trama saudosista é envolvente, justamente por dar um sentimento de volta ao passado pra quem viveu nesta época, principalmente pela trilha sonora, fotos, lembranças, etc. As cenas de sexo da Clara foram pertinentes pra mim, as imagens sangram nos olhos dos preconceituosos, porque é o que todo mundo não quer ver numa mulher idosa, de família, viúva e com sequelas de um câncer, mas sim, ela tem desejos, ela está Viva, apenas acho que as cenas poderiam ser mais discretas. Sobre a briga com a construtora, Clara tem um apego exagerado pelo passado e o apartamento está no pacote, então a mensagens podem ser, lute pelo que você quer, não desista, dê valor ao antigo, ao que conta uma história, porém nos faz pensar que olhar pra frente, se livrar, viver o novo seria o mais coerente. Maaas, na conclusão do filme, com uma descoberta "importante" da protagonista sobre a construtora, o filme desce ladeira abaixo. Que falta de criatividade, tinha tudo pra ser um filmão.

Entediante. Parecia que a atriz principal não havia decorado as falas tamanha era a demora para desenvolver o diálogo, que também era monótono, repetitivo e incoerente (tocava em assuntos alheios ao tema do filme). Na verdade, o tema do filme nem foi desenvolvido (Ela fica ou sai do apartamento? Ela não luta contracenásseis da construtora? Não luta pelos direitos?). Ainda, não houve flashback da vida da personagem para entendermos o porquê da “mágoa” pelo marido ou por que o apego pelo apartamento (havia algum sentimento maior que a impedisse de fazer uma mudança, uma vez que a personagem era uma jornalista, o que indica estar aberta para o novo.). Outro aspecto, não houve em nenhum momento demonstração de carinho da “vovó” pelos netinhos, por exemplo, o que é característica da terceira idade. Outro detalhe, cenas de sexo explícito “nada a ver” com o tema. Poderia até ter abordado a sexualidade na terceira idade, por que não? Mas sem apelação. Não sinto que perdi tempo assistindo ao filme, porque através de um filme péssimo posso identificar produções melhores (do meu ponto de vista). Enfim, o filme é ruim em todos os aspectos, salvo, a trilha sonora saudosista. Como li em um comentário por aqui: tem como “desassistir”? Brincadeiras à parte, é necessário assistir, senão não é possível formar uma opinião verdadeira.

O filme tem até uma premissa interessante, contudo, sua execução é pífia! Contada da forma mais monótona possível... Filme longo com cenas e diálogos desnecessários que não acrescentam em nada na trama, enfim, foi difícil ver as quase 2h:30min de filme. Sensação de potencial desperdiçado. Ponto positivo é a excelente trilha sonora, que vai de Reginaldo Rossi até Queen e das cenas da bela orla do Recife. Não veria novamente!!