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    Aquarius
    Média
    3,7
    789 notas
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    132 Críticas do usuário

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    Elvira A.
    Elvira A.

    870 seguidores 266 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 20 de novembro de 2017
    Aquarius é um filme muito falado, principalmente pela polêmica que criou quando seus atores fizeram protesto político no festival de Cannes contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, chamando-o de golpe. Muitos acharam que por esse motivo o filme não representou o Brasil na categoria de melhor filme estrangeiro, na premiação do Oscar de 2017. Por tudo isso, eu esperava mais do filme, que tem uma narrativa lenta, se perde em minúcias desnecessárias, para apenas ganhar certa força no final. O enredo trata da luta de Clara, uma jornalista aposentada, vítima de câncer no seio, e que mora de frente para o mar num prédio antigo na praia da Boa Viagem, em Recife. Uma construtora usará de todos os meios, inclusive sujos, para que ela venda seu imóvel, assim como outros moradores do edifício já fizeram. Mas a combativa Clara não se deixa intimidar e saberá dar um troco à altura. Sonia Braga está maravilhosa no papel título, e sempre é um prazer acompanhar as atuações de Irandhir Santos, Maeve Jaennings e Humberto Carrão. A trilha sonora é dos melhores intérpretes da MPB, entre os quais estão Maria Bethânia, Chico Buarque, Roberto Carlos e, especialmente, Taiguara, com sua belíssima canção Hoje, que dá início e fim ao filme.
    Roderick A.
    Roderick A.

    1 crítica Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 7 de novembro de 2017
    Considerado pela crítica especializada como "ao menos um filme mais ou menos no meio desse mar de bosta chamado cinema brasileiro".
    Marco Antonio B.
    Marco Antonio B.

    1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 11 de setembro de 2017
    Horrível perdi tempo. Decepcionou dramalhão. Não gosto..................................................................................
    Ricardo L.
    Ricardo L.

    56.413 seguidores 2.681 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 14 de agosto de 2017
    O melhor filme nacional de 2016! Sônia Braga em sua melhor atuação até hoje, está estonteante, uma mulher que apesar da idade, ainda dar suspiros nos marmanjos de plantão. Falando do filme, temos aqui um filme de muita qualidade, bem dirigido, trilha ótima e elenco compenetrado nas cenas, é um absurdo não ter concorrido a melhor filme estrangeiro e Sônia não sido indicada foi mais absurdo ainda. Coisas da academia nê......
    Nino G.
    Nino G.

    4 seguidores 26 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 27 de junho de 2017
    O mais significante em "Aquarius" é a sua amplitude explicita de entendimentos e possibilidades. É um filme onde o público é convidado a ser também autor, assim, pode se ater e construir a história que lhe convém. Liberdade pouco vista no cinema brasileiro.

    Inversamente contraditório ao que é apresentado na tela, "Aquarius" começa muito mais pelo fim do que realmente por um começo. Sua narrativa explora o estado cíclico da condição humana, onde até mesmo a crença de avanços contínuos, seja nas relações interpessoais ou com as tecnologias. Saltos que visam escamotear a falta de perspectivas para mazelas que se repetem geração após geração, só amplificando sua problemática e certificando de circundar classes específicas. Como , por exemplo: o cano de esgoto na praia de Boa Viagem, em Recife, que separa a parte rica da pobre. O crescimento habitacional e imobiliário é comum em ambas partes, assim como a mimese histórica de desigualdades e interesses particulares.

    Realizado em 2016, o filme conta com o roteiro e direção de Kleber Mendonça Filho, que já havia despertado a atenção do público e da crítica com "O Som ao Redor", de 2013. Em "Aquarius" acompanhamos através de uma ótica testemunhal de momentos pontuais e oscilante entre significativos e insignificantes na vida de Clara (Sônia Braga), sendo o momento de maior dimensão a fase dos 65 anos, em que Clara é viúva e última moradora do edifício (Aquarius), na orla da praia de Boa Viagem, no Recife-PE.

    Entre as iniciais investidas passando por jogos e pressões da construtora, com o sugestivo nome de Bonfim, e que a todo custo tenta expulsar Clara do edifício, para dar espaço a um novo e moderno empreendimento, enfim, entre a trama traçada pelas pressões da imobiliária, temos os reflexos e consequências disso, na vida de Clara, dos seus familiares e amigos e também momentos que auxiliam para conhecermos e entendermos mais a protagonista dessa história divida em três capítulos: "O cabelo de Clara"; "O amor de Clara"; e "O câncer de Clara".

    Com tanta "Clara" nos capítulos e como motor propulsor da estória não restam dúvidas de quem é a protagonista do filme. Esse protagonismo acaba por gerar alguns deslizes e problemas de roteiro, a questão que ronda a especulação imobiliária e o próprio prédio Aquarius, por exemplo, perdem força e dinamismo diante de Clara, não recordo de um momento em que seja considerado a importância arquitetônica ou os problemas que um prédio maior pode causar a cidade, bem como a preservação histórica, tudo parece girar mais entre o capricho de Clara, em querer continuar morando ali, ou daquilo que lhe é de direito, pois, assim como os moradores tiverem e tem o direito de se desfazer dos seus apartamentos, Clara têm total direito de quer continuar morando naquele apartamento, que é seu há mais de trinta anos.

    Essa divergência de opiniões gera um recurso interessante ao filme, mesmo com sua parcela de ótica e favoritismo à posição da personagem Clara. Os interesses da imobiliários e de um antigo morador, são explicitados em apenas uma cena, na qual um homem reivindica e faz uma ameaça "velada" para que Clara venda o apartamento, e assim os demais moradores possam receber o restante do dinheiro pela venda do imóvel. Ambos lados se apresentam e no fim temos um panorama de direitos que merecem ser respeitados, e que por esse mesmo motivo, não vislumbram uma solução, logo todos estão certos e, ao mesmo tempo, errados. Nisso não são tomadas medidas para solucionar o entrave, o que temos são ações questionáveis, pois, a ótica vai ao encontro de interesses pessoais e de defesas que são válidas para ambos lados, algo que Kleber Mendonça já havia trabalhado muito bem em "O som ao redor".

    Porém, como mencionado a motivação de Clara em permanecer no prédio e ao receber maior destaque, acaba gerando uma defesa e consequentemente uma perspectiva de uma única visão, reforçada pela direção. Algo que considero como elemento enfraquecedor ao filme, por mais admirável que seja história de vida e superação de Clara, e por mais fascinante e carismática que seja a personagem, é massante ver uma pessoa posta quase que em um pedestal. As próprias curvas dramáticas que revelam as fraquezas e os defeitos de Clara, só se revelam nos diálogos em que a protagonista exalta suas conquistas. Clara, por exemplo, pode facilmente mudar para qualquer outro apartamento, ela inclusive possui cinco, tão pouco o motivo de não vender seu apartamento se dá por questões financeiras, o valor ofertado pela imobiliária é até interessante e a proprietária não passa por dificuldades financeiras, dinheiro ela tem até de sobra, o interesse em se manter ali é mais uma postura política e ideológica de poder dizer não, de se valer do seu direito de morrer naquele apartamento — casos queira — e de preservar suas histórias pessoais, suas memórias, os momentos vividos naquele lar. Porém, a forma adotada por Clara inviabiliza o seu discurso, uma forma que privilegia o egocentrismo, que é algo que a protagonista combate e repudia em outras personagens, tal como faz com a sua filha Ana Paula (Maeve Jinkings).

    Essa característica de preservar memórias e histórias é algo marcante na protagonista, com um trocadilho que objetiva a personalidade dessa personagem: Clara é realmente clara. Ela é muito direta no que pensa, no que deseja, no seu modo de agir, não há rodeios em sua conversa e isso é expresso em vários diálogos que chocam pela postura clara e objetiva de se falar o que se quer. Em contrapartida, a essa característica franca de Clara, temos todo um mundo de objetos, lugares, fotos, memórias que possuem uma carácter mais simbólica e plural, e isso não é negativo, ao contrário, é excelente. O mais significante em "Aquarius" é a sua amplitude explicita de entendimentos e possibilidades. É um filme onde o público é convidado a ser também autor, assim, pode se ater e construir a história que lhe convém, liberdade pouco vista no cinema brasileiro. O próprio "móvel" apresentado no começo do filme, que pertencia à tia Lúcia, e que permanece naquele apartamento ao longo dos anos, dando um valor de memória e de história daquela família, é desconstruído pela própria tia, onde o "móvel" nada mais é do que a lembrança de uma bela transa que essa tia teve anos atrás,e anos depois, esse mesmo móvel testemunhará a transa de Clara com um garoto de programa, em resumo, nada daquilo que é muitas vezes atribuído com grande apreço, quase reverenciado como um móvel, um objeto que guardamos com orgulho em nossa casa e que ficam ao longo das gerações, esse virtuosismo dado aos objetos é efêmero, mas as recordações, as lembranças que eles resgatam, isso sim é único e especial, porém, assim é, a medida de quem o tem ou quer, ou seja, é uma construção individual que varia de acordo com as pessoas e as relações construídas.

    Assim temos o mesmo efeito do "móvel" da Tia Lúcia, nos discos, nas fotos e nos prédio de Clara. Onde tais objetos matem viva sua história, suas memórias e que fazem de Clara, ser o que é. E isso não necessariamente significa que Clara seja uma pessoa saudosista ou melancólica, ela sabe aproveitar bem os dois mundos, do passado e do presente com seus avanços tecnológicos. Isso é explicitado em uma entrevista na qual Clara afirma que ouve música em MP3, assiste TV, todas essas modernidades ela sabe usar e utiliza, mas mantém as coisas antigas, em uma analogia como de uma mensagem presa em uma garrafa que é lançada no mar, analogia que a repórter parece não ter entendido, e que boa parte do público, talvez e também, não tenha compreendido, o que não causa dano algum, não compreender muitas vezes é até uma benção.

    Particularmente não creio que a abordagem do diretor em utilizar o "zoom" tenha colaborado na narrativa do filme, é um recurso que parece ser primário quando utilizado no cinema e que rompe com uma visão naturalista ou realista, algo que não percebo que seja de interesse do diretor ou da narrativa fílmica. Com raras exceções, o "zoom" foi e é bem utilizado em qualquer filme, em "Aquarius" só recordo de um bom momento para essa utilização, na cena em que Clara está deitada em uma rede e numa sobreposição de imagens, o personagem Diego aparece ao fundo de Clara, tirando fotos do prédio, nesse mesmo plano seguimos para um leve zoom, algo manipulado em um jogo de espelho inverso, onde Diego com seu celular tira algumas fotos e invade a privacidade de Clara.

    Quanto a montagem e o trabalho de edição promovido por Eduardo Serrano, que fragmenta e une tempos através do "Jump Cut", um corte seco feito em uma sequência de imagem do mesmo plano onde se avança no tempo, um corte dinâmico, cortando a “respiração” e pausas, que serve para transmitir urgência ou criar a sensação de avanço no tempo, esse estilo de montagem colabora indiscutivelmente para a construção narrativa do filme a medida que essa urgência e avanço do tempo, não resultam efetivamente em nada, só avança pela emergência de iniciar ou mudar de estado, mas que pela velocidade não se concretiza, só se realiza como obrigação de fechar um ciclo, para em seguida reiniciá-lo.

    Destaque para a trilha sonora e pelo trabalho de diegética realizado pela edição e mixagem de som de Ricardo Cutz, que faz uma utilização impecável do som que participa da narrativa da película e que faz parte do universo dos personagens. Todas as músicas de "Aquarius" ao se utilizar do efeito (diegética) que se relaciona diretamente com o que as personagens estão ouvindo é o mesmo que o público, funcionam perfeitamente e não são gratuitos, e conta com uma trilha que basicamente se divide em ser descritiva da personalidade de Clara, ou evocativas de um estado, bem ao estilo: agora estou me sentido na fossa e ouvirei uma música de fossa. Porém, em todos os casos e mesmo com a diversidade da trilha que vai de Roberto Carlos a Queen, passando por Reginaldo Rossi a Villa Lobos, tudo é muito coerente e crível da personalidade e dos gostos de Clara. Criando uma trilha sonora de vida, o único ponto negativo, se dá pela captação de som direto realizado por Nicolas Hallet, em alguns momentos são inaudíveis as falas das personagens, exemplo, na cena do baile onde Clara dança com um senhor de origem "Capixaba", na qual ela já atenta ao fato da personagem falar "baixinho", e somado ao som da festa torna-se impossível entender o que esse homem fala, fica a dúvida se era uma proposta do filme, de ser mais uma das cenas vazias (não no sentido pejorativo), mas de cenas intimas e pessoais que constroem e modificam Clara, ou se foi uma falha de captação, já que aparenta ter ocorrido uma microfonação apenas da personagem principal.

    Entre as atuações, fica apenas o desfalque sentido pela incoerência de sotaque, o que causa certa estranheza na atuação e convencimento no trabalho de Thaia Perez (Tia Lúcia), a sua tia, parece ter caído ali, naquela casa, do nada. O trabalho, em geral, é satisfatório e bem pontuado, embora aos que conhecem o trabalho de Irandhir Santos (como Roberval), fica um aparente débito diante a grandiosidade de outras realizações cinematográficas. Destaque para Sônia Braga (como Clara) e Humberto Carrão (como Diego), que sabem dosar muito bem o jogo de interesses e defesas pessoais, no começo o ar simpático e conciliador de Carrão são bem dosados, e que não se perdem quando ele revela o seu tom mais agressivo de jovem com MBA, e contra-balanceado com esses dois polos, temos uma Clara que se apresenta como uma senhora turrona e uma mulher que quer apenas viver em um lugar que é seu por direito.

    Desconsiderado toda e qualquer polêmica ocasionada pelo lançamento do filme no festival de Cannes em 2016, e pela postura consciente dos artistas que buscaram naquele espaço, alertar para situação do Brasil após o processo de um questionável impeachment da Presidenta Dilma, "Aquarius" é um filme bem aos moldes da própria política brasileira, onde os interesses comuns rivalizam com os interesses de grandes empresas e daqueles que detêm o poder, o sistema que vigora em Recife, e que é criticado, mas, ao mesmo tempo, reproduzido por Clara, de interesses e apoios pessoais, serem concedidos na medida da proximidade das relações familiares ou afetivas, é tão comum na nossa política quanto em nossas vidas, como é bom ter aquela pessoa que por ser próxima a nós, desburocratiza um serviço. Entre tantas reflexões e possibilidades que "Aquarius" permite, está principalmente a de um cinema compromissado a dialogar muito mais com o seu país, do que com os interesses comerciais, embora bilheteria não faça mal algum.
    Luciano S.
    Luciano S.

    1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 3 de junho de 2017
    parece mais propaganda socialista de lavagem cerebral do quê qualquer outra coisa...um filme então KKKKKKKKKKKK
    Emanuel D.
    Emanuel D.

    2 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 22 de abril de 2017
    Lixo! Um total desperdício de dinheiro público.
    Usam nosso dinheiro para fomentar ideologias de esquerda.
    Nelson F.
    Nelson F.

    1 seguidor 13 críticas Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 12 de abril de 2017
    Assisti porque o Estadão escreveu: “"Aquarius" é agradabilíssimo de se ver”. Minha família dormiu antes da primeira hora e eu só consegui assistir em 3 tentativas, os demais não querem nem concluir. Não é apenas chato....é MUITO chato. É um filme que se arrasta, pouco objetivo, lento, enfadonho.
    Há um ditado popular que diz “desfaça-se do velho para dar lugar ao novo”. A mensagem do filme é contra este ditado. O filme prega o apego, ter razão acima de ser feliz, de seguir em frente. Realmente não entendi como tantos críticos defenderam o contrário. Minha sugestão: Não assista, não perca seu tempo.
    Pedro V.
    Pedro V.

    15 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 8 de março de 2017
    Maravilhoso 😊 Amei a direção de fotografia e a atuação da Sônia Braga é brilhante! Uma grata surpresa.
    Diogo R.
    Diogo R.

    2 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 27 de fevereiro de 2017
    É muito ruim, com toda certeza alguém pagou pro adorocinema dar essa nota de 5 estrelas pro filme... O Filme é bastante chato, completamente previsível, os dialogos quando não são desnecessários, são débeis... Chegar até o final desse filme foi como realizar uma prova de ultraman, foi um sofrimento sem fim, acho que fiquei traumatizado com filmes nacionais, e acabei readiquirindo todo preconceito que eu havia perdido.
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