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    Aquarius
    Média
    3,7
    789 notas
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    132 Críticas do usuário

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    Diane R.
    Diane R.

    1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 8 de novembro de 2016
    Filme moroso, cansativo, chato .
    As cenas são muito demoradas, falta ação, falas são robóticas, cenas desnecessárias.
    Sidnei C.
    Sidnei C.

    115 seguidores 101 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 22 de outubro de 2016
    Aquarius é um ensaio sobre uma mulher, brasileira, de classe média, entrando na terceira idade – Clara (Sônia Braga). Clara está vivendo no momento presente, a pressão para vender seu apartamento, última unidade habitada do edifício, adquirido por uma grande construtora que pretende construir um novo empreendimento em seu lugar. Somente pelo perfil da personagem principal, o filme já seria absolutamente original e inovador no panorama do cinema brasileiro. Clara não é uma “vovó de bengala”, como o cinema tradicional teima em pintar uma mulher de 65 anos. Ela é ativa, jovial, antenada e centrada. Provavelmente tudo isso tenha atraído Sônia Braga a aceitar o papel. Que é também o seu maior desafio como atriz. Ela domina absolutamente o filme. Todos os outros são secundários, incluindo o seu desafeto Diego. Embora o diretor tenha tido o cuidado de escolher muito bem cada intérprete, por mais coadjuvante que seja o personagem, o que dá vida e verdade a todos.

    Ao contrário do que toda polêmica possa ter insinuado, Aquarius não é um filme de crítica social ou política em primeiro plano. O filme fala sobre o Brasil, e por óbvio, expõe alguma de suas mazelas. Mas, acima de tudo, é um filme elegante e sensível sobre temas universais como velhice, morte, memória, família, tudo mais ligado ao íntimo e pessoal. A personagem Clara nunca sofre pressão real, no sentido do embate, por parte da construtora que representa seu oponente. Há mais a presença, o incômodo da construtora que vai aos poucos tomando conta do edifício, lhe causando aborrecimentos calculados. Uma “festinha” privê no andar de cima que deixa “vestígios” na escada, uma camionete que bloqueia a saída de seu carro da garagem, estranhos que se aglomeram na escada. Kleber Mendonça gosta de brincar com a expectativa do espectador, e vez por outra insinua um confronto que nunca acontece: como na cena em que vemos Clara ser seguida por dois estranhos.

    A real ameaça ela sofre quando é abordada na praia pelo filho de um antigo vizinho, que lhe diz mais ou menos o seguinte: “Você me conheceu quando eu era criança. Mas não me conhece adulto”. Há grande inteligência nesta anotação do diretor, que parece dizer que o familiar, o conhecido, o passado nem sempre é garantia de conforto e segurança. Afinal, a própria filha de Clara cobra dela a saída do prédio e cenas mais tarde, demonstra ressentimento pela ausência da mãe em sua infância – ao que é repreendida pelo irmão mais velho de forma notável, sem dizer uma única palavra. A relutância de Clara se explica não como um capricho, mas como uma valorização da memória física, cuja prevalência em relação à simples memória e registro virtual ela tão bem explica quando é entrevistada, e se refere a um dos discos de sua enorme coleção de vinis.
    Aquarius é muito rico em sua construção de personagem (seus desejos, suas contradições, suas culpas) e na abordagem entrelaçada de tantos temas. O diretor Kléber Mendonça utiliza com maestria os recursos próprios do cinema – como o corte e a edição de som - para criar uma tensão crescente, e a música como comentário mais do que apenas trilha sonora (aproveitando a “deixa” que a personagem principal é uma antiga crítica musical). Destaco 2 cenas: o pesadelo de Clara, e a sequência que lhe antecede quase imediatamente, aquela em que a família revê antigas fotos, quando são interrompidos pela empregada de Clara, lembrando que ela tem também sua foto para mostrar.

    Não é de todo descabido fazer um paralelo entre a resistência de Clara em vender o apartamento e a realidade do próprio cinema atual, onde diretores como Kléber Mendonça Filho ainda insistem em fazer filmes de conteúdo e relevância frente ao domínio quase absoluto dos filmes blockbusters, que só visam o lucro, e nem palidamente se aproximam de algo que se possa chamar de arte. Aquarius não é um filme perfeito mas também não é um filme banal. O diretor pernambucano precisa considerar uma premissa clássica do cinema que vale tanto para cenas de sexo quanto para cenas de violência. Muitas vezes nos filmes, aquilo que não é mostrado por completo, mas apenas sugerido, causa muito mais impacto. Além disso, só uma pequena ressalva. Não me agradou completamente o final do filme, onde uma “carta na manga” de Clara busca resolver o impasse, mas sem nos dar nenhum detalhe – o que torna a solução fácil e artificial. Embora as últimas palavras de Clara e o corte final da cena sejam irretocáveis.
    CRAFontes
    CRAFontes

    22 seguidores 70 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 11 de outubro de 2016
    Aquarius gerou muita polêmica em meio ao cenário político polarizado que estamos vivendo. Seria uma pena que o filme ficasse marcado no imaginário coletivo somente pela polêmica do momento atual, pois é uma grande obra, que deveria ser vista por todos, independentemente de se considera que o que aconteceu neste ano foi um impeachment ou um golpe. Felizmente o tempo fará com que este fato político fique no nosso tempo, e o filme será lembrado somente por seu ótimo conteúdo. [PITACO COMPLETO NO LINK]
    Fernanda G.
    Fernanda G.

    1 seguidor 3 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 6 de outubro de 2016
    Uma obra prima que consegue conciliar uma estória sensível e leve, elenco ótimo com uma mensagem final surpreendente.
    Iracema J
    Iracema J

    7 seguidores 48 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 6 de outubro de 2016
    Uma quase obra prima, é um filme forte, reflexivo, impactante e atmosférico. Embora tenha alguns problemas de ritmo que não aconteceu com o filme, "O som ao redor". Mesmo assim, quando o filme atinge um terço da projeção adquire um magnetismo ímpar principalmente sob a interpretação surpreendentemente lírica e magistral de Sônia Braga. A história de uma escritora Recifense nos é contada a partir do começo dos anos 80 até os dias atuais, indo e voltando no tempo, o diretor Kleber Mendonça conseguiu na sua técnica cinematográfica nos projetar na história e sermos cúmplices de Clara, estamos ao lado dela sempre, até o final apoteótico que é um chute e uma denúncia contra o sistema do forte e poderosos economicamente e o pressuposto de que o poder compra tudo e está sempre acima da lei . Reflexivo e memorável!
    Paulo B.
    Paulo B.

    3 seguidores 2 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 2 de janeiro de 2017
    horrível horrível horrível horrível horrível horrívelhorrível horrível horrívelhorrível horrível horrível
    Alan David
    Alan David

    16.048 seguidores 685 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 3 de outubro de 2016
    Um filme todo marcado pelo significado político que teve pelas declarações da produção do longa, não entrando no mérito de direita ou esquerda, como filme é apenas uma história normal e contada de forma boa, mas nada demais.
    Odacyr M
    Odacyr M

    2 seguidores 13 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 30 de setembro de 2016
    Depois de assistir o filme, eu percebi que não havia gostado tanto dele porque eu sou muito parcial (como todo ser humano). Se fosse uma mulher pobre e negra que estivesse lutando para não sair da sua casa, expulsa por uma construtora ou pelo governo (que tanto faz isso em prol do 'progresso'), eu teria gostado horrores do filme. Como era uma mulher que tinha 5 apartamentos, eu só li o comportamento dela como birra da classe média, coisa de criança mimada, e não como resistência. O filme tem algumas cenas muito boas (cenas de sexo, da discussão em família, do aniversário da tia Lúcia, etc.), mas no geral, é uma história lenta (não tanto quanto O som ao redor) e que só me prendeu até o final porque eu estava no cinema. Se estivesse assistindo em casa, eu pularia várias partes. 90 minutos seriam mais que suficientes para contar a história. Enfim, acho que jamais serei cult, porque não consigo enxergar essa maravilha toda que os franceses viram. spoiler: A cena da família burguesa vendo álbum de fotos e a empregada mostrando a foto do filho dela que morreu me fez engolir seco...
    Rogério Barbosa S.
    Rogério Barbosa S.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 25 de setembro de 2016
    Filme sensível, com ótimas atuações,trilha sonora excelente e que realiza uma reflexão profunda sobre o Brasil contemporâneo.
    eduardo m.
    eduardo m.

    2 críticas Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 25 de setembro de 2016
    Independente das questões policias envolvidas, que certamente prejudicaram muito a bilheteria do filme, achei um "saco". muito fraco.
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