Média
4,6
3683 notas
Você assistiu O Quarto de Jack ?
5,0
Enviada em 3 de maio de 2019
Dirigido por Lenny Abrahamson e escrito por Emma Donoghue, baseado em seu livro homônimo. Room ou o Quarto de Jack centra-se em uma mãe Joy “Ma” Newsome (Brie Larson) e seu filho de cinco anos Jack (Jacob Tremblay) vivendo dentro de apenas quatro paredes, e, lentamente, transparecendo que ela foi mantida em cativeiro por sete anos, e teve um filho de seu sequestrador. Joy cria um mundo para Jack dentro de seus limites, sem contar a verdade sobre sua situação e o que está fora até que ele tenha idade suficiente para entender. Depois de tentativas frustradas de fuga no passado, mas agora com a ajuda de seu filho, ela dá outra chance à liberdade. Lindo, comovente, intenso, angustiante, um turbilhão emocional contínuo que nos deixa completamente envolvidos. Indicado ao Oscar como Melhor Filme, Diretor, Atriz e Roteiro Adaptado, levou a estatueta Brie Larson, uma atriz aqui, visceral. Um filme emocionalmente esmagador. O amor de mãe, filho e seus desdobramentos, em uma história atípica e repleta de reflexões.
5,0
Enviada em 20 de fevereiro de 2016
O Quarto de Jack... mais um dos grandes concorrentes ao óscar 2016, e na real, se dependesse de mim, esse filme seria o vencedor na categoria de melhor filme. Conta a história de Joy (Brie Larson) e seu filho Jack (Jacob Tremblay) que vivem isolados em um quarto, mas um dia, Joy elabora um plano para os dois escaparem daquele lugar. Não vou revelar muito sobre a sinopse, pois é um filme que deve ser assistido, e principalmente, ser entendido. Brie Larson está incrível interpretando a mãe, parece até que ela realmente está em uma prisão infernal, ela precisa ganhar o óscar de melhor atriz. Mas com certeza, a melhor atuação é a do Jacob Tremblay atuando como Jack, é um personagem muito difícil de ser interpretado, mas ainda assim, o ator, mesmo sendo criança, consegue passar todas as emoções e sentimentos ao espectador. A direção do Lenny Abrahamson é ótima, ele acerta em praticamente tudo, só não acho que leva o óscar, pois acho que George Miller (Mad Max: Estrada da Fúria) e Tom McCarthy (Spotlight) foram um pouco melhores. Outro ponto positivo, é o roteiro que é extremamente bem escrito, não há nenhum furo e os diálogos são muito bem estruturados. A fotografia é muito boa, são cores sem vida que combinam muito bem com o ambiente. A trilha sonora também é incrível, funciona perfeitamente, tanto nos momentos mais emocionantes, como nos momentos mais tensos. O Quarto de Jack é um lindo filme, é original, comovente e emocionante. Merece o óscar de melhor filme. Recomendo!
2,5
Enviada em 22 de fevereiro de 2016
Fiquei interessado em assistir o filme inspirado pelas inúmeras críticas favoráveis, quase que unânimes em indicá-lo como uma obra 5 estrelas, mas ao terminar de assistir fiquei com a sensação de que as pessoas superestimaram o filme, talvez pelo fator emocional que o tema trata.

O filme tem bons momentos sim, como a atuação de Brie Larson e do garoto Jacob Tremblay, porém como sensação geral, notei que o roteiro não se apega a nenhum propósito com objetividade, tratando com superficialidade todos os principais conflitos da trama.

spoiler: A imaginação e a descoberta de um mundo exterior pelo garoto, a fuga, a rejeição do avô do garoto, a adaptação à nova vida de ambos personagens, o amor incondicional da mãe (apesar de que ela tenta se matar, expondo um aspecto egoísta do personagem, já que deixaria seu filho), são contados de uma forma superficial e não muito envolvente. Detalhes destas cenas como o sequestrador acreditando na morte do garoto sem conferir ou a policial adivinhando o local do cativeiro apenas pelas quantidades de paradas da caminhonete, tornam o filme difícil de se envolver por alguém com um senso de realidade mais apurado.


A narrativa do garoto, sua perspectiva de mundo, é o ponto alto do filme, porém, mesmo isso foi pouco explorada no roteiro.

Não se trata, entretanto, de um filme ruim. É uma narrativa interessante, que poderia ter ido muito além se tivesse um foco na história triste que os personagens passaram.
4,5
Enviada em 22 de fevereiro de 2016
Sem duvidas, adaptar um livro não é tarefa fácil, Alice no pais das maravilhas, Eragon(2006), Bussula de ouro(2007) e Hobbit(2012-2014) são alguns títulos que provam que adaptar uma obra literária para a tão amada sétima arte pode ser uma tarefa sufocante e bem árdua, em alguns casos, a participação do autor na produção gera muito mais desafios para o produtor, diretor e todo os outros profissionais envolvidos, pois em casos como o de Cinquenta tons de cinza(2015) muitos dos profissionais envolvidos se negaram a participar da continuação devido ao envolvimento da autora E. L. James, que exigia mais fidelidade e muitas outras cenas, que não foram possíveis serem incluídas, ainda sim o filme seguiu o que ela queria, o que resultou em míseros 25% no Rotten.

Por muita graça, esse não é o caso de O quarto de Jack(Room, no original), o envolvimento de sua escritora, Emma Donoghue, responsável pelo roteiro da versão cinematográfica de sua obra, conseguiu trazer uma ótima versão final para as telonas, onde deu total libertada ao diretor Lenny Abrahamson, e o mesmo fez questão de escutar a escritora, trabalho que fez a mesma se emocionar e dizer que ver suas palavras recriadas em um cenário tridimensional foi incrível.

Jack(Jacob Tremblay) e sua mãe, Joy(Brie Larson -Anjos da lei) vivem em confinamento, munidos de comida escassa e de pouca qualidade, aos "cuidados" de Velho Nick, o sequestrador que mantém em cárcere Joy, ja a 7 anos.

O longa é uma poesia de seu começo ao fim, a narrativa conta com a inocência e fantasia de uma criança, que nos guia em todo o processo de confinamento, fuga e ajuste a sociedade, e por mais que o nome do longa te de a entender que a história toda é a respeito do suposto "quarto", tudo começa a se desenrolar, quando Jack e sua mãe conseguem sair do mesmo.Ver a recolocação de Joy na sociedade e sua depressão pós-traumática deixa claro que nada é flores do lado de fora e que ela ainda tem muito a se adaptar, a atuação de Brie Larson, esta impecável e ver a evolução da personagem do começo do filme quando ela é uma mãe cuidadosa e super coruja para uma mãe que vive o caos do mundo que a cerca e ela tem que se reacostumar é uma experiência cheia de emoções e que sem sombra de duvidas fará quem assisti sentir o que ela sente.

Em relação a Jacob Tremblay, apesar de muitos desafios que cercaram o ator mirim, o garoto foi a cortina de abertura, segundo ato e final dessa obra prima, mostrando também uma evolução fantástica da personagem e um jogo de cintura para sair do drama e conseguir te fazer sorrir visto em pouquíssimos atores de sua idade.

De longe,Room tem a mais que merecida posição na concorrência ao melhor filme de 2015 pelo oscar, além de já contar com o premio de melhor filme estrangeiro independente pelo British Independent Film Awar, e quatro premios para Brie de melhor atriz.

Por fim, esse sem duvidas é um dos filmes mais emocionante que você vai ver em sua vida.
4,5
Enviada em 1 de julho de 2016
Com ótima direção,atuação,fotografia. O filme é quase perfeito, pena que o primeiro ato é meio longo demais, e o suspense poderia ser um pouco mais explorado, mas são pequenos aspectos, pois no geral o filme é perfeito.
2,5
Enviada em 4 de abril de 2016
Um filme que é bom só até a metade. Aliás, o filme termina pela metade. Tirando a interpretação do menino que foi muito boa e a tensão da primeira parte do filme, o restante foi fraco e a história do que efetivamente ocorreu, tanto antes, quanto depois do cárcere, não foi aprofundada. Imagine a frustração de convidar os amigos para uma sessão de cinema em casa, esperar muito pelo filme e ter a decepção do filme ficar totalmente piegas depois do Grand Finale que ocorre no meio do filme. Na maioria das vezes valorizo muito mais a critica dos usuários do que propriamente a critica especializada, pois muitas vezes os "entendidos" pegam pesado com filmes que a maioria dos usuários gostam, quando a crítica e os usuários qualificam bem um filme, bingo! Provavelmente será um filmaço. Mas este, vou te contar, foi decepcionante!
2,5
Enviada em 23 de junho de 2016
A história é bem original, o filme tem um bom primeiro ato, mas também fica arrastado e cansativo. Destaque para as boas atuações. Esperava bem mais....
0,5
Enviada em 26 de fevereiro de 2016
Filme muito chato, outros filmes melhores com críticas acabando com os filmes, fala serio, como o filme e de livro as pessoas dão uma critica de 4 estrelas pra cima, filme chato demais.
5,0
Enviada em 17 de março de 2016
Uma das maiores sacadas de O Quarto de Jack, filme dirigido por Lenny Abrahamson, é colocar como narrador principal de sua história o pequeno Jack (Jacob Tremblay), de 5 anos. É a sua visão particular e inocente de mundo, construída principalmente pelos valores e conhecimentos que lhe são passados pela mãe (Brie Larson, em performance vencedora do Oscar 2016 de Melhor Atriz) que atenuam, em muito, a vida de sofrimento e de isolamento à qual eles estão confinados.

A mãe de Jack, quando era adolescente, foi sequestrada por um homem e, desde então, mantida em cativeiro num quarto que mais parece um bunker preparado para uma grande guerra. Do “relacionamento” mantido entre Ma e seu algoz, o homem a quem conheceremos como Old Nick (Sean Bridgers), nasceu Jack. Além de encontrar no filho uma fonte de amor e uma companhia diante de tanto sofrimento e isolamento, Ma enxerga em Jack a sua tábua de salvação.

Baseado no livro escrito por Emma Donoghue (que também adaptou a história para a grande tela), O Quarto de Jack é um filme que ganha um fôlego extra a partir do momento em que retrata a readaptação de mãe e filho a uma vida normal, já quando eles se encontram livres do quarto. Se, para Ma, a volta ao mundo é o momento em que ela entra num choque de realidade em que ela é obrigada a confrontar tudo aquilo que ela foi obrigada a esconder durante o tempo em que viveu confinada; para Jack, a nova vida é um momento de descobertas, em que fica revelado claramente o que já estava subentendido desde o início do filme: a força de Ma sempre veio do filho. Se ela sobreviveu àquilo, foi porque Jack estava com ela.

Por isso mesmo, é certo dizer que a alma e o coração de O Quarto do Jack é a atuação do pequeno Jacob Tremblay, de 10 anos. O jovem ator, que merecia, sim, ter sido indicado ao Oscar 2016 de Melhor Ator Coadjuvante, demonstra uma maturidade emocional incrível para entender a personalidade de alguém único como Jack. Se Brie Larson foi imbatível durante a temporada de premiações 2015-2016 foi porque ela tinha um parceiro à altura, alguém que elevou a sua atuação a outro nível. Ainda bem que ela demonstrou, nos seus discursos, toda a gratidão a Tremblay.
3,0
Enviada em 14 de maio de 2017
Existem filme que ou você ama de vez ou já cria uma antipatia desde o início, desculpe mas toda monotonia do inicio e a falta de clima fez eu não gostar tanto do filme
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