Ideia legal, imagens nota 10(cena da onda gigante, melhor do filme, uma das melhores q já vi, imagino na telona q fantástico), mas acho q não deu certo nas mãos do Nolan. Não conseguiu transmitir emoção, as falas nesse sentido ficaram sem clima, como a Amélia falando que "o amor transcende os limites do universo", qdo ngm, nem os tripulantes nem a gente, tava nessa vibe emocional na hora, o Cooper vindo com fala batidíssima: "Tenho q representar segurança e isso exclui dizer pra minha filha q o mundo vai acabar" (Ooooooooooh...). Enfim, os diálogos são no todo muito fracos. Qto à trilha sonora, q falaram tanto, pra mim, achei apagada. Não senti simbiose com as cenas, mal percebi a música. Achei tbm q colocar o ano de 2067 com humanos q já são capazes de construir buraco de minhoca é o fim da picada. Pq não colocou 3067 de uma vez, já que sabemos que em 1000 anos o ser humano vem continuando com a mesma aparência? Tbm não entendi direito pq foram escolher pra visitar primeiro justo o planeta em que o tempo passa mais rápido. Aparentemente só pra dar aventura no roteiro, pela lógica científica não entendi. Pra concluir, acho que a ideia fictícia de coabitar várias dimensões não foi bem aproveitada e não foi devidamente explicada, e poderia, sendo que tinha 3 horas pra fazer isso. Não pode esquecer que quando você sai da lógica científica pra criar a sua ficção você tem que explicar ela um pouco mais. E pra concluir, não entendi essa do Nolan: contratou um dos maiores físicos do mundo pra participar ativamente da produção, pra dar orientação em todas as teorias astronômicas em voga, pra não dar nenhum fora, e ao mesmo tempo, os seres humanos têm corpos plasmáticos espectrais, viajam por dimensões, tempos, galáxias, e não se desintegram. O que é 100% impossível. Então, pra mim, ficou até besta contratar físico. Ainda assim, pela ideia e pelas belíssimas imagens vale 4.