Melhor diretor
Damien Chazelle, La La Land - Cantando Estações
Kenneth Lonergan, Manchester à Beira-Mar
Entre as apostas da imprensa até o momento, Damien Chazelle é um dos únicos nomes consensuais. Martin Scorsese seria uma previsão segura pelo currículo do cineasta, mas a Academia pode estar disposta a indicar diretores pouco experientes como Denzel Washington (Fences), Barry Jenkins (Moonlight), Garth Davis (Lion) ou Mike Mills (20th Century Women). Clint Eastwood (Sully) é sempre um candidato forte, e não seria uma surpresa se Tom Ford (Animais Noturnos) fosse indicado.
Melhor animação
Zootopia - Essa Cidade é o Bicho
A categoria de animação costuma ser uma das mais previsíveis, porque geralmente atribui três ou quatro vagas às grandes produções da Pixar, Disney, Dreamworks etc. Não deve ser diferente este ano: Zootopia, Moana e Procurando Dory são fortes candidatos. É comum uma animação asiática entrar na "cota estrangeira", caso em que A Tartaruga Vermelha, Miss Hokusai e Your Name seriam as favoritas. Os filmes em stop motion costumam ser lembrados, com destaque para o elogiado Kubo e as Cordas Mágicas. Festa da Salsicha, O Pequeno Príncipe, Trolls e Pets - A Vida Secreta dos Bichos disputam uma vaga, porém com poucas chances.
Melhor documentário
Os dois primeiros surgem como favoritos absolutos: A 13ª Emenda, sobre o racismo no sistema carcerário americano, deve comprovar a força da Netflix como produtora e de Ava DuVernay na direção, enquanto Before the Flood, produzido por Leonardo DiCaprio, tem despertado atenção pela denúncia sobre o aquecimento global. Os dois títulos tornam-se particularmente relevantes após a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais. Fogo no Mar, vencedor do festival de Berlim, The Eagle Huntress e I Am Not Your Negro são outras possibilidades.
Melhor filme estrangeiro
Toni Erdmann, Alemanha
Julieta, Espanha
O Apartamento, Irã
Tempestade de Areia, Israel
Elle, França
Toni Erdmann é um dos francos favoritos ao prêmio, após a trajetória elogiada em festivais. O francês Elle seria uma aposta ousada, mas o Oscar de filme estrangeiro tem justamente recompensado produções inovadoras nos anos anteriores. O canadense É Apenas o Fim do Mundo, o filipino Ma'Rosa, o romeno Sieranevada e o finlandês O Dia Mais Feliz na Vida de Olli Mäki também podem aparecer na lista final. O Brasil, representado pelo melodramático Pequeno Segredo, deve ter poucas chances de obter uma indicação.