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    Elize Matsunaga e o Caso Yoki: Conheça o crime real que chocou o Brasil na série criminal da Netflix

    Marcos Kitano Matsunaga, presidente da empresa alimentícia Yoki, foi assassinado brutalmente pela esposa Elize em 19 de maio de 2012.

    Elize Matsunaga: Era Uma Vez Um Crime chegou ao catálogo da Netflix em 8 de junho e está entre as cinco produções mais assistidas da plataforma. A série brasileira conta com quatro episódios de, em média, 50 minutos, e acompanha a vida e o julgamento de Elize Matsunaga após a mulher assassinar e esquartejar o marido Marcos Kitano Matsunaga, presidente da empresa alimentícia Yoki. Caso você não conheça ou não se lembre da repercussão do crime nos noticiários, o AdoroCinema está aqui para ajudar!

    Elize Matsunaga: Era uma Vez um Crime
    Elize Matsunaga: Era uma Vez um Crime
    Data de lançamento 2021-07-08 | min
    Séries : Elize Matsunaga: Era uma Vez um Crime
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    Relacionamento de Elize e Marcos

    Elize e Marcos se conheceram em 2004, por meio de um site de relacionamentos. A mulher era prostituta e Marcos era casado na época, mas mantia um relacionamento extraconjugal com Elize por três anos. Em 2009, ele se divorciou da então esposa e se casou com a amante de longa data. A vida do casal era harmoniosa até metade de 2010, quando Elize desconfiou que estava sendo traída — porém, a gravidez dela, no mesmo ano, fez com que a história fosse momentaneamente esquecida.

    Nos anos seguintes, o casal voltou a brigar frequentemente conforme a desconfiança de Elize aumentava cada vez mais. Preocupada em estar sendo traída, a mulher viajou para o Paraná e contratou um detetive particular para espionar o marido. Rapidamente, ela descobriu que Marcos jantou com a amante em um restaurante luxuoso em São Paulo e passou a noite com ela no hotel Mercure, na Vila Olímpia. Ao descobrir sobre o encontro, ela voltou para casa em 19 de maio de 2012, no dia em que o crime chocante ocorreria.

    O Crime de Elize Matsunaga

    De volta a São Paulo, Elize, a filha do casal — que tinha 1 ano na época — e a babá da criança foram buscadas no aeroporto. Ao chegar em casa, a profissional foi dispensada e o casal iniciou uma briga quando Elize questionou Marcos sobre a traição, afirmando que não aceitaria esse tipo de comportamento.

    Com a abordagem da esposa, o empresário se enfureceu, a xingou e lhe deu um tapa no rosto. Além dos xingamentos ofensivos e de ironizar o passado de Elize, Marcos ameaçou tirar a guarda da filha e sumir com a criança. Enquanto o homem proferia tais palavras, ela notou que ele estava perto de uma arma de fogo — já que ambos tinham posse liberada — e, temendo que Marcos a usasse, ela pegou outra e apontou para ele. Segundo o seu depoimento à polícia, era apenas para intimidar Marcos.

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    Apesar de Elize estar armada, Marcos não se conteve e continuou com as ofensas. A mulher, então, fez um disparo que atingiu a cabeça do marido, que morreu na mesma hora. Ao perceber o falecimento, ela usou seus conhecimentos do curso de técnico de enfermagem que fez anteriormente e esperou o sangue coagular para esquartejá-lo e desaparecer com os vestígios do corpo.

    Após cortar o homem morto em seis partes (cabeça, braços, tórax, pernas), Elize colocou os membros removidos em diferentes sacos de lixo e colocou em três malas de viagem, para que pudesse sair do prédio sem receber questionamentos sobre o conteúdo dentro das sacolas. Por fim, ela abandonou o corpo esquartejado de Marcos em uma rodovia localizada em Cotia, em São Paulo.

    Descoberta do crime

    O corpo foi encontrado quatro dias depois, em 23 de maio de 2012, e foi encaminhado para as investigações pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). Em 4 de junho de 2012, identificaram que a vítima era o famoso empresário Marcos Kitano Matsunaga, que estava desaparecido há dias.

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    Durante as investigações, as autoridades tiveram acesso aos vídeos gravados pela câmera de segurança do prédio em que Marcos e Elize Matsunaga moravam e, assim, ela se tornou a principal suspeita do assassinato e confessou ter realizado a ação. No mesmo dia, a prisão da mulher foi decretada e ela foi condenada pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

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