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    Dom: Conheça a história real que inspirou a nova série brasileira do Amazon Prime Video

    Estrelada por Gabriel Leone e Flávio Tolezani, a série retrata a história real do criminoso Pedro Dom, que foi um dos nomes mais temidos do Rio de Janeiro no início dos anos 2000.

    DOM é a nova série brasileira original do Amazon Prime Video que chega à plataforma dia 4 de junho e já está gerando bastante expectativa do público nas redes sociais. A história protagonizada por Gabriel Leone acompanha Pedro Dom, um rapaz pertencente à classe média que se tornou usuário de drogas bem cedo e acabou virando o líder de uma quadrilha dedicada a assaltar edifícios de luxo no Rio de Janeiro.

    Além de Leone, a série também conta com um elenco formado por nomes como Flávio Tolezani, Raquel Villar, Isabella Santoni, Ramon Francisco, Laila GarinMariana Cerrone e Digão Ribeiro. O que dá ainda mais emoção à produção e gera curiosidade em volta da trama é que o enredo de DOM é inspirado em uma história real que dominou os tablóides brasileiros nos anos 2000. Caso ainda não conheça, continue por aqui!

    Quem foi Pedro Dom?

    Nascido em 1981, Pedro Machado Lomba Neto tornou-se um dos nomes mais temidos no Rio de Janeiro no início dos anos 2000. Filho de um ex-policial, Pedro Dom começou a usar drogas aos nove anos de idade e passou a andar e conviver com outras crianças dependentes pelas ruas de Copacabana.

    Aos 12 anos, ele começou a roubar para sustentar o vício, furtando itens da mãe dentro da casa em que vivia com ela e mais duas irmãs. Nessa época, os pais descobriram e iniciaram uma série de tentativas frustradas de fazê-lo se livrar do vício — até mesmo venderam um apartamento para financiar tratamentos médicos e propinas para a polícia, visando evitar que ele fosse preso.

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    No entanto, a sentença era inevitável e Pedro Dom foi detido por porte ilegal de armas em 2001, após passar por 14 internações em clínicas de reabilitação. Porém, devido ao laudo médico emitido pelo Hospital Psiquiátrico Heitor Carrilho, que alegava dependência química, ele foi liberado pelo juiz e a decisão foi revogada novamente quando a mãe do rapaz implorou de joelhos pela prisão dele em um hospital penitenciário. A intenção de seu pedido era mantê-lo longe das ruas e, consequentemente, distante dos pontos de venda de drogas. Mas não foi bem assim que aconteceu.

    Enquanto estava internado, Pedro acabou conhecendo assassinos, ladrões e traficantes que, mais tarde, se tornariam seus parceiros de quadrilha. Pedro Dom ficou detido por seis meses e foi liberado em fevereiro de 2002, sob a condição de continuar se tratando no hospital. Mas ele só frequentou o ambulatório uma vez e nunca mais apareceu.

    Quais os Crimes de Pedro Dom?

    Em 2004, Pedro Dom fortaleceu seu nome no mundo do crime ao liderar uma quadrilha de assaltos em edifícios de luxo — nos quais roubava jóias, dinheiro e objetos caros. Sua soberania foi construída, principalmente, pela corrupção policial e pelas reportagens dos principais jornais do Rio de Janeiro que, mesmo indiretamente, aumentavam o ego do criminoso.

    Nesta época, sua quadrilha — também composta por Playboy, chefe do Complexo da Pedreira que morreu em 2015 — era organizada de forma em que cada um tinha uma função específica. Sua namorada também fazia parte e era responsável por distrair os porteiros para que os bandidos pudessem entrar nos prédios, enquanto Pedro Dom roubava e ameaçava os moradores. Nos relatos fornecidos pelas vítimas, ele foi descrito como uma pessoa violenta, que fazia ameaças até à crianças para conseguir levar os itens que queria.

    Morte de Pedro Dom

    Pedro Dom morreu em 15 de dezembro de 2005, poucos dias antes de completar 24 anos. Após terem acesso à informação de que o bandido sairia do Complexo da Maré para se abrigar na Favela da Rocinha, os policiais montaram um cerco com 15 oficiais na saída do Túnel Rebouças, no Rio Comprido, com o objetivo de prendê-lo.

    Porém, Pedro Dom não quis se entregar e partiu com sua moto, furando o bloqueio feito pelos policiais. Na saída do túnel, ele ainda chegou a lançar uma granada, que feriu o delegado-titular da 22ª DP, Eduardo Clementino, e um outro detetive. O criminoso foi perseguido e capturado no terceiro andar de um prédio, no qual foi atingido com cinco tiros no total, no tórax, pé, mão, braço e ombro direitos. Após a ação, ele foi levado ao Hospital Miguel Couto, no Leblon, e morreu pouco tempo depois.

    DOM vai contar esse drama policial através de várias fases da vida de Pedro e do pai dele, interpretado por Tolezani. Com oito episódios de uma hora de duração cada, a séri estreia no Brasil e mais 240 países com exclusividade pelo Prime Video.

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