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    Mulheres ao Poder na Sessão da Tarde (08/03): Filme é baseado em uma história feminista real
    Diego Souza Carlos
    Apaixonado por cultura pop, latinidades e karê, Diego ama as surpresas de Jordan Peele, Guillermo del Toro e Anna Muylaert. Entusiasta do MCU, se aventura em estudar e falar sobre cinema, TV e games.
    Co-escrito com:
    Rafael Felizardo

    A Sessão da Tarde de hoje vai ar às 15h30, logo após a novela Chocolate com Pimenta.

    *A programação da emissora está sujeita a alterações.

    Hoje (8), em homenagem ao Dia Internacional das Mulheres, a Rede Globo exibirá o filme Mulheres Ao Poder na Sessão da Tarde.

    Baseado em uma história real, o longa acompanha um grupo feminista que interrompe a cerimônia do Miss Mundo para fazer uma crítica a diversos pontos pertinentes da sociedade, como por exemplo o patriarcado, padrão estético inalcançável e a objetificação feminina. Entretanto, o movimento não é a única surpresa da noite: após duas mulheres negras disputarem a final pela primeira vez, a modelo Jennifer Hosten (Gugu Mbatha-Raw) tornou-se a primeira mulher negra a vencer o concurso.

    Confira abaixo algumas curiosidades sobre a produção:

    História verídica

    Estrelado por Mbatha-Raw, Keira Knightley, Jessie Buckley e Greg Kinnear, a trama é inspirada em um caso real. Na ocasião, o Movimento de Libertação das Mulheres interrompeu a cerimônia do Miss Mundo 1970 para reivindicar diversas questões. Realizado em 20 de Novembro daquele ano no Royal Albert Hall em Londres, Inglaterra, a competição contava com 58 participantes de quatro continentes. Jennifer Hosten, a Miss Granada, tornou-se a primeira mulher negra a conquistar a vitória. Apesar de conter alguns pontos ficcionais, o longa eleva importantes debates a partir da reprodução dos fatos.

    Coletânea de ensaios sobre o movimento de 1970

    Em janeiro do ano passado, o livro "Misbehaving: Stories of Protest Against the Miss World Contest and the Beauty Industry" foi publicado nos Estados Unidos. Com Jenny Fortune, uma das manifestantes, a obra reúne ensaios sobre "o novo e vibrante movimento de libertação das mulheres dos anos 70", conforme indica a sinopse oficial. "Ao narrar as influências que as levaram a agir, revela vividamente como uma extraordinária gama de fontes contribuiu para o surgimento de um movimento de libertação das mulheres", completa a introdução da coletânea.

    Jennifer Hosten, a Miss Granada, 50 anos depois

    Quando o ato e o concurso completaram 50 anos, em 2020, Jennifer Hosten concedeu algumas entrevistas pelo lançamento do seu livro autobiográfico que narra a história real, assim como mostra as consequências do Miss Mundo 1970.

    “Vi [o concurso] como uma oportunidade, viajar, representar Granada e ganhar algum dinheiro se ganhasse. Eu tinha algumas expectativas muito pragmáticas. Eu via menos como objetificação, mas acho que algumas das experiências durante o concurso nos fizeram pensar assim com certeza”, disse ela à revista TIME. “Quando cheguei, não pensava que estava sendo explorada. Se eu tivesse pensado nisso, não teria participado.”

    Por fim, ela completa: “Eu fiz um esforço ao longo da minha vida para definir minha própria vida e mostrar que as mulheres podem fazer todo tipo de coisa”.

    Elenco indicado ao Oscar

    O elenco do filme de Philippa Lowthorpe conta com grandes nomes de Hollywood. Entre os atores selecionados para a produção, quatro deles já foram indicados ao Oscar.

    Começando por Keira Knightley, que interpreta Sally Alexander. Ela foi indicada ao Oscar de 2006 na categoria de Melhor Atriz, por Orgulho e Preconceito, e esteve na disputa de Melhor Atriz Coadjuvante em 2015, por O Jogo da Imitação.

    Já Jessie Buckley concorreu à estatueta de ouro em 2022. A atriz foi indicada a Melhor Atriz Coadjuvante por A Filha Perdida, filme da Netflix.

    Em 1998, Greg Kinnear esteve na lista do Oscar por Melhor É Impossível. Ele perdeu o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante para a atuação de Robin Williams em Gênio Indomável.

    Amplamente indicada ao BAFTA, Lesley Manville esteve no Oscar em 2018. A intérprete de Dolores Hope em Mulheres Ao Poder disputou o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante pelo longa Trama Fantasma.

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