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    Chemical Hearts: Diretor caracteriza drama teen como uma história sobre amizade (Entrevista)

    Filme entra no catálogo do Prime Video nesta sexta-feira, 21.

    Chemical Hearts, filme original Prime Video, estreia nesta sexta-feira (21) no catálogo do streaming. Com direção de Richard Tanne, o drama teen é centrado nas vidas dos personagens Grace (Lili Reinhart) e Henry (Austin Abrams).

    A produção acompanha Henry, um garoto focado em sua vida escolar e profissional, até conhecer Grace, a nova aluna que entra para o jornal da escola no primeiro dia do ano letivo. Com uma intensa relação florescendo entre os jovens, Henry vive as experiências de seu primeiro amor e sente tudo mudar.

    A Química que Há Entre Nós

    À convite da Amazon, o AdoroCinema conversou com Richard Tanne sobre seu novo projeto cinematográfico. Confira abaixo.

    AC: Há muitos filmes adolescentes estreando no streaming, especialmente este ano. Mas a história de Chemical Hearts é mais dramática, causa um impacto com as informações que fornece. Você acha que é isso que diferencia seu filme dos demais?

    Não sei exatamente o que o diferencia porque não vi a maioria dos outros filmes. Eu sei que eles estão lá fora e eu sei que o gênero jovem adulto (young adult) está em alta demanda agora. Essa é a razão pela qual fiz este filme - que para mim também é um filme pessoal. Sinto que consegui esta oportunidade porque Chemical Hearts considerado desse gênero. Eu acho que se o filme for diferente - se for mesmo -, provavelmente é porque eu sou um cara de 35 anos fazendo um filme com a sabedoria de um adulto e a bagagem de um adulto que ama cinema. Isso tudo foi feito para o meu eu mais jovem. O filmei em minha cidade natal. Eu estava literalmente vendo amigos do colégio no set e a casa da minha mãe ficava na mesma rua de um dos locais que filmamos. Desta forma, eu me reconectei com meu "eu de 17 anos" de uma forma profunda. Mesmo assim, sempre tem aquele homem de 35 anos sentado no meu ombro. Então eu acho que se é diferente, é porque eu queria fazer um filme que a minha versão adolescente teria apreciado na época.

    AC: Eu ainda não cheguei a ler o livro, mas você acha que os fãs dele vão gostar do filme?

    Sei que conversei com alguns jornalistas que eram fãs do livro e também fãs do filme, mas você nunca sabe realmente. Quer dizer, você não sabe como isso vai atingir o público mais amplo que é fã do livro. Sei que a autora é fã do filme e me disse que ele destilou os aspectos mais importantes do livro, capturando seu espírito. Então, quem sabe? Será interessante descobrir.

    AC: Chemical Hearts não é apenas um romance, mas também fala da amizade que se forma entre Grace e Henry. Como foi equilibrar os momentos que eles tiveram com o drama da vida de Grace?

    É uma ótima pergunta. Estou feliz que você identificou a amizade, porque, na verdade, não vejo isso como um romance. Eu sei que meio que se assemelha a um no sentido de que eles se encontram e parecem se apaixonar um pelo outro e desenvolver sentimentos. Mas, na verdade, acho que o que está acontecendo é que eles estão neste trem inevitável em direção a um destino agridoce inevitável. E eu acho que a razão pela qual eles têm um coração partido é porque Grace e Henry não se amam de verdade. Eles simplesmente precisam um do outro neste momento. Não quero estragar nada, mas no final das contas o que eles realmente precisavam era estar lá um pelo outro.

    Em termos de equilíbrio, acho que nunca realmente pensei em como equilibrar essas duas coisas. Acho que fui apenas mais intuitivo. O filme é obviamente contado da perspectiva de Henry, enquanto ele está tentando conhecer Grace e estamos vendo ela ter reações voláteis e inesperadas. Não temos certeza de nada e é uma espécie de mistério que se desenrola. Mas, ao mesmo tempo, o que surge como resultado de seguir Henry é a resistência de Grace e o medo do protagonista em ficar com o coração partido e rejeitado. Então, eu acho que a parte da amizade começa a emergir a partir de sua tentativa em torná-la romântica.

    AC: E como foi trabalhar com Lili e Austin? Você pode ver a química entre eles.

    Lili e Austin já se conheciam por conta de um curta-metragem que filmaram há cerca de quatro ou cinco anos. Eles se gostam, realmente são amigos. Acho que aquela amizade que você identificou também surgiu em tela porque eles são realmente amigos na vida real. Eu tive muita sorte. Ambos são jovens e têm muito a provar ao mundo. Eles têm fogo queimando dentro deles. E foi um prazer trabalhar com ambos.

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