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    Mostra SP 2018: Leia as críticas dos pré-indicados ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro presentes no festival

    A 42ª edição da Mostra reuniu 19 filmes que possuem a chance de concorrer ao prêmio em 2019!

    Além de apresentar filmes de novos diretores vindos de diferentes países, a Mostra Internacional de Cinema em São Paulo também seleciona em seu catálogo muitas opções para quem já quer ficar ligado na próxima edição do Oscar!

    19 filmes de 19 países (incluindo o Brasil) marcaram presença no festival e logo abaixo você pode saber um pouco mais sobre cada uma das produções, separadas por países. A programação da Mostra será finalizada hoje, mas ainda existe a chance de assistir a algumas das produções estrangeiras na semana de repescagem. Clique aqui para ver quais os filmes entraram na repescagem.

    Confira os filmes pré-indicados ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro 2019:

    Argentina: O Anjo

    "Esquivando-se das armadilhas das biografias tradicionais, para as quais o mais importante é incluir o máximo de passagens verídicas possíveis, O Anjo se esforça em criar metáforas, poesia, e demais elementos representativos da época e dos fatos." Leia a crítica completa.

    Áustria: A Valsa de Waldheim

    "O documentário de Ruth Beckermann monta, a partir de imagens de arquivo, a derrocada internacional do político nas semanas que antecederam as eleições nacionais, construindo uma análise de discursos e comportamentos que desnuda não apenas Waldheim, mas toda uma geração austríaca, e guarda muitas semelhanças com o que acontece no Brasil atualmente." Leia a crítica completa.

    Brasil: O Grande Circo Místico

    "Esteticamente, o filme fica aquém do retrato de deslumbramento comum ao circo: os números são burocráticos, executados na maior parte do tempo diante de uma plateia vazia. A trupe é composta por pessoas que permanecem neste local há gerações, mas não revelam apego particular às artes circenses. Elas não treinam, não discutem criação, dinheiro, estética." Leia a crítica completa.

    Camboja: Túmulos Sem Nome

    "Deve-se entender imediatamente que Túmulos Sem Nome é uma experiência impactante pelo que é dito e pelo que é mostrado, pelo que é concluído e pelo que é imaginado, pela poesia e pela história, pelo enorme sofrimento e pela indescritível beleza." Leia a crítica completa.

    Coreia do Sul: Em Chamas

    "Os manuais de roteiro costumam dizer que a melhor conclusão é aquela que soa inesperada quando aparece mas, ainda assim, passa a impressão de ser a única solução possível para o conflito. Este é exatamente o caso de Burning: em meio ao impasse, é difícil imaginar como esta história vai se fechar. Mas o cineasta cria uma cena final espetacular, catártica e, ao mesmo tempo, inevitável." Leia a crítica completa.

    Dinamarca: Culpa

    "Culpa não difere tanto das histórias contadas por pais aos filhos antes de dormir, ou às histórias de terror compartilhadas entre adolescentes ao redor de uma fogueira. Em todos estes casos, cabe ao interlocutor preencher as imagens com sua bagagem e experiência pessoais, personalizando a narrativa de modo a tornar a identificação mais forte." Leia a crítica completa.

    Egito: Yomeddine

    "Mesmo sem ser um projeto religioso – aliás, as diferenças entre cristianismo e islamismo são tratadas com naturalidade e respeito – Yomeddine não deixa de soar como um projeto de moral religiosa, pela crença de que o sofrimento enobrece o homem." Leia a crítica completa.

    Eslovênia: O Intérprete

    "Nas consequências da guerra poderia estar a relevância de O Intérprete, que defende a humanidade ao, de certa maneira, equiparar o "porco antissemita" e a "besta sionista", traumatizados garotos solitários com bastante coisa em comum. O longa-metragem, no entanto, não organiza o braço investigativo da trama com tanto esmero quanto constrói o companheirismo da dupla." Leia a crítica completa.

    Islândia: Uma Mulher em Guerra

    "Uma Mulher em Guerra é um filme completo, e a melhor parte é que ele não aparenta querer atingir tal crédito. Por soar o mais natural possível dentro de suas situações apresentadas, algumas mais inusitadas que outras, a diversão é inevitável. E a aproximação com a protagonista é mais ainda." Leia a crítica completa.

    Japão: Assunto de Família

    "Shoplifters desenvolve as motivações e desejos de seis personagens fascinantes, criando belos instantes de interação entre eles. É muito difícil atingir uma dinâmica tão fluida, simples e realista quanto esta." Leia a crítica completa.

    Líbano: Cafarnaum

    "Diante de uma obra tão bem orquestrada tecnicamente e narrativamente, apenas a visão de mundo incomoda. Capharnaum é um ótimo drama de personagens, oferecendo uma eficaz constatação da miséria, no melhor estilo cinema-verdade. No entanto, limita-se à observação crua dos problemas." Leia a crítica completa.

    Luxemburgo: Gutland

    "Ao invés de esclarecer, o roteiro trata de embaçar ainda mais o caminho, sugerir mais possibilidades, deixando o espectador fazer o que quiser deste quebra-cabeça. A reviravolta soa vazia, como se a intenção de pegar o espectador desprevenido ocorresse em detrimento da própria história." Leia a crítica completa.

    Macedônia: O Ingrediente Secreto

    "A menção solta ao blockbuster A Origem logo na sequência inicial de O Ingrediente Secreto é a dica: foi com Hollywood na cabeça que o cineasta Gjorce Stavreski escreveu e dirigiu esta comédia dramática macedônia sobre um mecânico que cura o pai do câncer com bolos de maconha, mas se vê em apuros com doentes de todas as espécies e traficantes no seu encalço." Leia a crítica completa.

    México: Roma

    "O texto de Cuarón é elegante e repleto de metáforas sociais, com o fato das pessoas mais ricas em cena terem dificuldades em dirigir. Neste sentido, chega até a investir em pitadas de surrealismo, ao inserir uma aula de artes marciais no meio de tudo. Inteligente, envolvente, impactante e, acima de tudo, instigante. Roma é um filme que vai ficar em sua cabeça por bastante tempo. É cinema em seu estado mais puro e sublime." Leia a crítica completa.

    Polônia: Guerra Fria

    "A cada vez que Zula (Joanna Kulig) e Wiktor (Tomasz Kot) se reencontram em Varsóvia, Paris ou Berlim, eles estão com novos namorados, novos trabalhos, mas o amor se mantém. A frustração das sucessivas interrupções se torna um tema em si, um objetivo a atingir: esta é uma história feita de meios encontros, de finais felizes frustrados no último minuto." Leia a crítica completa.

    Portugal: Peregrinação

    "Mesmo possuindo apenas duas linhas temporais, Peregrinação torna-se confuso no sentido de dar vida e mais força ao protagonista, cuja história fascinante é a mais traduzida da literatura portuguesa. O problema parece ser que o diretor João Botelho está mais interessado na biografia como um todo do que em contá-la por meios mais pertinentes, priorizando um roteiro mais claro (também feito pelo mesmo)." Leia a crítica completa.

    Romênia: Eu Não Me Importo se Entrarmos para a História como Bárbaros

    "Ao mesmo tempo em que gira em torno de uma reencenação obsessiva e subversiva do passado, o filme lança farpas no homem do presente, talvez até mais racista e conservador que seus parentes de outra geração." Leia a crítica completa.

    Tailândia: Malila: A Flor do Adeus

    "O filme deve soar hermético demais para a maior parte do público - mesmo em festivais LGBT, aos quais naturalmente se destinaria -, no entanto, contribui a diversificar a cinema tailandês exibido nas telas brasileiras." Leia a crítica completa.

    Turquia: A Árvore dos Frutos Selvagens

    "The Wild Pear Tree se conclui num belo momento, otimista e silencioso. Mas isso não impede a obra de ser amarga, cansativa, e ainda mais hermética do que as anteriores de Ceylan, por abandonar o refinamento estético em busca de um humanismo depurado." Leia a crítica completa.

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