Durante a Guerra Fria entre a Polônia stalinista e a Paris boêmia dos anos 50, um músico amante da liberdade e uma jovem cantora com histórias e temperamentos completamente diferentes vivem um amor impossível.
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Críticas AdoroCinema
5,0
Obra-prima
Guerra Fria
Encontros e desencontros
por Bruno Carmelo
Uma tela quadrada. Ao contrário de muitos filmes históricos que preferem a imensidão do widescreen para retratar os espaços, Cold War fecha sua imagem num formato apropriado ao retrato. A escolha se justifica: o mais importante neste drama serão as pessoas ao invés das localidades. Quando precisa apresentar cenários, o talentoso diretor Pawel Pawlikowski comprime os rostos no terço inferior do enquadramento e reserva a parte superior às planícies ou arranha-céus, gerando um efeito bastante singular.A maior qualidade deste projeto se encontra no agenciamento impecável de imagens. O cineasta evita o formalismo egocêntrico, do tipo que chama atenção apenas à destreza do autor, oferecendo imagens perfeitamente adequadas à descrição dos personagens, das ações, e da triste história de amor que se desenvolve. Tecnicamente, transparece uma inteligência ímpar e uma sensibilidade impressionante. P
Bom filme! Aqui conta a história de amor de dois amantes em meio a guerra fria e também seus desamores, tendo sutileza de uma bela fotografia sendo merecedora de indicação ao óscar e com enquadramentos bem feitos de uma direção segura e eficaz, filme curto de menos de uma hora e meia e também é um acerto, haja visto que o roteiro é simplório, não tendo necessidade de extensão. vale ressaltar em alguns momentos a lentidão dos fatos ...
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Tarcísio Braga
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4,0
Enviada em 24 de fevereiro de 2019
Esse filme está indicado a três categorias no Oscar 2019, o de melhor diretor, melhor fotografia e melhor filme estrangeiro. É um filme polonês que mostrar uma Polônia comunista e dura, um casal que tenta através do amor superar esses desafios com cenas inusitadas e melancólicas, a direção é segura e traz pontos específicos de filmagem, o roteiro é excelente e traz uma fluidez para o telespectador, porém o roteiro deixar pontos em ...
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Anderson G.
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356 críticas
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4,0
Enviada em 8 de março de 2019
"Guerra Fria" o lúdico filme do polonês Pawel é lindo, com uma técnica apuradíssima, roteiro contundente e boas atuações, o longa se encontra como um dos melhores filmes do ano. "Guerra Fria" conta uma historia de amor entre dois poloneses pós segunda guerra mundial, seus encontros em situações opostas, sua paixão proibida, descasos, romances e separações que giram em um período de quase 20 anos alinhados a ótima técnica de Pawel ...
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Bruno Campos
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262 críticas
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4,0
Enviada em 26 de dezembro de 2018
A história de um músico e suas utopias, e uma cantora q vai de camponesa a celebridade. Durante as tensões do pós-guerra na Polônia stalinista, os dois conduzem suas carreiras, paixão e aprisionamentos políticos. O clássico, trágico e belo encontro de um obsessivo com uma histérica, Um Romeu e Julieta freudiano, muito bem filmado pelo diretor Pawel Pawlikowski, vencedor do prêmio em Cannes.
Sem dúvida nenhuma,um dos melhores filmes estrangeiros da temporada.O filme é melancólico,traz personagens tristes e com histórias incríveis e a fotografia em preto e branco realça bem a experiência.>Assistido em 16 de Janeiro de 2019-Dou nota 8/10
Gabriel Vince
Guerra Fria do diretor Paweł Pawlikowski honra a tradição contra-revolucionária mais radical do cinema polonês.O filme conta a trajetória amorosa entre Wiktor, um jovem e melancólico músico que trabalha para o Estado na busca de jovens talentos para formar um corpo artístico para apresentações oficiais do Partido, e Zula, uma camponesa que demonstra grande talento para a música.Ambos se apaixonam e resolvem deixar a Polônia brutalizada pelo comunismo e fazer sua carreira musical e amorosa numa França boêmia e capitalista - que nessa época seduzia pelo charme ocidental dos cafés, dos bares noturnos e do Jazz importado dos Estados Unidos - além do nascente Rock and Roll.Ambos conseguem considerável sucesso e começam a gozar plenamente do paraíso hedonista que tanto desejaram. Repleto de festas, bebida e sexo.Se o filme terminasse ai, soaria como uma insossa peça de propaganda anti-comunista.A beleza do filme é mostrar que a resposta não está exatamente ai, pois é nesse momento de glória que o casal tem as suas piores crises.O filme, nesse ponto, faz um resgate identitário e mostra que a resposta se encontra justamente na Polônia - mas não aquela que eles fugiram, mas sim a Polônia censurada, na Polônia rural e católica, na Polônia das canções genuinamente populares de amor (e não na Polônia das canções sobre paz, amor ao líder e reforma agrária) - enfim, na Polônia antiga e original que foi esmagada pela tirania vermelha.As cenas finais, de ambos fazendo seus votos de casamento, nos escombros de uma Igreja demolida, no ato mais provocativamente contra-revolucionário do filme, está entre as conclusões mais belas que só o cinema polonês pode nos dar.
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