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    Cruella: Entenda como 101 Dálmatas salvou a Disney do fracasso

    Antes de Emma Stone e Glenn Close se transformarem na icônica Cruella, este longa dos amados cãezinhos mudou a história do estúdio!

    101 Dálmatas é um filme muito querido pelo público. Afinal, como não amar um filme cheio de cãezinhos fofos e com uma das vilãs mais histéricas (e adoradas) da história? Tanto que esse é o mais recente filme a voltar para a moda dos live-actions, com o lançamento de Cruella. Mas antes de Emma Stone assumir o icônico papel imortalizado por Glenn Close; fica aqui uma questão: você sabia que 101 Dálmatas salvou o setor de animações da Disney?

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    Lá em 1959, a Disney lançou A Bela Adormecida - um filme belo, mas que não deu muito lucro. Além disso, teve uma produção que o estúdio não conseguia sustentar financeiramente. A situação ficou tão tensa que o irmão de Walt Disney o aconselhou a fechar o departamento e começar a produzir para televisão! (Já imaginou como nosso mundo seria se isso tivesse acontecido? Sem A Bela e A Fera? Sem memes do Simba de O Rei Leão? Sem "Let It Go" de Frozen?)

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    Sabe o que mudou essa história? Cópias por meio de xerografia - ou, como é conhecido hoje em dia, a Xerox! Essa tecnologia foi usada na produção de 101 Dálmatas (que já foi chamado de A Guerra dos Dálmatas no passado) de tal forma que cortou os custos e revitalizou o estúdio. Afinal, antigamente, o processo era todo manual e demorava muito tempo para ser finalizado.

    Além disso, 101 Dálmatas revolucionou por causa de sua história. Nada de princesas, dragões ou contos de fadas. O longa tinha um caráter moderno, mostrando personagens vendo televisão e dirigindo carros, algo que causou identificação imediata no público. Era a vida contemporânea sendo retratada na animação.

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    Resultado? A animação arrecadou mais de US$ 215 milhões nas bilheterias mundiais e se tornou o filme mais visto do ano de 1961. Assim, o dia foi salvo graças aos 101 cãezinhos animados! E uma máquina de Xerox. Quem diria, não? Décadas depois, o longa ainda ganhou uma dois longas live-action com Glenn Close interpretando Cruella De Vil. Inclusive, a vilã vai ganhar um filme para chamar de seu, com Emma Stone no papel principal.

    Nessa história prelúdio, Cruella vai mostrar a origem da personagem, desde quando ainda se chama Estella, vivendo no cenário punk rock de Londres nos anos 70. Uma jovem malandra, criativa e apaixonada por moda; seu talento chama a atenção da poderosa Baronesa von Hellman (Emma Thompson). Só que uma revelação faz Estella abraçar seu lado perverso, se transformando na Cruella De Vil que tanto amamos odiar.

    O filme estreia dia 27 de maio nos cinemas, chegando no dia seguinte ao catálogo da Disney+ (através de um acesso premium).

     

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