Uma das coisas mais instigantes para quem adora cinema, e isso implica uma vasta gama de debates e conversas acaloradas, é tentar compreender todas as nuances de um longa-metragem. Isso sempre implica em opiniões divergentes, muitas delas validadas por uma massa, que acabam promovendo reflexões sobre uma história, um tema e a própria linguagem.
Independentemente dos diferentes lados sobre este projeto, há uma unanimidade que não chega a ser silenciosa: Bohemian Rhapsody foi responsável por movimentar diferentes camadas da indústria, do público indo ao cinema ver a história de um dos grandes astros da música às amargas indicações ao Oscar - que para muitos não foram merecidas.

Cinebiografia de Freddie Mercury, o longa tenta apresentar a jornada do músico, interpretado por Rami Malek, e seus companheiros Brian May (Gwilym Lee), Roger Taylor (Ben Hardy) e John Deacon (Joseph Mazzello). Juntos, eles mudam o mundo da música para sempre ao formar a banda Queen, durante a década de 1970. Porém, quando o estilo de vida extravagante de Mercury começa a sair do controle, a banda tem que enfrentar o desafio de conciliar a fama e o sucesso com suas vidas pessoais cada vez mais complicadas.
Embora parte da crítica especializada não aprove o longa, é fato que o corte final não era bem o que os idealizadores pensaram quando iniciaram a produção. Além das polêmicas envolvendo o produtor, o filme foi derrubado por mil cortes, com uma edição confusa e fraca, dois diretores se envolveram com a cinebiografia e a fórmula quadrada do roteiro também não fez jus à genialidade de Freddy Mercury.
Real x Cinema: Bohemian Rhapsody, das cenas do filme às imagens verdadeirasHouve quem defendesse com unha e dentes, devido ao teor de entretenimento e as faixas únicas que embalam a trilha, e teve muita gente que saiu da sala de cinema desapontado. Para aqueles que gostaram e para os que ainda não chegaram a conferir, o filme está prestes a sair do catálogo da Netflix. Portanto, você tem apenas 5 dias para assistir ao título e chegar às próprias conclusões.
Vencedor de 4 estatuetas no Oscar, Bohemian Rhapsody provavelmente nunca deixará de ser um projeto polêmico.