Média
4,6
2579 notas
Você assistiu Scarface ?
1,5
Enviada em 11 de abril de 2020
Um Filme bem mediano, pra época deve ter sido um Filmaço mas hoje em dia não consigo acreditar que alguém acharia esse um Filmaço
anônimo
Um visitante
3,0
Enviada em 1 de abril de 2020
Stone, Pacino, e De Palma devem mesmo achar que ''Dinheiro não é tudo'' é uma mensagem original e profunda...Scarface é frequentemente lembrado como um dos filmes gângster essenciais. Embora a saga The Godfather seja a mais reverenciada do gênero, este aqui é o filme cujas frases e cenas são o sonho de qualquer jovem adulto com um conhecimento limitado de cinema. Mas depois de 30 e poucos anos, o longa que demorou tanto para ser legal ironicamente agora parece tão somente um filme de ação qualquer dos Anos 80, com cenas de tiroteio bem feitas. Só. De resto, é apenas aquele show de indulgência sem fim que marcou a sua época, com muito estilo e pouca substância. Scarface foi o divisor de águas para muitas carreiras. Para Al Pacino, seu desempenho aqui pode ser visto como o início de sua escalada over-the-top, que lenta, mas seguramente começou a corroer sua técnica, o transformando em nada mais que uma caricatura de si mesmo, uma versão exagerada e menos inspirada do grande ator que foi um dia. Para Oliver Stone, foi o filme que o revelou, tendo lançado poucos anos depois uma sequencia de sucessos, lhe dando alguns Oscars. E para Brian De Palma, marca o ponto em que seu amor pela extravagância visual começou a dominar seu senso de disciplina narrativa. Seus trabalhos posteriores viriam a ser, no mínimo, irregulares. Ao refazer o clássico de 1932 dirigido pelo icônico Howard Hawks, Stone e De Palma mudam o cenário de Chicago para Flórida e mudam o crime central, de contrabando de álcool para tráfico de cocaína. O original foi inspirado pelo gângster da vida real Al Capone, que teria gostado tanto do filme que mandou encomendar várias cópias. Enquanto os dois filmes apresentam um personagem que sobe ao topo se livrando dos seus antigos chefes, esta versão adiciona a reviravolta de ter um protagonista estrangeiro. Ao fazer de Tony Montana um imigrante cubano, os realizadores tentaram fazer algum tipo de sátira do sonho americano, mas tudo é feito de forma óbvia e clichê demais. Nós não conseguimos nos importar com a trama nem com o personagem principal, pois seu arco pessoal é pobremente apresentado e desenvolvido, além de soar manipulativo, como se pelo fato de Montana ''se importar'' com a mãe e a irmã apagasse o fato dele ser um traficante assassino. E o final é particularmente cínico, pois tenta nos fazer simpatizar com ele pelo fato dele não ter conseguido matar uma mulher e uma criança...Ora, então todas as outras centenas de pessoas que tiveram suas vidas destruídas pelas drogas que ele trafica não importam né? É um filme que carece de figuras empáticas e originalidade. Na verdade, Scarface é um filme que parece muito mais interessado em mostrar banhos de sangue da melhor forma do que construir um comentário social minimamente interessante, ou apresentar cenas com repercussões e significados mais amplos. Ninguém pode negar o brilhantismo de De Palma em termos de cenografia e coreografia, mas uma vez que você para de admirar uma determinada cena ou construção deliciosamente caricata e ridícula do Montana de Pacino, não há muito mais para justificar a duração do filme. Em suma, é um filme com a mesma profundidade de uma colher de chá. Scarface para pode parecer um filme luxuoso e excessivo, mas a verdade é que ele não tem nada a dizer além do velho sermão ''O crime não compensa''. O problema é que demoramos muito para saber quem de fato é Tony, e, quando conhecemos, não gostamos. Aqui, todas as caixinhas de um conto criminal clichê são checadas : Ascensão rápida? Checado. Deslumbre e ostentação com o dinheiro? Checado. Que do pedestal pela ambição e arrogância? Checado. Se o roteiro fosse menos previsível e os 20 minutos finais fossem mais bem dirigidos, esse poderia ter sido um excelente drama criminal. Você pode argumentar que este é o filme que influenciou diretamente Tarantino no começo de carreira, mas pobre é a obra que sobrevive apenas do que fizeram dela e não do que ela fez. Scarface é um épico inchado e indulgente que te deixa encantado, confuso, e exausto ao mesmo tempo. Para apreciá-lo, é necessário suspender uma grande quantidade de pensamento crítico, tratar como uma experiência sensorial, e não como um desafio intelectual. Apesar de todas as suas falhas e excessos, ainda é uma boa pedida para uma sessão descompromissada com os amigos.
3,0
Enviada em 1 de abril de 2020
Filme que, inicialmente, apresenta uma proposta e uma mensagem interessante, Scarface se faz único ao fazer uma correlação com um fato historio real, como a vinda em massa de cubanos para os Estados Unidos (especialmente para a Flórida) durante o regime socialista de Fidel Castro, mas também se faz clichê pela construção e desenvolvimento de seu protagonista, Tony Montana. O traficante cubano, que constrói sua carreira de criminalidade nos Estados Unidos, cria um abismo entre si e outro famoso personagem também interpretado por Al Pacino, Michael Corleone, da trilogia O Poderoso Chefão, com seu temperamento descontrolado e sua personalidade extremamente arrogante e violenta. É como se Tony Montana, ao invés de ser uma representação artística, fosse uma caricatura cômica cheia de vários estereótipos do bandido.
Scarface tinha uma boa base para ser um bom filme, mas a maneira como Tony Montana foi construído colocou tudo por água abaixo. Tudo relacionado ao protagonista é levado ao extremo, desde a sua violência ao seu autoritarismo. Nada é equilibrado nas ações em Tony Montana, como se o protagonista, ao invés de ter um controle entre razão e emoção, tivesse um superego dentro do cérebro. Obviamente que o objetivo de Brian de Palma e Oliver Stone (diretor e roteirista, respectivamente) eram construir um Tony Montana desequilibrado e irracional, mas acabou gerando um Tony Montana ufanista e alienado. Toda a violência e arrogância que o personagem usa para enfrentar as situações são exemplificadas no fato dele falar a palavra “fuck” 152 vezes ao longo do filme, mostrando que sua violência não é apenas física, mas também verbal e que o torna ainda mais repugnante, e tal arrogância alcança um auge extremo no final do filme quando a protagonista pensa que é capaz de enfrentar uma legião de homens armados enviados por Alejandro Sosa sozinho como se fosse um super homem. Tony Montana não tem as características de um anti-herói admirável, mas de um anti-herói repugnante, um personagem que, já inicialmente, apresenta repúdio ao regime ditatorial de Fidel Castro, que instaurou o socialista em seu país em 1959, mas que age de forma igualmente autoritários com as pessoas ao seu redor, inclusive com sua própria irmã que é controlada pelo irmão por causa de seus relacionamentos; um deles com um amigo de Tony que, por causa disso, acaba morrendo.
O período no qual o filme se passa foi um período conturbado politicamente e ideologicamente. Da guerra fria com a União Soviética e da crise diplomática com Cuba até a cultura civil norte-americana, marcada por um forte armamentismo e uma forma segregação racial, os Estados Unidos vivia em intenso conflito. A violência do filme é contraditória, pois ao mesmo tempo em que pode ser inserida como uma forma de representar os conflitos internos e externos dos Estados Unidos da época, é também inexplicável (principalmente a violência vinda de Tony Montana) considerando que o filme foca muito mais nessa mesma violência do que no funcionamento do mundo do crime e suas conseqüências nos personagens, como faz O Poderoso Chefão, considerado a obra prima do gênero. A única conseqüência do crime que o filme mostra é a morte expressada de uma forma genérica em cima do velho ditado “o poder corrompe o homem”, com a obra finalizando com Tony Montana morto na piscina da mansão que era de seu antigo chefe, Frank. Tal mensagem do filme se fosse convertida para qualquer outro contexto (uma história sobre um político, por exemplo) teria exatamente os mesmo clichês. Se pudesse descrever Scarface em uma oração adversativa, tal oração seria “interessante mas clichê”.
5,0
Enviada em 5 de novembro de 2019
Brilhante. Melhor filme de máfia da história pra mim. Al Pacino brilhante como Tony Montana, um dos personagens mais foda da história do cinema. Nada deixa a desejar, Brian De Palma genial, Michelle Pfeiffer brilhante. Que filme!
yuri a

1 crítica

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5,0
Enviada em 12 de fevereiro de 2019
Olá quero falar um pouco desse filme .
Pra mim e um filme que eu amo , esse filme é ótimo, em qualquer aspecto ,Tem uma trilha sonora marcante uma história Espetacular que envolve até política não só isso .
Tem uma reviravolta Marcante como coisa que você não esperava, que acontecesse você vai se envolvendo com o personagem e vai vendo eles de um pobre a um Rico.
4,5
Enviada em 29 de janeiro de 2019
Para quem gostou do personagem Mike Corleone vai gostar ainda mais do Tony Montana. Máfia e drogas ambientado nos anos 80s. Da mesma forma que ganhou o poder não conseguiu administrar e caiu. Bom filme com Al Pacino.
5,0
Enviada em 13 de janeiro de 2019
Obra-prima impecável, um dos melhores filmes já produzidos, um dos melhores filmes de máfia e ascensão e queda,com uma das melhores atuações de um dos melhores atores EVER. scarface é incrível, mesmo tendo duas horas e cinquenta minutos de duração, o filme é muito bem fluido e dirigido com mestria, sem mencionar o roteiro, precisamente certeiro. A música do filme marca presença forte, assim como a violência verbal e física que é brutal. Mas não fosse o desempenho de Al Pacino, que é algo devastador e inesquecível, provavelmente o filme perderia muito no que diz respeito à carisma, mas com ele o filme atinge um patamar que pouquíssimos filmes conseguem alcançar, o de estar entre os melhores dos melhores.
5,0
Enviada em 29 de setembro de 2018
Filmaço, atuação brilhante de Al Pacino, trilha sonora espetacular, cenas de ação ótimas e um roteiro afiadissimo, filmaço, talvez um dos melhores do gênero já feito.
5,0
Enviada em 20 de setembro de 2018
Uma atuação impressionante, uma direção autêntica, um roteiro consistente e um final perfeito. Nada mais que uma obra prima.
Isabrla M.

8 críticas

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5,0
Enviada em 9 de abril de 2018
DONT CALL ME BABE IM NOT UR BABE KRL.. O Al é muito crush nesse filme.. O Tony é muito fod*o.. As roupa da Michelle pelo amor.. Maravilhosa... Amo demais.. Tiro tiro parece meu bairro um lindo com uma arma em toda cena..
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