O Telefone Preto: Críticas - Página 3

Com fortes influências de Stephen King (quem conhece o escritor de It A Coisa vai reconhecer) o Telefone Preto surpreende por ser um suspense juvenil que prende atenção até o fim. A temática do adolescente sequestrado por um psicopata já foi usada muitas vezes, mas aqui Finney tem ajuda de espíritos de crianças assassinadas que habitam o local e através de ligações misteriosas ajudam o garoto a sobreviver.
O filme é bom e tem excelentes cenas de suspense, mas por ser um suspense juvenil evitou cenas de violência (nunca fica clara as intenções do sequestrado, quando sabemos as crueldades cometidas nesses casos), ponto positivo para o quebra-cabeça que vai sendo formado a partir das pistas que são entregues pelos espíritos.
Na minha opinião, duas coisas faltaram: o sequestrador seria muito mais temido e cruel se revelasse suas intenções (mesmo que por flashbacks), coisa que só ficou sub entendida, o que também não diminuiu a tensão. Por fim, a identidade do psicopata nunca é revelada, perdendo a oportunidade de criar um grande plot twist.

Como terror é nulo. O filme em nenhum momento cria uma uma atmosfera assustadora. Se não fosse pelo sangue exposto em algumas cenas tranquilamente seria um filme de classificação livre.
Como suspense é precoce. Justo no momento que o espectador começa a se perguntar onde estariam as outras crianças (vivas? em outras salas? realidades paralelas? mensagens do passado?) o filme entrega exatamente tudo de mão beijada, não deixando nenhuma dúvida.
O ótimo ator passa o filme inteiro de máscara e seu personagem não tem qualquer evolução.
spoiler: A irmã teve muito tempo de tela, a atriz mandou bem, mas no fim ela não teve nenhuma contribuição no desfecho. O pai passa o filme inteiro maltratando as crianças e no final fica por isso mesmo.

Do mais montagem, direção, música... tudo está legal.
Parece que tinha potencial, mas virou uma historia simplista que não agrega nada. Uma pena.

Sensacional, o filme me prendeu do começo ao fim. E as cenas em que apareceram as outras crianças assassinadas simplesmente sensacional , sem fala na conexão entre os dois irmãos, um filme de suspense, tenso mas ao mesmo tempo passando as dificuldades de uma família com um pai alcoólatra assombrado pela perca de sua esposa e a meiguice da irmãzinha pedindo a Deus ajuda para encontrar seu irmão, não sou especialista porém adorei o filme ou melhor filmaço.

A obra busca elementos inovadores , mas sem muito interesse em assustar e sim explorar outros elementos como a cumplicidade e sobrevivência. Embora parece um pouco com "It: a coisa", mas se distância a medida que cria a sua própria ambietização, do final do 1970, que se diga de passagem foi muito bem feito. Vale ressaltar que o suspense não é sobrenatural, afinal esse elemento é apenas apresentado nas conversas por meio do telefone preto e na figura "religiosa" da irmã do protagonista. Uma das frustações do filme foi ter jogado a figura de Ethan Hawke de lado, embora o filme apresente toda a maestria com o uso da mascará para cada humor do Sequestrador. Além disso, o filme demostrar uma redenção, ao construir todo o percurso de coragem feita pelo protagonista.

O filme "Telefone Preto" de 2021 se destaca por uma trama envolvente e bem construída. Desde o início, a história se desenvolve de maneira lenta, permitindo uma introdução cuidadosa dos personagens e dos conflitos que eles enfrentam. Essa abordagem inicial, embora pausada, é essencial para estabelecer uma base sólida, preparando o terreno para as sequências mais emocionantes que se seguem. À medida que a trama avança, o filme se transforma em uma experiência de tirar o fôlego, nos mantendo constantemente apreensivo sobre o destino do protagonista e tentando desvendar as motivações complexas do antagonista. A surpresa do plot twist é um dos pontos altos, proporcionando um nível adicional de empolgação e reforçando a habilidade dos roteiristas em nos manter envolvidos até o último minuto.

A atmosfera de tensão que permeia o filme é inegável e se mantém constante do começo ao fim e essa sensação é intensificada pela trilha sonora, que desempenha um papel crucial em amplificar as emoções das cenas. A música é inserida nos momentos exatos, contribuindo para a construção do clima e aumentando a imersão do espectador na narrativa. Além disso, a escolha cuidadosa das faixas musicais e seu timing preciso mostram a competência da equipe de produção em utilizar a trilha sonora como um recurso narrativo poderoso.

Os efeitos visuais também merecem destaque, complementando a narrativa sem nunca se sobrepor a ela. Eles são utilizados de forma eficaz para realçar a atmosfera de suspense e para dar vida a elementos essenciais da história, sem parecerem exagerados ou desnecessários, o que contribui para a sensação de realismo e mantém o foco nas performances dos atores. Dito isso, o elenco entrega performances excepcionais, onde os atores conseguem cativar o público, transmitindo com precisão as emoções que cada cena exige.

Dessa forma, esse é um filme que se sobressai em diversos aspectos, desde sua trama bem elaborada e emocionante até a trilha sonora cuidadosamente escolhida e os efeitos visuais eficazes. As atuações brilhantes dos atores contribuem para criar uma experiência cinematográfica envolvente e memorável. Cada elemento do filme trabalha em harmonia para manter o espectador atento e emocionalmente investido, resultando em uma obra que não só entretém, mas também impressiona pela qualidade de sua execução.

Fiquei indignada com o quão RIDÍCULO esse filme é. O personagem principal é um INÚTIL, os polícias são uns INÚTEIS, o sequestrador é um INÚTIL, todos, sem excessão tem falta de intelecto, tirando a menina, mas nem ela salva.
Esse moleque teve a vida muito mansa, spoiler: nenhum dos outros que foram mortos receberam dicas
.
spoiler: Os polícias só conseguiram desvendar o caso por causa de uma menina
. O cheirado lá, tava fazendo toda uma investigação sozinho, e os polícias nem ligaram. spoiler: No final, quase nem acharam a porta onde tava enterrado os cadáveres.

O garoto teve tantas chances de fugir, e conseguiu ser um animal. spoiler: No final, só saiu por causa das ajudas que teve, e pelo sequestrador ser burro em excesso
.
Tive muita expectativas quando a esse filme, mas me decepcionei. Quando tava chegando ao fim, não estava suportando mais assistir. Obrigada.

O filme é chato mas não é um péssimos filme. Não se sabe quem é o "personagem" por trás do sequestradolr, sabemos mas sobre seu irmão que é um desempregado, drogado e "imbecil" como o chama o raptor. Sobre o sequestrador nada se sabe, o filme se concentra nas estratégias do menino para sair do cativeiro com a ajuda dos meninos mortos. É isso...

Gostei desse filme, não acho um top suspense, mas é crível entrar na pele dos personagens, em diversos momentos da para sentir a angústia e o clima sombrio. Acho que faltou mais dedicação dos atores jovens, mas por isso mesmo devo dar desconto, é dificil achar atores mirins alto nível, os dois irmãos principais da trama são bons por isso da para comprar a história. Não dá muito susto porque alguns se tornam previsíveis mas a história é criativa, legal sim.

primeiramente eu amo filme de suspense e no final foi perfeito e eu tô muito feliz e animada demais para o telefone preto 2

Pesquisar as referências de O Telefone Preto é um excelente exercício.

A mais óbvia é Stranger Things e, dessa forma, claro que a bicicleta dos garotos de ET não poderia ficar de fora.

Mas a lista é grande: a claustrofobia de Jogos Mortais, a caracterização do Sequestrador como as criaturas malignas de James Wan, o telefone de Por Um Fio, o rapto de crianças de It, o serial killer de O Silêncio dos Inocentes.

E pra criar uma conexão emocional forte com o público não poderia ser esquecida a profundidade psicológica dos personagens, um dos grandes trunfos do clássico O Exorcista, que também foi matéria-prima para outro filme de Scott Derickson: O Exorcismo de Emily Rose.

Acabou a lista? Não. O repertório que Derickson utiliza em O Telefone Preto inclui ainda O Massacre da Serra Elétrica (citado até nos diálogos do filme), a visão dramática sobre amizade e infância de Conta Comigo, as máscaras de Os Estranhos e os balões de Pennywise.

Aliás, o universo de Stephen King não é revisitado por acaso. O conto em que o filme é baseado é de Joe Hill, nada mais, nada menos, que filho do mestre do terror moderno.

Porém, mesmo com tanto elementos tirados de clássicos do terror psicológico e sobrenatural (e de um fenômeno pop como Stranger Things), O Telefone Preto consegue ser uma produção, no máximo, mediana.

O roteiro é irregular e cheio de buracos, o enredo é previsível, alguns diálogos são constrangedores e o Sequestrador entra e sai da trama sem que se saiba nada a respeito dele ou de suas motivações para o crime. A relação do vilão com o irmão também fica no limbo.

Talvez o filme tenha dois trunfos. Um deles são os atores.

A construção de Ethan Hawke para o personagem principal é irrepreensível. Hawke está assustador em cena, com sua mistura de Leatherface, Hannibal Lecter, Coringa e Pennywise.

A atuação de Madeleine McGraw como Gwen, a irmã sensitiva de Finney, também é fantástica e determinante para criar um vínculo emocional poderoso entre o filme e o público.

O segundo às na manga do filme foi o marketing pesadíssimo. A produção foi vendida de forma agressiva como um novo It, uma das adaptações mais icônicas de Stephen King para as telas.

A estratégia aparentemente deu certo, como mostra o sucesso de O Telefone Preto, maior bilheteria do gênero terror em 2022. O filme, no entanto, passa bem longe de uma obra definitiva como It, seja na versão de 1990, seja na de 2017.