Média
4,5
6863 notas
Você assistiu O Lobo de Wall Street ?
4,0
Enviada em 19 de abril de 2020
Filme bom, diferente, tem algumas cenas muito engraçadas, história repleta de curtição, prostituição, drogas, uma vida vivida no limite, proporcionada pelo excesso de dinheiro, enfim filme bacana, só acho que não precisava ser tão grande assim, 3 horas foi demais pra esse tipo de filme.
5,0
Enviada em 24 de abril de 2015
Filme fodástico. É um dos mais empolgantes que já assisti nos últimos anos
4,0
Enviada em 17 de janeiro de 2016
Otimo filme, com otimas interpretações, otima direçao. Conta a historia de uma maneira que ela nem parece verídica, mas é. Leonardo está digno de Oscar. Filme longo porém vale a pena te faz enxergar as coisa de um outro modo. Resumindo amei e indico.
4,5
Enviada em 2 de janeiro de 2015
Um excelente filme , Leonardo dicaprio parece escolher a dedos os seus trabalho.Nesse filme o espectador é levado para um mundo de ambições , ganancia , traições. E não tem como negar que o protagonista era um líder motivador Nato. Uma pena que usou todo seu talento com o propósito errado.
5,0
Enviada em 27 de janeiro de 2014
“Essa é a lei da oferta e da procura”. Através dessa frase, Jordan Belfort, interpretado por Leonardo DiCaprio, quer demonstrar que, qualquer coisa pode ser vendida, bastando existir procura. Mas essa fala, não se resume a sua semântica ou ao seu papel de pedra basilar, para o que chamamos de economia. Ela transcende sua mera interpretação gramatical. Martin Scorcese consegue então, expandir e demonstrar, algo que a obra de Jordan Belfort, tem como limitação: sua literalidade.

Ao apresentar ao público, a história de ascensão e declínio de um jovem ambicioso de Wall Street, Scorcese atinge diretamente, a nossa procura. Ele sabe que existe uma demanda do público, por ver uma representação visceral do que é o mercado de ações. Sabe que, mais do que premiações ou laureamentos, tudo não passa de uma maneira de inflar e impulsionar as vendas de um filme, fazendo produtores e o estúdio, felizes com esse sucesso.

Você pode não admitir querido leitor ou leitora, mas vivemos assim, e nós só temos a oportunidade de ver esse filme, justamente por que nós somos um número, um valor para indústria. Ao longo de 3 horas, portanto, somos expostos a uma fábula sobre a ganância, pela qual, qualquer um de nós poderia se encaixar. Não se tratada do “american dream” e sim de ser rico. Esse tipo de temática já foi abordada ao longo da extensa filmografia de Scorcese. “O Lobo de Wall Street” é o “sucessor espiritual” de “Cassino”. A mesma estrutura, ascensão do protagonista, estabilização do mesmo e declínio total.

Nesse ponto, Socrcese não mudou. Contou uma história à maneira tradicional. Sem maiores rodeios, com narração em off do protagonista – beirando a quebra da quarta parede, ao conversar com o público – para explicar que, não é preciso saber ou gostar do tema, para se maravilhar e surpreender com o filme. Contudo, a diferença crucial existente entre “Cassino” e seu mais recente filme, não esta nos detalhes e sim na espinha dorsal de todo e qualquer filme; seu protagonista.

Jordan Belfort não é só um homem cujo o principal objetivo de vida é ser rico. Ele é um líder, um messias de uma sociedade, que precisa de alguém como ele para prosperar. Comparar seu papel, ao de um líder religioso não é absurdo, pois tal como uma empresa existe, a igreja é também considera um negócio, que só se sustenta pela procura do público.

Desde às primeiras cenas do filmes, temos á clara noção de que Leonardo DiCaprio não teria construído tal personagem, se não fosse suas atuações anteriores. Existe muito improviso, tal como o personagem Calvin Candie (do filme “Django Livre”), a sedução e confiança de Jay Gatsby (em “O Grande Gatsby”) e a complexidade de um J. Edgard (no filme de mesmo nome, incompreendido pela crítica). Muitas de suas sequências, ainda que sejam monólogos (verborrágicos, com palavrões mil), quebram a quarta parede, pois, são como diálogos, com cada um de nós na plateia, nos vendendo o filme, explicando através de metáforas, que estamos lá, o assistindo, pois investimos nele.

“O Lobo de Wall Street” é mais do que uma obra de cinema. Classificar o filme como comédia, drama, thriller ou suspense, seja qual for o gênero, é pormenorizar algo que vivenciamos em nosso dia à dia. Dinheiro é a alma do negócio e o cinema, não foge dessa máxima. Hipócrita é aquele, que afirma que cinema é só arte e vai sempre vê-lo dessa maneira. Martin Scorcese escancara os desejos mais profundos do ser humano e choca à todos. Mas é claro que isso iria ocorrer. Numa sociedade em que a moralidade diz ser preservada, a exposição aos nossos desejos mais íntimos, nunca será fácil.
4,5
Enviada em 11 de setembro de 2022
Martin Scorsese e Leonardo Di Caprio: essa parceria mais uma vez arrasando nos cinemas e fazendo um filmaço! Mesmo com três horas de duração, O Lobo de Wall Street é dinâmico, divertido e, em alguns casos, bastante realista, o que nos faz refletir sobre muitas questões sociais. Di Caprio e Margot Robbie estão simplesmente BRILHANTES como casal! Eles nos passam aquele sentimento de casal rico, que está unido somente pelas posses, e isso, no filme, foi fantástico. Gostei muito do filme, mesmo que não seja um dos meus favoritos. Sem falar na direção do Scorsese, como sempre, sem comentários: lindíssima!
4,0
Enviada em 30 de janeiro de 2014
Muito bom. Elenco afinadissimo. fotografia bem elaborada. uma profusão de erotismo e um culto ao prazer. não ganha o Oscar por não se enquadrar na cartilha da academia.
5,0
Enviada em 6 de agosto de 2014
Que história! e que filme! mais uma grande direção de Scorcese, em mais uma parceria com Di Caprio, que tem uma atuação espetacular que já vale o filme, além da chocante história real de Jordan Belfort que criou uma empresa que ganhou milhões por meio de fraudes, e vivia em um mundo de ostentação e orgias. o filme também é especial por existirem poucos filmes de sucesso feitos com histórias que se passam no cativante mundo de negócios em Wall Street, o outro foi Wall Street - Poder e Cobiça, de 1987. Grande filme, grandes atuações, grande historia, obra prima do cinema.
3,0
Enviada em 3 de julho de 2015
até que em fim leonardo dicaprio não vai ficar mais só conhecido por titanic ester filme mostra que dicaprio saber fazer humor recompesado com um globo de ouro o filme tem batande droga mais não parecem nem um pouco com um filme brasileiro o que chama mais atenção no filme não e tanto sua historia mais assim a atuação de leonardo dicaprio.
4,5
Enviada em 27 de janeiro de 2014
Durante a década de 1970 a declarada “Nova Hollywood” trouxe para o cinema um jeito nunca antes visto de se fazer e assistir filmes, surgiram ali nomes como Martin Scorsese, Francis Ford Coppola, Steven Spielberg e George Lucas. Após a extinção do Código Hays, que exigia que os filmes evitassem a empatia entre personagens condenáveis e o público, o cinema foi invadido por anti-heróis que marcaram época e são ícones até os dias de hoje, como é o caso de Don Corleone em O Poderoso Chefão.

Desde então o diretor Martin Scorsese nunca se desapegou destes heróis ao avesso e em O Lobo de Wall Street conta a história real de Jordan Belfort, um homem simples que sonha grande e é corrompido pelo poder e as facilidades que o sucesso e o dinheiro de Wall Street lhe trazem. Superficialidade e materialismo se tornam, então, características que Jordan exibe com orgulho.

O estilo de vida daqueles que trabalham na região que é uma das mais poderosas do mundo não é um tema novo no cinema. Os danos morais do dinheiro e a ambição sem limites do ser humano já eram assuntos abordados desde O Lobo da Bolsa, filme que estreou em fevereiro de 1929, antes mesmo da Quebra da Bolsa naquele ano, até o clássico de Oliver Stone, Wall Street – Poder e Cobiça (1987) e sua continuação Wall Street – O Dinheiro Nunca Dorme (2010).

Dessa vez, porém, a história é um pouquinho mais inusitada, já que a trama vem de um livro escrito pelo próprio Jordan Belfort, quem narra suas aventuras e desventuras, do seu início inexperiente, ao topo da fama e riqueza até seu declínio alguns anos depois. Cada etapa recebe a atenção devida e nenhum detalhe é poupado, sórdido ou não. O retrato consciente e sincero dá abertura para uma abordagem cômica que é bem aproveitada por Scorsese, mesmo nas passagens mais tensas, incômodas ou sexuais.

Cenas fortes, inclusive, nunca foram problema para o diretor, que adora pegar um marginalizado por Nova Iorque que deixa sua ambição o levar por caminhos tortuosos e cheios de eventos chocantes. É o caso em Táxi Driver e Touro Indomável, dois de seus maiores sucessos, assim como em seu Oscarizado Os Infiltrados. Cenas estas que são sempre acompanhadas por uma forte trilha sonora capaz de impactar e manter o ritmo ágil dos cortes rápidos de sua câmera. Técnica que novamente vem a calhar em O Lobo de Wall Street conforme este acompanha os grandiosos fatos da vida de Jordan Belfort, contados em 180 minutos de filme, duração que só um gênio como Scorsese seria capaz de fazer passar praticamente despercebida.

Jordan tem o carisma e a confiança de um líder, comanda seus funcionários e quem quer que deseja enganar com classe e um sorriso conquistador. Habilidades perfeitamente executadas por um Leonardo DiCaprio que parece se sentir em casa ao realizar seu quinto filme em parceria com o diretor. Já Jonah Hill apesar de não ser tão experiente no gênero dramático, provou sua capacidade e diversidade ao lado de Brad Pitt no longa O Homem que Mudou o Jogo (2011) e novamente usa seu timing humorístico nos momentos que o filme precisa. No elenco vale também o destaque para Matthew McConaughey, o nome da hora em Hollywood, que faz uma pequena, porém fundamental participação como o grande mentor de Jordan.

Ajudados por vezes pela quebra da quarta parede que permite um tipo de conversa mais íntima entre personagem e espectador, Leonardo DiCaprio e Jonah Hill, Jordan Belfort e Donnie Azoff, conquistam clientes, mulheres, o mundo dos negócios e o público. No melhor estilo John Dillinger de ser, estes fora da lei americanos ganham a atenção e simpatia de quem testemunha esta história, incapaz de não embarcar nesta jornada maluca e aproveitar cada segundo ao lado deles.
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