Magnífico. Uma obra-prima. O modo de direção é impecável, assim como a atuação de Leonardo DiCaprio. Jordan Belfort conduz seus funcionários como se fosse um messias enviado para enriquecê-los. E funciona, a empresa comporta-se como uma seita, reverenciando-o em qualquer ato que faça, por mais depravado e imoral que seja. É como se conseguir prazer fosse o primeiro e único mandamento da religião pregada por Jordan, e qualquer ação necessária para se cumprir esse mandamento torna-se justificável. Abuso de álcool e drogas são constantes, assim como o sexo. Jordan se vê obrigado a declarar o escritório uma zona livre de sexo, não que tenha adiantado, como o mesmo aponta logo depois.
Dito isso, afirmo que qualquer nota dada a esse filme que seja abaixo de 4,5 não merece ser levada a sério. Um dos melhores filmes que eu já tive o privilégio de assistir. Obrigado, Martin Scorsese, Leonardo DiCaprio, Jonah Hill, e basicamente todos que estiveram envolvidos na criação desse filme. Por sinal, não consigo ver um cenário em que Leonardo DiCaprio não leve o Oscar com essa atuação. Negar o reconhecimento que merece por essa excelente atuação só tornaria mais oficial (como se precisasse) o ódio da Academia para com o ator. Assistirei a cerimônia, esperando que o correto seja feito.