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    Túmulo dos Vaga-Lumes
    Média
    4,6
    746 notas
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    97 Críticas do usuário

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    paulogazel
    paulogazel

    1 seguidor 5 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 3 de janeiro de 2017
    “Túmulo dos Vagalumes” é um filme poderoso, indescritivelmente tocante, que retrata os efeitos devastadores da 2a Guerra Mundial sobre o Japão, narrados sob a perspectiva de Seita, um jovem órfão que recebe o encargo de cuidar de Setsuko, sua irmã mais nova.

    Já na primeira cena sabemos que Seita não consegue sobreviver. Por meio da narrativa de trás para frente, o filme parece advertir o expectador: não nutra esperanças, trata-se de uma tragédia. Somos apresentados, então, a uma contraditória sociedade japonesa, extremamente individualista, incapaz de demonstrar empatia e compaixão justamente no momento em que o país mais necessitava de um grande esforço de união e altruísmo. Nesse ambiente extremo, Seita não admite ser humilhado e luta sozinho pela sobrevivência, contra tudo e contra todos. É possível associar o comportamento orgulhoso de Seita com o fato de seu pai ter sido militar.

    São recorrentes, do início ao fim, temas delicados, como a fome, a doença e o terror da guerra, a qual serve, na verdade, como de pano de fundo para o desenrolar de uma singela e triste história de sobrevivência. Trata-se de uma bela e dolorosa jornada de amadurecimento de um menino obrigado a carregar um fardo demasiadamente pesado.

    O filme recorre a diversos simbolismos, com destaque para a lata de balas de frutas. À medida que as balas, maior prazer de Setsuko, vão se esgotando, tudo indica que a vida não reservará qualquer alento para a sofrida vida da menina. Ela mesmo parece saber disso e as preserva, comendo uma por vez.

    O “túmulo dos vaga-lumes” é uma metáfora que cabe interpretação conforme a experiência individual. É plausível que seja uma referência à vida curta dos irmãos, assim como a dos vagalumes, que brilham por apenas um verão. Além disso, o túmulo cavado desoladamente por Setsuko para enterrar os insetos pode ser visto como uma vala coletiva, em referência à forma com que são tratados os mortos na estação, lugar para onde vai o corpo de Seita.

    Observa-se, ainda, que, apesar de Seita e Setsuko terem sido enterrados em locais diferentes – que poderíamos chamar de “cemitérios de vagalumes” –, os irmãos se reencontram após a morte, o que proporciona leve sopro de otimismo em meio à tristeza, que é a tônica do filme.

    A animação é graficamente irretocável, extremamente realista e emocionante. A duração é na medida certa, suficiente para causar empatia e envolvimento. E os personagens bem elaborados e marcantes. O obstinado Seita, com seu amor incondicional pela irmã, e a doce Setsuko, sempre confiante e devota ao irmão, certamente acompanharão o expectador para o resto da vida.
    Enilson S.
    Enilson S.

    8 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 7 de setembro de 2016
    Certamente Túmulo dos Vaga-lumes é um dos melhores filmes/animações que eu já vi na vida. Super emocionante.
    Marcel C
    Marcel C

    2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 1 de abril de 2016
    Certamente Túmulo dos Vaga-lumes é um dos melhores filmes/animações que eu já vi na vida. No quesito emoção acredito que seja o número um. Belo, sensível e trágico são só alguns adjetivos que podemos aplicar a obra.

    Esse certamente é um daqueles filmes que deve ser visto apenas uma vez. Não por ser ruim, pelo contrário, por ser intenso demais. Mas engana-se quem pensa que não irá se emocionar em uma segunda tentativa, este que vos fala assistiu de novo e chorou copiosamente por uns 10 minutos na sequência final.

    Túmulo dos Vaga-lumes é sem sombra de dúvidas uma das maiores obras primas do Studio Ghibli e indispensável para os amantes de animação e cinema e porque não para todos aqueles que gostam de se emocionar. Mas fica o alerta, assista apenas uma vez. Definitivamente este não é um filme para os de "coração mole".
    Heitor Q
    Heitor Q

    15 seguidores 12 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 7 de março de 2016
    Lindo filme. Trata de uma tragédia de forma delicada e sensível. A técnica de mangá aplicada ao cinema
    não deixa de enternecer e comover profundamente a plateia. Uma verdadeira obra de arte. Diante de uma tragédia que se abate sobre o destino de duas crianças os autores elaboram uma poesia audiovisual que envolve a plateia com o intenso amor de dois irmãos. Subitamente órfãos, rejeitados pela família e perdidos por uma sociedade que está se decompondo ao final de uma guerra suicida seus últimos dias de vida são cheios de aventuras, cuidados e carinho mútuos. Os flashbacks e flash forwards dão ao assistente uma visão privilegiada de atemporalidade, mas que deixa um sabor de impotência por não poder proteger estes dois seres indefesos que caminham inexoravelmente para um fim trágico. Os fantasmas do passado são sempre revistos brevemente, dando ao menos um conforto compensatório de que afinal houve momentos e lampejos de felicidade ao longo das vidas destas duas crianças. Brilhantes são as imagens das brincadeiras da menina de 4 anos em seus momentos de espera solitária pelo irmão.
    Vale a pena rever, ressentir e repensar. Esta obra prima do Estudio Ghibli elaborada por Isao Takahata tem um estilo próprio, uma personalidade tão forte que tem dificultado o surgimento de seguidores. Mesmo assim é tão marcante, que vários cineastas estão fazendo releituras ricas e.g. Justin Leach, mamoru Hosoda, Makoto Shinkai, Hiromasa Yonebayashi, Keiichi Hara que prometem dar sequencia a uma interessante tradição em animação. Um mangá animado que explora a violência de uma maneira diferente e não trivial. O uso de imagens fantasmagóricas de ambos os protagonistas ao longo da película são de uma beleza plástica que eleva o espírito e aguça a sensibilidade e consegue emocionar 100% do público. Verdades nuas e cruas como a que foi enunciada pela tia de Setsuko e Seita marcam a dureza e insensibilidade que os homens podem exibir de maneira banal e descuidada: "Os soldados não são os únicos que sofrem". Em contraponto , os sentimentos simples que fazem nossa humanidade, fraternidade e solidariedade são apresentados sutilmente mas com força impressionante. O dia a dia de crianças em sua luta pela sobrevivência nos desperta o desejo de defendê-los. Um ponto de grande criatividade narrativa é o fechamento em que se retorna ao início do filme e que nos alerta para a monótona repetição dos grandes males inevitáveis da vida: o sofrimento, a doença, a pobreza e a morte. Esta identificação estreita com os personagens em sua fragilidade e desproteção provoca uma profunda reflexão sobre o sentido da vida. Triste? Sem dúvida, mas também realista, como os milhões de outros casos ao longo de toda a história humana de de que nem tomamos conhecimento
    Mayra L.
    Mayra L.

    9 seguidores 2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 10 de setembro de 2015
    é o tipo de filme que você tem que assistir preparado pra tudo! rs
    Deixa o anti depressivo do lado e aperta o play.
    Lindo, muito emocionante, não me lembro de ter chorado tanto na vida, nossa, tristeza de verdade.
    Fulgêncio J.
    Fulgêncio J.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 28 de agosto de 2015
    Realmente um dos melhores filmes que vi, não me recordo de me emocionar tanto em um filme quanto neste, incrível como ele consegue transmitir o que os personagens sente sem forçar a barra, com tanta naturalidade, passamos a compreende-los, a sentir o que eles estão passando, com coisas simples como a comida de de pedra e barro da setsuko, ou o aparente descaso de seita com as perdas que permanece até saber que não conseguiu proteger sua irmã deles, que ela sabe de tudo e então desabar em lágrimas. E realmente assistir tudo e voltar na cena inicial da latinha é demais, mas assistir mais de uma vez é pra poucos pq aguentar tanto sofrimento kkk
    Camilla M.
    Camilla M.

    636 seguidores 253 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 11 de fevereiro de 2015
    Acho que assistir só uma vez já está de bom tamanho, porque essa única vez já vai servir pra causar um estrago no seu emocional e já vai conseguir fazer com que você pense se tudo isso da sua vida vale a pena quando na verdade existem coisas mais importantes como o quanto uma guerra pode danificar a vida de alguém.
    Thiago S.
    Thiago S.

    10 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 14 de janeiro de 2015
    Tinha apenas lido o título do filme após a exibição de A Viagem de Chihiro na Caixa Cultural e o encontrei na internet, jamais esperei me deparar com uma obra assim, chocante. Forte do começo ao fim, lados humanos que não lembramos que temos ou também aqueles que não queremos ver são jogados de forma tão sutil apesar de tão impactante. É emocionante, impossível não sentir a dor de uma guerra, impossível não sentir na pele o que o protagonista vive, é incrível. Consegue romper até mesmo o mais duro dos corações e faz você parar e refletir muito e acima de tudo perceber que nossos problemas não são nada comparados a este e ao de tantas pessoas que sofreram e sofrem como eles.
    Barreto S.
    Barreto S.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 26 de dezembro de 2014
    Excelente!!!! O ponto máximo do filme é, depois de assistir tudo, voltar para o começo e assistir a "parte da latinha"... Esse filme mostra e nos faz sentir um pouquinho da maldade humana e o sofrimento dos inocentes. Filmes assim nos trazem à realidade e nos fazem refletir, e até sentir vergonha de nós mesmos.Absurdamente lindo, cheio de sentimentos, principalmente porque nos colocamos o tempo todo no lugar do protagonista.
    Danilo S.
    Danilo S.

    1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 22 de maio de 2014
    Sou fan dos filmes do Studio Ghibli, mas este mexeu com minhas bases, não sabia que eu era tão sentimental assim, o filme ficou na minha cabeça por mias de 48 horas. Li todas as criticas do Adoro Cinema, vim aqui me desabafar sobre o filme. Primeiro lugar é demasiadamente muito triste, puxa vida, não poderiam ser menos cruel? Este foi o primeiro filme a me deixar triste mesmo, ao mesmo que isso é um elogio é também uma critica, acredito que eu não era a pessoa indicada para assistir este filme.

    Certo falei muito sobre mim em relação ao filme.

    Sobre o filme agora: Não poderei avaliá-lo tecnicamente pois os sentimentos são muito fortes que o filme apresenta com muita naturalidade e banalidade, eu não estava acreditando no que estava assistindo. Mas agora que já passou um pouco a dor. Até que possui imagens belas e bem desenhadas como sempre em outros da Ghibli. Para quem gosta de fortes emoções e já está acostumado, recomendo. Mas pra quem está buscando diversão não é o ideal, indico Castelo Animado. Túmulo dos Vaga-Lumes deixou até meu filho de 4 anos que assistiu alguns trechos cheio de questionamentos e percebi nele sentimento de compaixão.

    Como disse aqui é um desabafo. Voltarei para o meu visinho Totoro que serei mais feliz. Agora, nem jogo de guerra me atrai mais. Sou totalmente contra guerras. Abraço a todos e me desculpem essa critica cheia de sentimentos e quase nada sobre a técnica e o elenco.
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