Minha conta
    Caso Evandro na Globoplay: Conheça o crime que chocou o Brasil nos anos noventa

    Seriado investigativo da Globoplay aborda o misterioso assassinato de Evandro Caetano, que até hoje, segue sem explicações definitivas.

    Atualização: anteriormente, afirmamos em nossa chamada que o crime contra Evandro Caetano havia sido motivado por satanismo. Contudo, o material do seriado — ou do podcast de Ivan Mizanzuk — não confirmaram essa teoria. 

    O Caso Evandroseriado documental investigativo — estreou hoje no catálogo da Globoplay. Até mesmo aqueles que gostam de produções sobre crimes reais podem ficar perturbados pelo conteúdo da obra. Isso porque ela aborda o assassinato de um menino de apenas seis anos, que foi vítima de um suposto ritual no litoral do Paraná.

    As Bruxas de Guaratuba — como ficaram popularmente conhecidas na mídia — torturaram e retiraram vários órgãos de Evandro Caetano, que foi encontrado em um matagal. Um dos tribunais do caso chegou a durar 34 dias, tornando-se um dos mais longos na história da justiça brasileira.

    Mas quem são as pessoas que mataram Evandro Caetano? Os culpados realmente foram punidos? Nós separamos essas e outras respostas a seguir. Não se esqueça que os dois primeiros episódios de O Caso Evandro já estão na Globoplay. Os seis capítulos restantes serão lançados semanalmente.

    O que aconteceu com Evandro Caetano

    Em 1990, Evandro Caetano foi dado como desaparecido em Guaratuba, cidade localizada no interior do Paraná. Após cinco dias de buscas, o corpo do menino de apenas seis anos foi encontrado em um matagal, sem diversos órgãos.

    O couro cabeludo, mãos, orelhas e pés do pequeno também foram mutilados. Automaticamente, as autoridades entenderam que tudo aquilo poderia fazer parte de um ritual, o que assustou ainda mais a população. Porém, a teoria nunca foi confirmada. 

    Os 12 documentários mais bizarros da Netflix e outros serviços de streaming

    Quem foram os principais suspeitos

    Na época, sete pessoas foram presas pelo envolvimento no assassinato, incluindo Celina e Beatriz Abagge — esposa e filha do então prefeito da cidade. Elas chegaram a confessar que foram mandantes do crime, mas algum tempo depois, afirmaram que foram torturadas e obrigadas a assumir a culpa.

    Em 1998, foram inocentadas, já que não houve comprovação de que o corpo encontrado era realmente de Evandro. Contudo, 13 anos depois, a justiça requereu um novo júri. Nele, a filha foi condenada a 21 anos de prisão. Já a mãe escapou do julgamento por ter mais de 70 anos de idade. Além disso, o crime já tinha prescrito.

    Foi tudo verdade: 13 filmes que retratam os bastidores de reportagens investigativas

    Os responsáveis foram sentenciados?

    Além da mãe ter sido inocentada, a filha cumpriu apenas seis anos em regime fechado e domiciliar, já que ganhou perdão de pena em 2016. Aliás, as supostas mandantes concedem uma entrevista ao seriado da Globoplay.

    Seriado foi baseado em um podcast investigativo

    A série foi inspirada num podcast homônimo de Ivan Mizanzuk. Em 36 capítulos lançados em 2018, ele explorou as diversas facetas do crime chocante, desmistificando as possíveis relações do homícidio com a bruxaria. Agora, a Globo contou com ainda mais recursos para explorar o que realmente aconteceu com o pequeno nos anos noventa. 

    Inclusive, essa é a primeira adaptação televisiva de um podcast em território nacional. A investigação narrada por Mizanzuk faz parte do "Projeto Humanos", que aborda diferentes temas relevantes. O maior intuito da temporada sobre Evandro Caetano foi desmentir teorias prejudiciais e refletir sobre o sistema judiciário nacional. 

    Ivan iniciou as pesquisas sobre o caso em 2015, e o podcast foi divulgado apenas três anos depois:  “Tentei ser o mais respeitoso possível. Infelizmente, quando um crime acontece, ele se torna uma história da sociedade. Falar de crime é lidar com a dor dos outros e abrir feridas. Tudo que produzi até hoje serve para entender local, contexto e sistema. ‘O Caso Evandro’ é um grande ensinamento sobre como é o nosso sistema criminal”, explicou o idealizador do projeto.

    facebook Tweet
    Links relacionados
    Comentários
    Back to Top