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    True Crimes brasileiros que ainda não ganharam filme ou série, mas deveriam
    Bárbara Castro
    Bárbara Castro
    -Redação
    Vendo jornalistas em HQs desde criança, Bárbara decidiu dar à profissão uma chance e ficou nela para valer. Hoje, não se envolveria com heróis para suas matérias, já que daria muito trabalho viver ameaçada por vilões. Por isso, é mais uma Andy de O Diabo Veste Prada (sem os perrengues da moda).

    Filmes e séries true crimes estão ficando cada vez mais populares nos streamings e o Brasil não pode ficar de fora

    Com o grande sucesso dos longas A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou os Meus Pais, baseados no caso de Suzane von Richtofen, o Brasil relembrou um dos casos mais chocantes e cheio de controvérsias no ano de 2002. Ambos os filmes retrataram os depoimentos de Suzane (O Menino que Matou os Meus Pais) e de Daniel Cravinhos (A Menina que Matou os Pais), interpretados por Carla Diaz e Leonardo Bittencourt

    A Menina Que Matou Os Pais: Onde estão os envolvidos no crime de Suzane von Richthofen?

    Mais tarde, a Netflix decidiu por fazer a minissérie Elize Matsunaga: Era Uma Vez um Crime, recontando o caso de Elize Matsunaga, que matou o seu marido, Marcos Matsunaga.

    O grande sucesso das produções e o aumento de podcasts voltados à esses crimes, fizeram com que o gênero true crime ficasse ainda mais famoso ao longo dos anos e ganha uma legião de ouvintes e fãs do gênero de crimes. 

    Por conta disso, o AdoroCinema reúne casos chocantes brasileiros que deveriam virar filmes ou séries

     

    Caso Nardoni

    Isabella Nardoni foi um dos casos que mais abalou o país. A menina de apenas seis anos foi encontrada morta no dia 29 de março de 2008. A princípio acreditava-se que a menina tinha caído sozinha do sexto andar de um prédio residencial na Zona Norte de São Paulo, e mais tarde, com o depoimento da madrasta e do pai, que ela foi jogada por um criminoso que invadiu a casa. Mas logo com o início da investigação, constatou-se que o pai e a madrasta da criança foram os culpados pela morte da menina.

    Contudo, o caso reuniu algumas fortes evidências de que talvez a criança tivesse caído sozinha do apartamento. Os médicos Paulo Papandreu e George Sanguinetti escreveram dois livros - dos quais nunca foram circulados no país - defendendo a tese de que a culpa não era dos dois guardiões de Isabella.

     

    Eloá Pimentel

    Em outubro de 2008, Eloá Cristina e sua amiga Nayara Cristina foram sequestradas e mantidas em cárcere privado pelo ex-namorado de Eloá, Lindemberg Fernandes Alves. O caso ocorreu na própria residência da menina, em Santo André (Grande SP).  Após algumas horas do ocorrido e com negociações em trânsito, Nayara foi libertada, mas voltou um dia depois a pedido da polícia para ajudar na negociação de Eloá. Contudo, após 100 horas em cárcere, a polícia entrou no local e entraram em luta corporal com Lindemberg, que teve tempo de atirar nas duas reféns. Eloá não resistiu aos ferimentos e acabou falecendo no hospital, já Naiara saiu ferida.   

     

    Chacina Candelária

    A Chacina da Candelária foi o predecessor de outro crime brasileiro, o Sequestro do Ônibus 174 - longa produzido em 2002. Mas tudo começou na noite de 23 de julho de 1993, na Igreja da Candelária, no centro do Rio de Janeiro, quando dois veículos com placas cobertas pararam pouco antes da meia-noite em frente à igreja. Em seguida, os ocupantes atiraram contra dezenas de pessoas, a maioria adolescentes, que estavam dormindo nas proximidades da Igreja.  Nas investigações, descobriu-se que os autores dos disparos eram milicianos. Como resultado, seis menores e dois maiores morreram e várias crianças e adolescentes ficaram feridos. Um dos sobreviventes desse episódio foi Sandro Barbosa do Nascimento, que sete anos depois foi um dos protagonistas do sequestro do ônibus da linha 174.

     

    Caso Liana Friedenbach e Felipe Caffé

    Liana Friedenbach e Felipe Caffé eram um casal de namorados que saíram juntos para acampar em um sítio abandonado em Embu-Guaçu. Os dois foram abordados por quatro homens e um adolescente. Dois dos criminosos já tinham visto o casal chegando de ônibus na cidade quando decidiram que mais tarde iriam assaltá-los. No entanto, ao tentar roubar o casal, os criminosos perceberam que eles não tinham dinheiro e então decidiram que iriam sequestrá-los e levá-los à casa de um amigo.  O sequestro durou entre os dias 1 e 5 de novembro, onde os criminosos mataram Felipe e “Champinha” estuprou Liana e assassinou ela a facadas depois de alguns dias mantida em cativeiro. 

    O caso dos dois namorados levou o país a uma profunda indignação sobre a maioridade penal nas leis do Brasil, já que Champinha, considerado o “líder” do grupo, tinha apenas 16 anos de idade no ano em que cometeu o crime e não poderia responder como maior pela lei penal. 

     

    Maníaco do Parque

    Francisco de Assis Pereira, mais conhecido como o Maníaco do Parque, foi um assassino em série que atuou em 1998, nas redondezas do Parque do Estado, na região sul da capital de São Paulo. Francisco estuprou e matou, ao menos, sete mulheres, e tentou assassinar outras nove, mas confessou mais 11 assassinatos, sendo condenado por crimes de estupro, estelionato, atentado violento ao pudor e homicídio. 

    Para atrair as vítimas, o homem se identificava como um caça-talentos, que faria com que as mulheres ganhassem uma boa grana e então as convidava para uma sessão de fotos. 

     

    Tim Lopes

    Arcanjo Antonino Lopes do Nascimento foi um jornalista investigativo que estava trabalhando em investigação na Vila Cruzeiro, RJ, sobre traficantes de drogas que patrulhavam as comunidades do local, que também exploravam sexualmente menores nos bailes funks.

    Na tarde de 2 de junho de 2002, Tim Lopes foi gravar uma boca de fumo na Vila Cruzeiro a fim de registrar como os traficantes atuavam no local. Foi então depois de um tempo que Lopes foi abordado por dois membros da facção que controlava a comunidade e ficaram desconfiados de uma pequena luz que saia de uma mochila e então foi sequestrado e levado dentro do Complexo do Alemão. 

    Depois de algumas horas, os membros foram instruídos por Elias Maluco a levar Tim Lopes para outro local onde ele seria morto. 

     

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