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    Criador de Round 6 promete filme mais sangrento do que a série da Netflix
    Nathalia Jesus
    Nathalia Jesus
    -Redatora e crítica
    Especialista e consumidora de filmes, séries, música e programas de TV da Coreia do Sul. Dos clássicos cult de Park Chanwook até as farofas protagonizadas por um Park Seojoon 15 anos mais velho que seus personagens, ela aprecia a riqueza artística do país há muitos anos.

    Hwang Donghyuk está desenvolvendo filme baseado em obra de Umberto Eco.

    Round 6 é, atualmente, a série de maior audiência da história da Netflix. A produção sul-coreana dominou o catálogo do streaming devido ao impressionante enredo, mas uma atração ainda mais chocante está prestes a ser lançada.

    O diretor de Round 6, Hwang Donghyuk, está desenvolvendo o filme Killing Old People Club (cujo título provisório é K.O. Clube), inspirado no romance escrito por Umberto Eco — quem estudou comunicação, certamente conhece o autor, um dos mais reverenciados intelectuais italianos.

    O projeto já tem 25 páginas escritas e o cineasta já afirmou que será tão controverso quanto a famosa série. Em uma sessão na MipTV, ao lado do produtor Jun Youngjang, Hwang Donghyuk disse: "Vai ser mais violento que Round 6", brincou, acrescentando que pode ter que se esconder de pessoas idosas depois que o filme for lançado.

    O diretor afirmou que está voltando para a Coreia do Sul para escrever a segunda temporada de Round 6, cuja previsão de lançamento é até o final de 2024.

    2ª temporada de Round 6 está confirmada

    Após muitas expectativas do público, Round 6 foi renovada para a segunda temporada. O enredo da primeira parte da série acompanha uma competição de sobrevivência baseada em jogos infantis, cujo prêmio bilionário é concedido a quem conseguir chegar até o final da competição.

    No centro da trama, conhecemos personagens cujos problemas financeiros são diversos: uns devem a agiotas e estão tendo a vida ameaçada, outros estão à beira da falência em seus negócios e alguns são imigrantes que desejam retornar para à terra natal (ou trazer familiares de fora para a Coreia do Sul). Assim, eles aceitam participar da bizarra competição e descobrem que apenas um sairá vivo — e bilionário, consequentemente.

    Spoiler a seguir!

    Para quem não lembra o que aconteceu no final da série, aqui vai um lembrete: Gi Hoon foi o grande vencedor do Jogo da Lula (nome original da última etapa da competição) e, após o desfecho dramático que lhe deu o prêmio de 45,6 bilhões de wons, o protagonista se tornou infeliz e nem sequer sentiu vontade de usar aquele dinheiro. Com a morte da mãe, do amigo da vizinhança e todos os eventos que tornaram sua sobrevivência possível, o homem se tornou uma figura amargurada, vagando sem rumo pela cidade e sem quaisquer preocupações com seu visual abatido.

    Após um ano sem usar o dinheiro, Gi Hoon faz uma descoberta chocante: Oh Il Nam (Oh Young Soo), o jogador número 1, não estava morto e era, na verdade, um dos idealizadores do Jogo da Lula. Integrante do grupo VIP de apostas em jogadores, o idoso rico queria sentir a emoção de entrar no jogo, ao invés de apenas assistir. Depois da reveladora conversa, Gi Hoon perde a culpa em usar um dinheiro manchado de sangue e decide direcioná-lo a causas boas. Prestes a seguir sua vida, o protagonista descobre que os jogos continuam e o fim da série dá a entender que ele voltará e tentará acabar com o esquema criminoso.

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