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    Liga da Justiça: Zack Snyder diz que Joss Whedon destruiu sua versão do filme

    Diretor de Army of the Dead se afastou da produção de Liga da Justiça devido à tragédia pessoal e Joss Whedon assumiu o filme da DC.

    Antes mesmo do lançamento, Liga da Justiça foi o centro de diversas polêmicas nos bastidores e hoje em dia, com o recente corte feito por Zack Snyder, o assunto continua em alta. Em recente entrevista ao site Esquire para a promoção de Army of the Dead: Invasão em Las Vegas, o cineasta compartilhou sua opinião sobre a versão do filme da DC lançada em 2017 e dirigida por Joss Whedon.

    “É muito difícil você trabalhar três anos em uma coisa e depois vê-la destruída. Isso é grande e é difícil para qualquer um, como você pode imaginar", relatou o cineasta.

    Zack Snyder originalmente era o diretor de Liga da Justiça, mas se afastou da produção devido ao falecimento da filha. Enquanto estava fora, a Warner Bros. contratou Joss Whedon para reescrever e dirigir em seu lugar, trazendo uma proposta mais bem-humorada parecida com a Marvel, uma vez que o cineasta foi responsável por comandar as gravações de Vingadores e a sequência Era de Ultron. No entanto, Snyder não aceitou a mudança no enredo e, por divergências criativas, se retirou de vez.

    “Meu trabalho é fazer um doce da cultura pop que você come e esquece no dia seguinte? Não. Eu prefiro arrebentar em um filme do que torná-lo agradável e bonito para todos”, disse.

    Snyder Cut e apoio dos fãs

    Quatro anos depois, em março de 2021, Zack Snyder lançou sua própria versão de Liga da Justiça e causou comoção entre os fãs que há muito tempo esperavam por isso. Quanto aos amantes do filme, o cineasta também exaltou e agradeceu pelo apoio e comentou sobre a liberdade criativa que eles tanto prezam em Hollywood.

    “Eu realmente tenho uma dívida de gratidão para com a comunidade de fãs que me apoiou e me ajudou de uma forma muito interessante. Eles não me pedem para mudar o que eu faço como artista, eles apenas me pedem para fazer isso de todo jeito. Eles disseram, 'nós queremos tudo. Não se segure’. E eu acho que é uma mensagem realmente interessante para os consumidores enviarem a um artista. Acho que o grande medo em Hollywood é sempre que os fãs digam aos estúdios o que querem, mas a mensagem dos fãs aqui é deixar os artistas fazerem o que querem.”

    Por fim, o cineasta ainda relatou que a dor da tragédia em sua vida pessoal trouxe mais autenticidade em seus trabalhos recentes. “Embora ainda possa haver dor em sua arte, sua arte é a única maneira de usar essa dor para algo maior. Para mim, seja você um cineasta, escultor, escritor, carpinteiro, jardineiro, acredito que se você olhar bem fundo, sua mitologia pessoal se reflete nas coisas que você faz. E esta foi apenas uma versão pública disso. Ouça, eu faço filmes. É o que eu faço. Portanto, se eu fosse, digamos, um oleiro ou fabricante de tacos de sinuca, ou machados, teria expressado [minha dor] por meio disso. Vai sair.”

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