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    O Farol
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    3,5
    498 notas
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    Thiago Alexsandro
    Thiago Alexsandro

    1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 21 de novembro de 2023
    Bomba superestimada. Realismo fantástico, metáforas, preto e branco e formato de exibição não convencional, para esconder a falta de história, chatice e dialogos intermináveis. Uma tortura para o espectador desavisado que apenas gostaria de assistir a um filme razoável. Só posso imaginar que a idolatria de uma parte do público por esse filme seja uma histeria coletiva.
    Lincoln
    Lincoln

    1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 8 de julho de 2023
    Mano assistam clássico contemporâneo me apavora críticas negativas filme arrastado?porra tem que tá disposto a proposta do filme pelo amor de deus
    anônimo
    Um visitante
    2,5
    Enviada em 6 de fevereiro de 2023
    Apenas as atuações profundas de Dafoe e Pattinson não conseguiram salvar o que tinha tudo para ser uma grande obra. O desfecho é confuso. O roteiro não se sustenta. A fotografia é um show a parte, mas também não foi capaz de melhorar a nota. Duas estrêlas e meia; regular.
    Deja Cardoso
    Deja Cardoso

    4 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 7 de janeiro de 2023
    Um clássico em todos os sentidos, o cenário nos leva a fobia social da solidão de dois homens cercados pelo mar.
    Adriano Silva
    Adriano Silva

    1.413 seguidores 456 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 15 de outubro de 2022
    O Farol (The Lighthouse)

    "O Farol" foi lançado em 2019, dirigido e produzido por Robert Eggers, a partir de um roteiro que ele co-escreveu com seu irmão Max Eggers. O longa-Metragem é uma produção da A24 Films, sendo diretamente influenciado pelo terror cósmico do escritor americano H.P. Lovecraft, autor que chocou o mundo com suas obras literárias nefastas, repletas de criaturas marítimas, espaciais e demoníacas. "O Farol" surgiu pela primeira vez da releitura de Max Eggers do conto inacabado de Edgar Allan Poe com o mesmo nome. Robert Eggers ajudou no desenvolvimento quando Max não conseguiu completar a adaptação de "The Light-House", originando o enredo de um mito do século XIX de um assassinato em um farol galês. "O Farol" se baseia visualmente na fotografia da Nova Inglaterra da década de 1890, no cinema francês com tema marítimo da década de 1930 e na arte simbolista.
    O longa é estrelado por Willem Dafoe e Robert Pattinson como wickies do século XIX (faróis) envolvidos em turbulência psicológica depois de serem abandonados em um remoto posto avançado da Nova Inglaterra por uma tempestade destrutiva.

    Robert Eggers hoje é um dos principais nomes dentro da indústria hollywoodiana, é uma das grandes revelações do cinema de horror nos últimos anos. É considerado como um diretor muito promissor e com bastante potencial, e que já demonstrou todo o seu talento em seus três ótimos filmes. Em seu primeiro longa - "A Bruxa" - ele impactou à todos com uma obra imersa no terror psicológico, uma fábula imaginária, mística, sombria, que desafiava a sanidade de todos. Já este ano ele nos trouxe o seu terceiro filme - "O Homem do Norte" - um longa que desafiou Eggers a sair da sua zona de conforto (o suspense e o terror) e trilhar os caminhos de um épico viking.

    "O Farol" é um filme diferente de tudo que eu já assisti. Uma obra que desafiou a categorização nas mídias digitais, muito pela sua variação entre um filme de terror, um thriller psicológico, um filme de sobrevivência e um estudo de personagem. Na verdade estamos diante de uma obra que nos traz um estudo aprofundado sobre psicologia, psicanálise, nos confrontando com as mais variadas camadas do ser humano. O longa está imerso no drama, na fantasia, no suspense, no terror, sempre buscando o imaginário, o mistério, o místico, o lúdico, nos entregando uma obra que fala diretamente sobre o isolamento, sobre a descaracterização do ser humano, sobre a destrutividade da solidão. "O Farol" também traz uma abordagem sobre a solidão em seu aspecto mais destrutivo, pois estar sozinho na história representa o distanciamento de si mesmo, e portanto, a ascensão de um estado psicótico e puramente instintivo - exatamente como observamos nos personagens com o passar do tempo.

    O longa de Robert Eggers faz uma verdadeira homenagem ao cinema antigo, das décadas de 40 e 50, principalmente por ser em uma película em preto e branco e ter sido filmado com uma proporção quase quadrada com um formato 1.19:1. Ou seja, técnicas fora do comum e que hoje em dia estão praticamente extintas. A filmagem em preto e branco funciona como uma obra estilizada, arcaica, que faz uma referência ao terror de contos antigos sobre embarcações, marinheiros, criaturas marítimas, além de nos explicitar sobre a perda de sanidade em locais isolados e inóspitos como uma ilha deserta ou até mesmo um farol. Já esse formato mais próximo de um quadrado (como as antigas TV’s de tubo) nos imerge diretamente ao enclausuramento, ao isolamento, a sensação de claustrofobia, que acredito ter sido uma clara decisão do Eggers. Também podemos considerar que este formato de filmagem pode agregar ainda mais na situação desconfortável, limitada, sufocante, na exigência da aproximação dos personagens com a câmera para nos evidenciar sobre suas histórias - decisão incrível e completamente acertada do diretor.

    Sobre a filmagem em preto e branco e um formato de tela um tanto quando inusitado e ousado, eu posso afirmar que Robert Eggers faz um trabalho de direção incrível e impecável. Eggers consegue tirar o melhor de cada personagem com seus takes em locais apertados, sufocantes, onde sua câmera sempre buscava o foco no rosto de cada um. A fotografia por sua vez é magnífica, delicada, ao mesmo tempo é tensa, pesada, incômoda, principalmente por se tratar de uma fotografia em preto e branco, onde realça ainda mais a qualidade de cada cena. A trilha sonora é sufocante, inquietante, horripilante, onde tínhamos aquela sirene estridente do farol, que nos sufocava e nos incomodava ainda mais. O longa tem uma bela direção de arte, pois tudo que estava em cena condizia perfeitamente para a montagem e a estruturação dos cenários. Além de contar com uma bela montagem e uma ótima edição, onde tínhamos cenas quase que em sequências e quase sem cortes. A ambientação também se destaca notavelmente, principalmente por ser fiel com o lugar, a época, o contexto onde a história se passa. A ambientação do longa contextualiza muito bem as cenas com a relação entre as personagens e o cenário - como podemos observar na primeira cena do filme.

    "O Farol" é uma obra complexa, intrigante, desconcertante, ambígua, que exige diferentes interpretações, com diferentes menções, alusões e alegorias.

    spoiler: Podemos associar que a obra está inserida em simbologias e referências mitológicas, como a própria mitologia grega - pois nela o jovem Thomas Howard/Ephraim Winslow (Robert Pattinson) é a personificação de Prometeu, que no mito foi um titã que roubou o fogo dos deuses para dividir com a humanidade - como vimos na cena em que o Thomas Wake (Willem Dafoe) faz uma alusão personificando uma figura egocêntrica. Também temos a cena quando Thomas amaldiçoa Winslow por ofendê-lo, e ele invoca os sete mares e até Poseidon. Temos outra cena onde aparece Thomas com tentáculos, algas marinhas espalhadas pelo corpo, e até um chifre de coral saindo de sua testa. Para muitos, o personagem está caracterizado como Proteu, filho de Poseidon. Na mitologia, um dos principais traços da entidade é a violência e a imprevisibilidade - algo que foi muito bem destacado no personagem durante a trama. Sendo assim podemos dizer que "O Farol" faz uma alegoria à perda do controle e a degradação do ser humano através da mitologia grega. Também podemos fazer uma alusão ao que significa o símbolo do farol para a história: como algo que lida de uma maneira muito forte com a masculinidade velada, o machismo em um alto nível, principalmente com o comportamento masculino, seja ele afetivo ou sexual. Exatamente como vimos ao longo da trama entre os dois personagens, que ora pareciam amigos ora pareciam inimigos. Tinham partes que eles pareciam despertar um interesse mútuo, onde tem uma cena que os dois estão embriagados e seus rostos se aproximam quase que se tocando em um improvável beijo. Também podemos associar o farol com uma fonte de vida daquela ilha, onde o próprio Thomas Wake o protege para manter o equilíbrio das criaturas. Talvez isso explique o motivo de Winslow sempre estar proibido de se aproximar do local. Também é possível associar aquele farol como um estudo da psicanálise, onde o próprio pode representar como estado de consciência absoluta. Acredito que Thomas e Winslow sejam a mesma pessoa, até por isso aquele farol pode significar a quebra das ilusões para ambos. Também acredito que até por isso quando Winslow consegue finalmente acessar o farol ele é morto por sua luz intensa. O estado mental que o local oferece é mais do que ele poderia suportar, pois ele já está entregue a uma profunda perda de si. Duas curiosidades bastante interessantes que o próprio diretor Robert Eggers confirmou: A cena que o Thomas Howard acaba matando o Thomas Wake com o machado é inspirado na obra-prima do Stanley Kubrick, "O Iluminado". Assim como a última cena do filme, aquela cena bizarra das gaivotas bicando os restos mortais do cadáver, também é uma homenagem ao filme "Os Pássaros", do mestre Alfred Hitchcock.


    Willem Dafoe e Robert Pattinson é o coração da obra de Robert Eggers!
    Ouso afirmar que aqui temos a melhor atuação de toda a carreira do Robert Pattinson. Pattinson se destaca ao incorporar um personagem inexperiente ao início, mas com o passar do tempo ele vai criando uma casca, uma ambição, uma projeção muito grande, sempre almejando ir mais além em busca do que estar por trás daquele farol e principalmente do Thomas Wake. Pattinson está em uma perfeita química, uma perfeita sintonia com Dafoe, algo que engrandeceu ainda mais a sua atuação. Robert Pattinson é um belíssimo ator e não é de hoje que ele vem demonstrando todo o seu talento na arte de atuar, como constatamos recentemente com seu excelente Batman.

    Willem Dafoe é, provavelmente, um dos maiores atores da sua geração, e um dos maiores da história do cinema. É completamente incrível o poder de atuação de Dafoe, pois tudo que ele faz fica perfeito, com uma atuação perfeita, com uma interpretação perfeita. Aqui Dafoe dá mais um show, mais uma aula de interpretação cinematográfica, seu personagem é o ponto alto de toda história. Dafoe dá vida ao velho Thomas Wake, um homem já muito cansado, muito estagnado da vida, que está se definhando por tudo que a vida lhe impôs ao longo dos anos solitários naquele farol. Dafoe nos impõe uma personalidade fria, sombria, misteriosa, ao mesmo tempo que nos impressiona com uma postura enérgica, rústica, aguerrida, principalmente entre os diálogos e as discursões com Winslow. Por falar em diálogos, este é um dos pontos alto da atuação de Dafoe - sua forma de conversar, de discutir, de resmungar, sempre carregado com um sotaque britânico pesado. Temos cenas entre Dafoe e Pattinson que soava com um mestre e seu aluno, por outro lado também soava como uma verdadeira disputa pelo poder - atuação completamente absurda do sempre impecável Willem Dafoe.
    Verdadeiramente uma disputa entre o novo Batman e o Duende Verde!

    "O Farol" arrecadou mais de US $ 18 milhões contra um orçamento de US $ 11 milhões. O filme foi indicado para Melhor Fotografia no 92º Oscar e 73º British Academy Film Awards, além de inúmeras indicações e vitórias em outras cerimônias de premiação. Muitos dizem que é um dos melhores filmes de 2019 e um dos melhores da década.

    É completamente incrível como Robert Eggers criou um longa que nos confronta com loucura, insanidade, demência, paranoia, ainda sendo muito bem contextualizado com ótimos diálogos, monólogos e um vocabulário antiquado entre a figura dos dois personagens. Uma obra visceral, grandiosa, enérgica, que nos explicita sobre uma monstruosidade real ou imaginária, pois de fato jamais saberemos se as visões de Thomas e Winslow são alucinações. Porém, posso afirmar que o isolamento e a solidão intensifica o surgimento de conflitos e a ruptura com a realidade.

    O longa de Robert Eggers é difícil, é complexo, é intrigante, requer muita atenção e muita interpretação. Mas sem dúvida este é o maior acerto de Eggers - a sua ambiguidade, ousadia e ambição. De fato esta é uma obra que precisa ser assistida mais de uma vez, para ser melhor analisada e interpretada. Pois independente das suas conclusões, não há uma explicação definitiva para o filme, o que deixa "O Farol" como uma obra completamente ressignificada.
    [14/10/2022]
    Kamy J.
    Kamy J.

    1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 16 de setembro de 2022
    Do começo ao fim foi ruim demais, sem pé e nem cabeça. Foi muita perda de tempo e nem pra o farol ter algo de interessante!
    Sabrina De Lima Pereira
    Sabrina De Lima Pereira

    1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 16 de setembro de 2022
    Horrível , ruim demais, o começo ,parece o fim e o fim parece o começo, ninguém entende, de verdade não perco tempo assistindo esse filme
    Wáquila S. Bezerra
    Wáquila S. Bezerra

    2 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 5 de agosto de 2022
    Perda de tempo. Confesso que não entendo como esse filme conseguiu agradar tanta gente. O filme é um tédio, monótono, confuso, as imagens são cansativas, o filme em preto e branco e sempre no mesmo cenário, o filme é pra te deixar tão perturbado quanto os personagens... perturbado de tédio.

    Se está na dúvida por causa dos elogios que o filme recebeu, basta procurar nos comentários alguém que conseguiu explicar por quê esse filme merece ser assistido. Tudo o que você encontrará de elogios se refere à questões técnicas. É tempo perdido.
    Cláudia Mara
    Cláudia Mara

    1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 26 de julho de 2022
    Filme horroroso. Lembra muito "O poço". Verdadeiro tempo perdido. A história não tem nenhum sentido e as imagens são deprimentes.
    Crismika
    Crismika

    985 seguidores 510 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 29 de junho de 2022
    Robert Eggers, diretor do excelente A Bruxa, continua com a mão certeira na direção de O Farol. O filme tem um uma fotografia deslumbrante em preto e branco que remete ao tema central sobre o isolamento e a loucura que se passa em um farol em 1890. Os personagens são interpretados com maestria e talento de William Dafoe e Robert Patinson (cada vez melhor como ator se livrando do seu Crepúsculo) que entram numa química tão perfeita de patrão e empregado, que não sabemos no decorrer do filme se eles vão se matar ou fazer sexo. Enfim a trilha irritante acompanhada do som do farol completam o filme juntamente com os elementos protagonistas mas não menos importantes: as ondas do mar, a chuva, o vento, a lama, a bebida e as assustadoras gaivotas, que representam o terror da película. O filme, diante de um cenário de tão grande impacto visual e sonoro caminha para o gran finale, a loucura total. Assistam e deleitem-se.
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