Média
4,5
3412 notas
Você assistiu Laranja Mecânica ?
5,0
Enviada em 5 de outubro de 2013
Doentio, sádico, estranho pode-se dizer tudo de alex e sua trupe, mas não podemos negar que o filme nos faz pensar, cada detalhe é programado para espantar, aguçar partindo do cenário, criado de um modo futurista mas que deixa passar detalhes dos anos 70, as cores, a forma lirica e dançante tudo me surpreende me alucina, me faz querer ver tudo e ver de novo, não me sinto capaz de descrever como me senti assistindo laranja mecânica pela primeira vez, nem pela segunda, nem pela terceira, mas digo que não me arrependo e recomendo é o tipo de filme que te tira do real, e te leva ao irreal, incomum, inexplicável, fabuloso.
4,5
Enviada em 2 de outubro de 2013
sse filme é exceldente mais não chega aus pés dou livro que é uma incrível obra de arte uma linda literatura subversiva. Alex é incrível cruel, inteligente, educado, novo e bonito sem falar de sua maravilhosa opinião musical. Recomendo a todo mundo o filme é rechiado de violência noites horrorshow e muita alucinação. Kubrick pediu ao Pink Floyd para usar "Atom Heart Mother", faixa que abre o álbum hômonimo da banda, na trilha sonora. Porém, como o diretor queria uso ilimitado da composição, a banda rejeitou a proposta. Quando Alex visita a loja de discos, é possível ver nas prateleiras a trilha de2001 - Uma Odisseia no Espaço e Atom Heart Mother. A língua falada por Alex e seus droogs é o Nadsat, uma mistura de inglês, russo e gírias londrinas. O médico que acompanha Alex enquanto ele é forçado a assistir filmes violentos é um médico de verdade, presente para assegurar que os olhos de McDowell não secassem. Seus olhos foram anestesiados para que as cenas de tortura fossem filmadas sem tanto desconforto. Ainda sim, suas córneas foram arranhadas pelos grampos de metal. No livro que deu origem ao filme é possível encontrar um dicionário com todos os significados das palavras estranhas que compõem o vocabulário da gangue. - Stanley Kubrick declarou que se não pudesse contar com Malcolm McDowell provavelmente não teria feito o filme “Laranja Mecânica"; - A cobra utilizada nas filmagens, só foi colocada após o diretor Stanley Kubrick descobrir que Malcolm McDowell tinha medo delas; Seis anos antes da versão de Kubrick, o livro já havia sido adaptado para o cinema por Andy Warhol, no filme “Vinyl (1965)” Em 1972, foi indicado em 4 categorias no Oscar: Direção, Edição, Melhor Filme e Roteiro Adaptado;- Em 1972, foi indicado em 3 categorias no Globo de Ouro: Direção, Melhor Filme – Drama e Ator – Drama (Malcolm McDowell).- Em 1973, foi indicado em 7 categorias no BAFTA: Melhor Filme, Direção, Roteiro, Fotografia, Direção de Arte, Edição e Trilha Sonora.
Gabriel M.

8 críticas

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4,5
Enviada em 27 de setembro de 2013
Excêntrico, é tudo que posso dizer sem deixar pistas sobre a história, que te prende de uma maneira extraordinária. Além de claro, atuações de primeira, tendo o nível aparente aos filmes de hoje, com todas suas tecnologias.
5,0
Enviada em 14 de setembro de 2013
Um Dos Melhores Filmes que já vi em Toda minha vida"! é Como dizem : ''O que se Planta Se Colhe''.Uma ótima Fotografia E prende sua atenção o filme Inteiro,Sem Contar da Linda Trilha sonora de Beethoven....Malcon mais uma vez nos Impressiona em seus Grandes Filmes, Assim Como Kubrick que Sabe usar a violência ao seu favor.
5,0
Enviada em 30 de agosto de 2013
Simplesmente um dos melhor filmes de todos os tempos! Bem fiel ao livro, e lida com vários temas como: psicologia social, religião, ciência, livre arbítrio, politica é um filme que via te fazer refletir. O elenco é otimo(embora McDowell ofusque todo mundo) aquela fotografia linda que só o Kubrick consegue fazer, e a trilha....meu deus a trilha é excelente, foi por causa desse filme e 2001 uma odisseia no espaço que comecei a gostar de música erudita. Um filme perfeito!
4,5
Enviada em 8 de agosto de 2013
O filme que criou e estabeleceu uma cultura cinematográfica, e definiu a obra-prima de um gênio.

Parece uma espécie de Déjà vu a filosofia que Laranja Mecânica (A Clockwork Orange) quer contar sobre a violência dos seres humanos. Apesar de ser uma adaptação do livro homônimo de Anthony Burgess (infilmável), foi somente com o filme de Stanley Kubrick, o qual ele adaptou, que o tema ganhou repercussão no mercado cultural. Na época do lançamento a obra assustou distribuidoras, foi proibida de ser exibida em muitos países e foi elogiada pelos críticos, assim como definhada por outros. Kubrick sabia o que estava fazendo quando resolveu dirigir a incrível e difícil literatura de Burgess. O resultado? A obra-prima de um diretor, e uma das maiores obras representativas da cultura cinematográfica.

A questão da violência naturalizada no filme é interpretada tanto de forma social quanto psicológica. Adentra-se na mente do sujeito sociopata, irado com tudo e cínico com as razões que o levam a espancar, estuprar e colidir com as regras sociais. O Alex de Malcolm McDowell é um ser amoral, que não respeita e desconhece as mínimas e convenientes regras da sociedade. Seu personagem é uma disposição para o que seria hoje o tema de intensas e calorosas discussões sobre juventude, violência e quebra de regras morais, sociais e individuais. Por isso o filme é tão utilizado quando o assunto é violência, aprofundando ainda mais a esfera de sua filosofia, o indivíduo criado pelo âmbito influenciável.

Alex é um jovem infrator que sai com sua gangue nas noites para aterrorizar mendigos, estuprar mulheres casadas e espancar seus maridos; nos intervalos dessas orgias sociopatas, o grupo descansa em um bar tomando leite drogado emergindo dos seios de uma boneca metamórfica. Após as atividades, o jovem líder da gangue volta para casa para escutar Beethoven, cuidar de sua cobra de estimação e se deleitar com as mentiras a fim de faltar à escola, enganar o seu guardião criminal e novamente se preparar para novas aventuras sexuais com quaisquer mulheres que ele sentir necessidade de possuir. No caso, duas!

No entanto, em uma dessas aventuras, Alex, traído por seus companheiros da conceitual ultraviolência, é preso numa casa na qual invadiu, e prazerosamente assassina a dona da casa. É pego fugindo pela polícia. Na prisão, converte-se à religião, e transforma-se numa espécie de aprendiz dos bons e respeitosos costumes, pela influência do padre/pastor/bispo (forever) local. Quando tem a oportunidade de participar de um teste que traz de volta os conceitos morais e saúde mental dos pacientes infectados pela doença social da revolta e da "consciência defeituosa" (o Método Ludovico), agarra a chance de se curar e poder sair daquela teia de repressão psicológica. No entanto, o tratamento que ele passa é bem mais violento que qualquer um de seus atos cometidos anteriormente, que o levaram a estar naquela situação. As sequências do "cinema moral" é fantástica, e a proposta de evidenciar essa cura, no "teatro de tentações", é extraordinariamente eficiente no que concerne identificar, através dos significados da pessoa doente, a devolução, ou reestruturação dos seus conceitos como pessoa pronta a residir no meio social.

Claro, tudo torna-se mais interessante vendo essas sequências acima minimamente relatadas. Os diálogos construídos, a destreza dos ângulos (belamente fotografados), os cortes, a trilha e a magnífica interpretação de McDowell são primordiais para sustentar a proposta do filme. Laranja Mecânica como nenhum outro filme, até então deleta a contribuição do homem como o simples e corrigível culpado de seus atos. Declarar a cura desses indivíduos por um tratamento dão doloroso quanto, é bem amargurante do que aceitar as disposições que assolam a sociedade de crime e porventura o castigo de suas colaborações em dignificar essas relações de culpabilidade. Muitos outros filmes tentam compreender, como este aqui, essas relações entre crime, culpa e cura (A Outra História Americana (1998), Violência Gratuita (1997), Drive (2011) ?, Clube da Luta (1999)), mas nenhum outro é tão poderoso na forma e na classe de refletir o que a sociedade se tornara diante dos olhos dos próprios espectadores (o Outro). Um filme que faz um belo tratamento das falidas instituições da família, da política, da ciência, da religião e do próprio homem corroborado pelos sentimentos e prazeres passageiros. O mesmo prazer que leva à desconstrução de seu próprio Eu.
anônimo
Um visitante
4,0
Enviada em 5 de agosto de 2013
Não diria que é o melhor filme do mundo apenas para posar de cult. Sim, o filme é um marco e bastante complexo. Mostra cenas de violência absurdas sem que essas sejam totalmente repulsivas. O protagonista é um tremendo FDP mas no final de uma maneira o de outra acabamos torcendo por ele. Justamente por isso, não curti o final. É claro, como estava na lista de clássicos não poderia deixar de assisti-lo e aceitar as críticas alheias (geralmente de perfeição). Assistiria de novo apesar das cenas cansativas. Mas concordo quando dizem que é superestimado. Atenção, isso não quer dizer que ele não seja um ótimo filme.
5,0
Enviada em 18 de agosto de 2014
Antes de assistir Laranja Mecânica, ouvi muita gente dizer que era o melhor filme de todos os tempos, então eu não podia deixar passar em branco. Um pouco antes do filme quase estar acabando, comecei a achar que realmente era o melhor filme do mundo, mas me enganei quando chegou o final. Você torce o tempo todo para que Alex Delarge (protagonista) melhore seu espírito mas spoiler: acaba voltando a ser o corrupto que era antes.
Após ter assistido, achei que era a melhor película até o final desagradável, mas analisando esse acontecimento, o filme se torna bem realista; e essa é a intenção, pois é isso que é abordado: a violência. Não importa o controle, não importa a disciplina, não importa o cuidado, pois no futuro nunca irá acabar a corrupção, pois quando spoiler: Alex se torna uma pessoa boa, tudo de ruim que ele fez para boa parte da população, se volta contra ele, prejudicando seu destino. E não só Alex volta a ser o que era antes, como seus ex-amigos igualmente não se recuperam, porquê eles acabaram virando policiais.
Tudo isso e mais as boas atuações tornam o filme muito chocante, simplesmente um dos melhores já feitos, e é meu favorito de Stanley Kubrick. Não sei como que não levou um Oscar sequer, porquê filmes como esse levam entre 11, 10 ou 9 Oscars, este já não levou nenhum :/ lamentável!
4,5
Enviada em 2 de julho de 2013
Laranja Mecânica não é uma obra superestimada, ao contrário, é uma trama de vanguarda que continua atual, mesmo já se passando mais de 40 anos. Trilha sonora fantástica, arte refinada e violência simbólica, ou seja, uma violência não explícita. Explicar Laranja Mecânica, ou melhor, interpretá-la não é uma tarefa fácil, mas seria basicamente, a exploração de um fato inusitado ou uma experiência médica questionável para fins políticos, lavagem cerebral e assemelhados. A obra-prima de Kubrick chama a atenção, porque é um filme que atiça a curiosidade do expectador sobre o que vai acontecer com o ator principal e sobretudo carrega fortes tons de crítica sem ser panfletária. Oba-prima de Stanley, que Deus o tenha.
5,0
Enviada em 20 de outubro de 2013
Barbáro!! Literalmente... Nao tinha assistido este filme, mas pude constatar o porque ele eh tao bem comentado. A Violencia retratada no filme eh chocante, cômica e ao mesmo tempo tensa do começo ao fim. O personagem de Alex eh muito bem construido e seus comparsas e sua linguagem propria eh um charme a parte. O filme eh profundo no sentido de mostrar ate onde vai a mente humana e como a violencia eh inerente a todos nós em suas varias formas. Nenhum outro diretor filmaria este filme tão bem quanto Stanley Kubrick em sua forma de mostrar o futuro em pleno anos 70, com uma criatividade e uma pericia em filmar que só ele mesmo tem. Alem da tecnica detalhista de se filmar, tem a musica que eh quase um personagem do filme do começo ao fim, contrastando constantemente com a violencia desenfreada, nos fazendo mergulhar num universo ao mesmo tempo lúdico e aterrorizante. Filme bom eh assim, voce termina de assisti-lo e continua pensando e se questionando a moral do filme. A D O R E I!
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