Com ares de encerramento da franquia, Uma Noite no Museu 3 leva o guarda noturno Larry Daley ao Museu Britânico, em Londres, onde ele e seus companheiros tentam resolver um mistério que ameaça acabar com magia que dá vida a figuras históricas. Com ótimos efeitos especiais e novos personagens, o longa diverte tanto quantos os anteriores e continua como ótima opção para o público jovem. O interessante desse longa é a nova locação, a qual garante novidade para a aventura - e isso é ótimo. A história é simples e tem ritmo acelerado, com muitas cenas de perseguição, combates e momentos cômicos para envolver as crianças. Pode se dizer que o filme é totalmente cansativo pelo o tema a ser abordado, um museu em Nova York, onde criaturas em exposição criam vida e se envolve em aventuras, o público espera um filme com mais emoção, humor, por que desde o 2° Uma Noite do Museu não vemos esses tópicos importantes.
O filme tenta causar emoção ao mostrar os problemas na relação entre Larry e seu filho (Skyler Gisondo), mas quem rouba a cena mesmo são dois atores que deixaram saudade em 2014. Mickey Rooney faz uma curtíssima aparição. Robin Williams, por sua vez, tem a oportunidade de fazer uma bela despedida, em que a trama se confunde com a vida real e com o triste destino do artista, sendo capaz de arrancar algumas lágrimas do público. A despedida de Williams é totalmente emocionante, esse filme chega a ser marcante não pelo enredo, mais pelo último filme do grande comediante que era Robin Williams, além de Mickey Rooney e Williams temos também provavelmente veremos também pela última vez nas telonas Dick Van Dyke, que no auge de seus 89 anos contracena alegremente dançando com algumas senhorinhas.
A sensação agridoce que o público experimenta ao fim do longa é um sinal de que talvez a saga vivida na noite no museu nova-iorquino tenha, de fato, chegado ao fim. Embora a última cena do longa dê margem para que essa situação possa ser revertida. Mais se houver uma continuação para a franquia, não há nenhuma dúvida de que o próximo passo natural seja Ben Stiller e todos os seus empoeirados companheiros vivendo novas aventuras, desta vez no Louvre em Paris. Pode não ser exatamente o sonho de todo cinéfilo, mas também não há muito do que reclamar. Certamente, há franquias muito piores e mais longevas por aí.