Média
4,3
5962 notas
Você assistiu Homem-Aranha: De Volta ao Lar ?
2,0
Enviada em 26 de julho de 2017
Filme fraco, poucas cenas de ação, comédia excessiva e um herói mais atrapalhado que o normal. Esperava mais, ainda assim o aranha de Tom Holland é o melhor do cinema até agora é será uma ótima adição no time dos vingadores.
4,5
Enviada em 6 de julho de 2017
Muitos não entendiam o que significava o 'De Volta Ao Lar' no título, mas ele indica que agora o Homem-Aranha faz parte do UCM (Universo Cinematográfico da Marvel

Vou dizer aqui que não esperava muito desse #filme, achei que seria péssimo, mas, infelizmente (ou felizmente, rsrs), queimei minha língua.

O filme é bom, mas não chega a ser perfeito. Mesmo o roteiro sendo simples, ele é bem feito, com piadas bem encaixadas e engraçadas, além disso as cenas de ação são bem feitas.

As atuações estão incríveis, exceto a de Tom Holland (Homem Aranha) ainda não consigo vê-lo como SpiderMan.

Eu achava que o Stark estaria presente em mais da metade do filme, mas o personagem de Robert Downey Jr aparece pouco. Vale destacar que Jon Favreau como Happy Hogan está mais incrível do que nunca.

Os efeitos visuais também estão maravilhosos e as referências e Easter Eggs estão por todas as partes. Quanta referência!

Spiderman Homecoming (No original) está incrível e é um dos melhores filmes do ano, mas ainda possui alguns defeitos, mesmo assim vale a pena assistir, você vai rir e se divertir muito. Vá Ao Cinema

PS: O filme tem duas cenas pós créditos

PS²: A Segunda não é muito importante

PS³: Eu entendi as referências ()
4,0
Enviada em 10 de julho de 2017
Um dos melhores, maiores e mais amado Super-Herói de todos os tempos, o icônico....Homem-Aranha (Spider-Man).

Eu gosto muito dos filmes do Homem Aranha e sempre acompanhei um por um desde o começo dos anos 2000. O aranha já foi adaptado para as telonas três vezes, incluindo a trilogia de Sam Raimi e O Espetacular Homem-Aranha 1/2. Homem Aranha 1 e 2 do Sam Raimi, pra mim são clássicos, excelentes, principalmente o 2. Homem Aranha 3 é ruim, um filme totalmente bagunçado e cheio de vilões que não funcionaram (com exceção de James Franco, que foi muito bem como Harry Osborn). O Espetacular Homem-Aranha 1/2 são os dois filmes do aranha que é muito questionado, muitos consideram como os piores filmes do Homem Aranha, principalmente os fãs que acompanham em HQs, mas pra mim o 1 é bem ruim mesmo e o segundo eu até que curti um pouco, principalmente a Emma Stone como Gwen Stacy, que eu achei muito bom.

Depois de 5 filmes do Homem Aranha com a sony, finalmente temos a parceria da Sony e da Marvel Studios nos trazendo o tão aguardado Homem-Aranha: De Volta ao Lar (Spider-Man: Homecoming). Realmente é uma verdadeira volta ao lar, um retorno aos seus princípios e nas mãos de quem sabe o que faz com seus Super-heróis. Depois do questionável O Espetacular Homem-Aranha, a Marvel recuperou o Homem Aranha, recuperou sua essência e fez um filme na altura do verdadeiro Super-Herói/Homem Aranha.

O novo longa de Jon Watts é muito bom (tem umas coisas que eu não gostei, mas falarei mais pra frente), funcional, bem feito, bem dirigido, trazendo a verdadeira história do aranha quando ele ainda era um adolescente de 15 anos e estava na escola, o que mostra toda essência de Peter Parker e do Homem Aranha. Se nos filmes anteriores o Peter era feito por atores mais velhos que Tom Holland (o que dificultava parecer com um adolescente na escola), nesse está perfeito, mostrando o início do Homem Aranha quando ele nem era conhecido, sendo um simples garoto do You-Tuber que ajudava as pessoas na cidade quando elas estavam em apuros.

Uma coisa que eu não curti e considero uma derrapada é o roteiro, pelo simples fato de não te surpreender (tirando uns acontecimentos que ocorrem no meio do filme), você entra na sala de cinema já sabendo o que vai acontecer do início ao fim do filme, muito por culpa dos trailers, eles se encarregaram de entregar todo o filme, e os roteirista não fizeram questão de mudar uma vírgula, praticamente um clichê.

Porém: Mesmo eu já sabendo tudo que iria acontecer, eu consegui gostar bastante do filme, me divertiu do início ao fim. O filme é bem direto, não fica com aquela enrolação de contar toda história do início do Homem Aranha (história essa que já estamos cansados de saber), o filme já vai direto ao ponto. Muito divertido, muito empolgante, bem juvenil, com um alívio cômico muito bom e muito funcional, as partes engraçadas no filme não são ruins e não são desnecessárias, muito pelo contrário, se encaixam perfeitamente em cenas. Por ser um filme bem juvenil, não é um filme bobo, é bem maduro, bem acertado, toda história do aranha vivida até ele conseguir provar que realmente merece ser o Homem Aranha é muito boa e muito funcional. Às lutas são muito boas, Jon Watts conseguiu captar toda essência delas, a trilha sonora regada à grandes clássicos do rock também é um destaque.

Tobey Maguire viveu o Homem Aranha de Sam Raimi nos três primeiros filmes. Pra mim, Tobey Maguire como Homem Aranha era ótimo (como Peter Parker ele deixava um pouco a desejar), gostei muito, principalmente no segundo filme, onde ele conseguiu atingir o ápice de sua interpretação. Andrew Garfield dos três foi o mais mediano (pra não dizer ruim), ele me parecia um tanto assustado com o papel do Homem Aranha e como Peter Parker ele conseguiu ainda ser pior. O maior acerto desse novo filme do aranha é sem dúvidas Tom Holland. Escolha perfeita para o papel, um ótimo ator, muito carismático (tanto atuando quanto dando entrevistas), muito profissional, um jovem ator com um futuro muito promissor. Ele se entregou ao personagem, incorporou o aranha de uma forma perfeita, deu conta do recado, muito bom mesmo....Palmas para Tom Holland como novo Homem Aranha. Não vou dizer que ele é o melhor Homem Aranha do cinema, porque ele funciona muito bem como um Peter Parker adolescente, mas eu gosto muito do Tobey Maguire sendo o Homem Aranha (isso eu jamais irei negar).

Vou confessar que eu tinha um pé-atrás com Robert Downey Jr nesse novo filme do Homem Aranha, pelo fato dos trailers e até cartazes do filme focar bastante no Homem de Ferro. Então eu imaginava que esse filme poderia se tornar um filme do Homem de Ferro e não do Homem Aranha (assim como praticamente aconteceu em Guerra Civil), uma vez que ele próprio seria uma espécie de mentor do Homem Aranha, ajudando com o traje do aranha e até em alguns ensinamentos, mas não, pelo contrário, Robert Downey Jr está bem coadjuvante no filme e suas participações são bem necessárias pra história. Robert Downey Jr e o Homem de Ferro não tem mais o que falar né, simplesmente ele virou o personagem.

Michael Keaton está perfeito como Adrian Toomes / Abutre, entregou um belo vilão. Se a Marvel Studio sempre teve problemas nas construções de seus vilões, com o Abutre de Keaton ela não teve nenhum, o cara arrebentou, muito bom. Só um detalhe: O vilão Abutre é um ótimo vilão da Marvel Studios, porém não é o melhor vilão do Homem Aranha no cinema, uma vez que os vilões dos filmes feitos pela Sony ficaram fantásticos, como Willem Dafoe que fez um puta trabalho como Duende Verde e Alfred Molina que destruiu com Dr. Otto Octavius.

Jacob Batalon foi muito bem como Ned Leeds, o amigo inseparável de Peter Parker e do Homem Aranha, ele garantiu várias gargalhadas durante todo filme. Marisa Tomei foi um belo destaque como Tia May, uma tia mais jovem e dona de ótimas cenas cômicas com Peter, principalmente na última cena do filme. Laura Harrier funcionou bem como Liz Allan, ficou interessante ver ela e o Tom atuando juntos (acho que poderia ter se alongado um pouco mais). Zendaya interpretou Michelle, uma personagem bastante curiosa (curiosidade essa que eu acho que será revelada no próximo filme do aranha). Jon Favreau esteve muito bem como Happy Hogan, aparecendo em cena até mais que Robert Downey Jr, para minha surpresa. Logan Marshall-Green viveu Jackson Brice / Shocker #1, teve pouca participação no filme. Gwyneth Paltrow deu às caras para nossa alegria como Pepper Potts, ficou muito boa a cena dela com o Robert Downey Jr. Chris Evans também está lá como nosso querido e amado Capitão América.

Uma outra coisa que eu tenho que destacar é o traje entregue para o Peter Parker pelo Tony Stark....Bem.... Não é ruim, é até bom, funciona direitinho, mas achei um Homem Aranha muito Homem de Ferro. Tudo bem que o traje do aranha foi construído pelo Tony Stark, mas tem muitas coisinhas ali um tanto desnecessárias, ou talvez só pra impressionar e se desviar dos trajes passados dos antigos Homem Aranha. Como o monte de opção de lançamentos de teias, que até o próprio Homem Aranha fica totalmente perdido, uma opção de ter uma ´´Jarvis`` no traje do aranha, funcionando como uma espécie de babá pra ele (tudo bem que o traje construído pelo Tony Stark tivesse 3 mil opções de uso e precisasse de alguém na hora do combate para orientar o aranha), mas sei lá, eu não curtir muito essa ideia, prefiro o aranha cru, à moda antiga....Minha opinião, como vai ter várias pessoas que vão achar isso normal, ou até mais interessante, ou até mesmo indiferente.

Portanto, com alguns altos e baixos (pra mim), o novo filme do Homem Aranha consegue ser um ótimo filme. Não supera o 1 e o 2 de Sam Raimi, mas é um ótimo recomeço.
Destaques para as duas cenas pós-créditos, uma com ligação direta ao De Volta ao Lar 2 e a outra se tonando a MELHOR cena pós-créditos da história dos cinemas.

spoiler: Fiquei com uma grande dúvida sobre a personagem da Zendaya, uma vez que ela disse que as pessoas a chamavam de MJ, seria ela a Mary Jane? Seria ela o novo par amoroso de Peter Parker no segundo filme? Uma vez que a própria Liz iria se mudar.....Enfim...algumas perguntas em aberto!!!
3,5
Enviada em 4 de fevereiro de 2018
“Homem Aranha: De volta ao lar” não decepciona, num mercado cinematográfico que chega a estrear até 7 filmes de super-heróis no ano, a volta do amigo da vizinhança empolga, essa empolgação se dá principalmente pelo fato do filme pouco pecar, não chega a encantar, mas temos algumas pequenas rupturas e a volta de um herói que todos amamos, A pequena primeira ruptura se dá na estrutura do roteiro, pois não é um filme de origem, é um filme a onde já temos um Peter Parker estabelecido e conhecedor de seus poderes básicos, combatendo o trafico de armas alienígenas (Sem um mega vilão, outra pequena ruptura) o roteiro pega conceitos criados no mundo dos vingadores e se utiliza dos mesmos, isso engrandece o mundo dos vingadores e deixa tudo maior e por incrível que pareça, mais realista. O filme tem uma boa direção, boa montagem, boa edição de som, efeitos legais, e uma ótima trilha sonora, nada aqui é primoroso, mas é uma direção muito competente. Tom manda muito bem, o garoto realmente encanta como Homem-Aranha.
3,5
Enviada em 11 de julho de 2017
Uma boa aventura teen, divertido. Pensei que ia gostar mais, talvez eu só virei um velho chato que não aproveita nada mesmo. Em suma, é uma aventura bastante divertida. Entretenimento puro, pra relaxar e esquecer um pouco dos problemas deste mundo real e chato. Um filme todo redondinho, começa com o background do vilão abutre, depois salta no tempo para apresentar a apoteótica batalha em Guerra Civil pelos olhos de Peter Parker(agora como um Homem Aranha jovem, depojado e sem traumas, muito mas interessante), que está em um tipo de estágio para se tornar um vingador. Quem o supervisiona : Tony Stark, a quem o jovem cabeça de teia faz tudo para impressionar...Enfim, uma primeira parte dinâmica levada com muito bom humor. Os problemas se iniciam depois da cena do elevador, quando o filme deixa de ser uma aventura de super herói com clima de comédia adolescente e passa a focar em uns draminhas pessoais bobos. Outro ponto negativo é a interprete de Liz, a paixonite de Peter, insossa demais. Fora isso, Homecoming é um bom filme de origem que resgata a essência do personagem título. 7.0/10
4,0
Enviada em 19 de julho de 2017
O melhor da Sessão da Tarde! Esta é a melhor definição do novo filme do Homem Aranha. Divertido e para toda família, sem cair em clichês.

O que dá certo de cara é o tom que Diretor Jon Watts imprime à história, o ritmo com muita ação e um ator que se adapta e entrega tudo isso em cena: Tom Holland, o Homem Aranha. Ele é retratado como um adolescente sonhador, apaixonado, afoito, e, que ao lado do melhor amigo nerd, acaba se metendo em enrascadas.

Claro que uma obra deste gênero terá lições de moral, voltas por cima, redenções mas tudo está equilibrado, o que dá vigor à narrativa.

A história é bem amarrada. E o contra-peso da velocidade do Aranha é visto quando Michael Keaton, personagem do Abutre, entra em cena, e muito bem. Ele um verdadeiro drama mostrado e Keaton mesmo nas cenas carimbadas de vilão consegue fazer diferente.

Outro aspecto positivo é que graças ao bom senso dos envolvidos no projeto finalmente o objetivo do vilão não é destruir o mundo. O que faz o filme ser mais contido e melhor desenvolvido em roteiro, drama e conteúdo de personagens.

As inserções do homem de ferro (Robert Downey Jr) no enredo são pontuais. Ele faz o papel como de um pai dando conselhos ao filho, que no caso é o Aranha. O modo informal que isso é feito e por vezes a ineficácia de tais conselhos, dão graça necessária.

Por fim, temos inserções de elementos no filme como o que mescla cenas e homenagens à Curtindo a Vida Adoidado e Guerra nas Estrelas, outras duas referência da Sessão da Tarde dos anos 90. O filme também brinca com o sucesso atual dos filmes de heróis no cinema; preste atenção ao início do filme e o diálogo de Keaton.

Considerações:
Algumas cenas de ações estão confusas e outras o Homem Aranha e o cenário parecem puro vídeo game.
A tia May (Marisa Tomei) tem poucas cenas; com certeza ocorreram cortes no trabalho da atriz.
Há duas cenas pós-créditos. A segunda é uma real interação.
Se possível, veja o filme em IMAX.
3,5
Enviada em 8 de julho de 2017
Muito se falou da atmosfera juvenil envolvendo a terceira releitura do Homem-Aranha nos cinemas, que marca também a estreia do terceiro ator a protagonizar um filme do tão popular personagem em um período de quinze anos. O Aranha da vez, agora muito mais online, tem como grande diferencial estar devidamente inserido no MCU, graças ao acordo firmado entre a Sony e a Marvel Studios (que ano passado já causou tremenda euforia nos fãs ao proporcionar uma rápida e ótima participação do "pirralho" em Capitão América: Guerra Civil). Desde então, a imagem do herói no cinema tem sido vinculada à daquele estudante nerd visto em suas primeiras histórias em quadrinhos, lá nos idos dos anos 1960. Essa associação é ótima, pois grande parte da trama do novo filme se passa mesmo no colégio, com o óbvio upgrade em relação às clássicas HQs de que agora os alunos estão devidamente inseridos na era digital, permeada por youtubers e redes sociais, o que nos remete às aventuras quadrinisticas de um outro Homem-Aranha! As situações acadêmicas vividas por Peter Parker e seus colegas no filme são até divertidas, resgatando aquele gostinho de nostalgia a lá Sessão da Tarde dos anos 1980. A estratégia de marketing do filme, contudo, que tanta questão fez de salientar essa ambientação jovem e antenada, corre o risco de, com isso, afastar uma parcela do público que pode ficar com receio de ir ao cinema e se decepcionar ao dar de cara com uma versão “supereroica” de Malhação, e não é o caso. Homem-Aranha: De Volta ao Lar tem mais a oferecer.
Um dos maiores acertos do longa, sem dúvida, foi a abordagem coesa dada ao vilão Abutre, interpretado com honestidade por Michael Keaton, que volta a trabalhar em um filme de super-heróis 25 após ter sido o Homem-Morcego “burtoniano” pela segunda e última vez em Batman – O Retorno (1992), e dois anos após ter sido indicado ao Oscar de Melhor Ator por Birdman (2014), filme que acabou ganhando quatro estatuetas, inclusive as de Melhor Filme e Melhor Diretor para o mexicano Alejandro González Iñárritu, cineasta que ganhou de novo no ano seguinte com O Regresso (2015). Mas voltando ao filme do Aranha, o Adrian Toomes vivido por Keaton é um trabalhador comum como eu e você, um engenheiro pai de família que, logo após o ataque alienígena ocorrido na ilha de Manhatthan e visto em Os Vingadores (2012), se vê vitimado pelo sistema capitalista e corporativista do governo norte-americano. Dos destroços de suas desilusões é que surgem suas motivações e, à medida que a trama avança, vamos compreendendo melhor o que se passa pela mente deste tão bem-escrito personagem.
Enquanto isso, no Queens, Peter Parker vive com sua tia May (Marisa Tomey) e administra o tempo (ou pelo menos tenta) entre os deveres escolares e as suas atividades “extracurriculares” ao vestir seu traje tecnológico que ganhou de presente e agir como o entusiasmado – embora ainda um pouco inseguro – Amigão da Vizinhança, devidamente apadrinhado por quem construiu a vestimenta, o seu “tutor” Homem de Ferro. Ao contrário do que a (mais uma vez) exagerada campanha de marketing sugeriu, e aliviando os temores dos fãs do Aracnídeo, o Tony Stark de Robert Downey Jr. aparece sem exageros no filme, e não compromete o protagonismo do herói-título, encarnado com extremo carisma por Tom Holland (atualmente com 21 anos), que corresponde às expectativas.
O jovem diretor Jon Watts já tinha deixado evidente em suas declarações que uma de suas inspirações para a realização deste novo Aranha seriam as comédias oitentistas dirigidas por John Hughes. O Capitão América perceberia facilmente as referências, incluindo uma rápida e bem bolada citação à Curtindo a Vida Adoidado (1986) que, afinal, tem muito a ver com o estilo “Aranha” de ser. Porém, em relação ao núcleo colegial, especificamente, apenas o amigo inseparável de Peter, o geek superantenado Ned Leeds (Jacob Batalon) se destaca. Até a misteriosa Michelle vivida por Zendaya parece mais interessante do que o suposto par romântico da vez de Peter, a Liz de Laura Harrier. Em contrapartida, essa opção pela diversidade étnica no elenco de um filme de grande apelo comercial como é o caso deste se mostra uma escolha bem-vinda em meio a um cenário mundial que tem lutado e começado a conquistar a igualdade em vários segmentos, inclusive no cinema.
As difíceis escolhas da juventude que Peter tem que tomar, somadas ao desenvolvimento do vilão Abutre vão se cruzando até culminarem em um surpreendente plot twist ainda no segundo ato que redefine completamente o andamento da história. A partir daí, tudo se torna mais sério. Fazem-se presentes ainda os dilemas de Parker envolvendo responsabilidade (sem Tio Ben) e o senso de compromisso que o faz querer ser mais adulto do que é (no filme, Peter tem apenas 15 anos) e se mostrar digno da confiança que Stark depositou nele. São emoções que, somadas, não tumultuam a narrativa, ao contrário, a enriquecem.
Embora Homem-Aranha 2 (2004) provavelmente ainda permaneça na mente dos fãs como o melhor filme do Escalador de Paredes até o momento, essa sua “volta ao lar” vale o ingresso, muito mais pelo roteiro e pela ambientação – diferente de todas as anteriores – do que pela ação propriamente dita. O subtítulo do filme ganha ainda mais relevância quando, desde os primeiros segundos da projeção, o espectador se dá conta de que está vendo mais uma história do Universo Cinematográfico Marvel, cujas citações transbordam na tela de tal forma que nos fazem acreditar que, por trás daquela porta irá sair certo personagem, vivido por um ator ou atriz que já vimos de outros filmes e cuja aparição inesperada nos permitirá ter uma surpresa a mais. Jon Watts, contudo, também cita outros filmes do gênero, alguns discretamente, outros de forma escancarada. Há uma alucinante sequência neste novo longa ambientada no obelisco de Washington que inevitavelmente nos remete ao trágico destino de Gwen Stacy em O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro (2014). Já quanto ao hilário interrogatório que o ainda iniciante Cabeça de Teia perpetra a um capanga, fica difícil não associá-lo ao ameaçador Batman de Cristian Bale e aquele seu sinistro timbre de voz!
Se as novas sequências de ação não são tão empolgantes quanto algumas de outrora (que tal um novo Dr. Octopus?), elas não decepcionam. Ao fim da projeção o espectador terá visto um filme que conseguiu dosar na medida certa vários ingredientes, e o resultado foi uma bela mistura de ação com aventura juvenil bem-humorada e permeada por dilemas adolescentes e discussões (ainda que rasas) sobre capitalismo, responsabilidade, confiança e até mesmo umas liçõezinhas de moral com um certo patriota. Ah! Desta vez temos duas cenas pós-créditos, a primeira é muito, muito séria. Quanto à segunda, eu diria que... fica por sua própria conta e risco... depois não diga que não avisei! É muito bom o Homem-Aranha ter voltado ao seu lar, pois a Marvel Studios está cuidando muito bem do Teioso. Vamos acompanhar os futuros desdobramentos dessa parceria Sony/Marvel e ver até quando ela pode durar. Se depender dos fãs, já podem anunciar: Homem-Aranha: Continuado no Lar.
5,0
Enviada em 15 de julho de 2017
Gostei muito do filme, Tom Holland se encaixa perfeitamente no papel de homem aranha além do filme também ser muito engraçado a personagem da Zendaya é uma das melhores
4,5
Enviada em 6 de julho de 2017
Chega de Homem-Aranha "Adulto", finalmente temos a versão adolescente do cabeça de teia. Depois de voltar para sua casa, Marvel, o novo filme do Homem-Aranha adentra a receita mágica do estúdio e faz um filme "Sessão da Tarde" dos anos 80, bom e divertido, claro. Homem-Aranha: De volta ao lar é exatamente a essência do personagem direto dos quadrinhos, já podemos esquecer os dois filmes da franquia "Espetacular", que de espetacular mesmo não tem nada, e reviver essa nova fase do amigão da vizinhança, um típico adolescente e seus dilemas escolares. De volta ao lar é dirigido por Jon Watts (Clown e A viatura), um diretor que entendeu o que faltava no universo cinematográfico do aracnídeo, e colocou na tela exatamente aquilo que os fãs queriam ver, aquele aranha moleque, imaturo, gente como a gente, que sofre bullying na escola, que não consegue se declarar para a garota popular, que vive os dramas entre namorar ou salvar o bairro. Esse novo herói ainda está aprendendo a lidar com tudo isso, inclusive seus poderes, por isso a ausência de um elemento muito importante no cânone, sentido aranha. Este filme mostra o universo que a Marvel tem preparado, mas não é introdutório, por isso não tem a necessidade de explicar, novamente, a origem dos seus poderes ou até mesmo a morte do tio Ben, daí a grande sacada dos roteiristas John Francis Daley e Jonathan M. Goldstein em iniciar o longa pela visão de Peter como uma espécie de Youtuber da "Guerra Civil". A formação do vilão Abutre (Michael Keaton) é bem interessante dentro desta franquia, pois ele nada mais é do que uma consequência dos atos dos Vingadores em sua primeira batalha contra os Chitauri, e em determinada parte do filme se mostra um vilão, realmente, ameaçador. Watts utilizou em seu filme muito do que deu certo na década de 80, retirando boas referências de John Hughes como Clube dos Cinco, Curtindo a vida adoidado, A Garota de Rosa Shocking e até mesmo pitadas de "De volta para o futuro", não foi à toa que o próprio Tom Holland declarou ter se inspirado em Marty McFly. O diretor só deixa a desejar nas cenas finais, tomadas áreas muito escuras e rápidas, onde os olhos quase não conseguem acompanhar, lembra muito um filme de rôbo do Michael Bay (rs). O filme tem muitos easter-eggs do aracnoverso e demonstra ter bastante potencial para mais duas produções, completando aí a trilogia da Marvel para o seu principal personagem. O ator Tom Holland como Homem-Aranha é muito melhor que Andrew garfield e mostra está muito a vontade no papel, entregando aquele protagonista nerd e inocente, sem levar em consideração a química com o colega de classe Ned (Jacob Batalon). A participação de Tony Stark (Robert Downey Jr.) foi crucial e simplória, pois o mesmo não tem muito tempo de tela, a não ser na cena do navio partindo ao meio, que por acaso simula a cena do melhor filme do Homem-Aranha já feito até hoje (Homem-Aranha 2), onde o melhor Peter/Aranha (Tobey Maguire) para um trem (Que cena, que filmaço!). Homem-Aranha: De volta ao lar é o filme que precisávamos!
2,0
Enviada em 15 de agosto de 2018
Sinto falta do Espetacular Homem Aranha, onde se tinha bons atores, emoção,drama,comedia e tudo mais em boas proporções. :(
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