Média
4,0
1964 notas
Você assistiu O Lar das Crianças Peculiares ?
5,0
Enviada em 5 de fevereiro de 2017
Que filme mágico! Cada vez mais, Tim Burton, nos faz apaixonar por sua obras, nos mostra que há beleza no diferente, no exótico, extravagante, meu que história bárbara! Quanta aventura e emoção! Simplesmente eu amei! Elenco Top! Efeitos visuais muito bom! Que tenha o segundo filme.
4,5
Enviada em 14 de março de 2017
Essa crítica pode conter alguns spoilers, se não assistiu o filme é melhor não ler.
Existem dois tipos de bizarrices, as que eu não gosto nada e as de Tim Burton que valem apena. Não li o livro, mas pelo o que li por aí algumas coisas ficaram diferentes, mas ainda assim o filme conseguiu capitar uma grande essência do livro, mesmo que não toda, a história é mesma crianças peculiares que aos olhos de quem enxerga superficialmente as chamariam de monstro, mas elas não são nada disso, são apenas crianças simpáticas que querem viver em paz com o mesmo direito que têm as crianças normais ( o Enoch é chato mas depois cai em si), e quem melhor que Tim Burton para descrever essa trama.
Foi um filme divertido hora assombroso, o que nos faz embarcar nessa aventura, são as surpresas , sustos e momentos cômicos, a cara de Tim Burton (é a terceira vez que falo o nome dele nesse texto). As autores mostraram uma ótima atuação que me convenceu; não podemos esquecer do casal Jacob e Emma, gosto muito de romance, por isso gostei da história também focar neles dois.
Não estou dizendo que o filme é melhor que o livro, aina mais que eu ainda nem li, mas que está bem longe de ser ruim, longe de ser regular, é um filme nota 9 ,só não dou 10 por não ser totalmente fiel ao livro, como li por aí em alguns sites, e por causa disso parece que os três livros se resumiram em um filme, um filme muito bom é claro, mas que deu ideia de fim definitivo, não sei se terá continuação, esse é o único ponto negativo dessa obra, mas fora isso vale apena ver ,eu recomendo.
5,0
Enviada em 3 de outubro de 2016
Filme sensacional, mais uma vez o Tim fez seu papel como um diretor fantástico, para finalizar trilha sonora impecável.
4,0
Enviada em 13 de maio de 2018
É um filme peculiar! Você percebe que se trata de uma obra de Tim Burton, pela sensação de vivenciar algo fantástico, um mundo misterioso com aventuras e personagens encantadores. O filme é lindo, com uma ambientação muito fiel aos anos 40, fotografia como sempre incrível. E uma história gostosa, intrigante, impactante e misteriosa. O filme te prende do início ao fim, o mistério sendo revelado aos poucos conforme o desenvolvimento da história é o que nós prende e deixa encantado com esse universo. O arco final perde um pouco do seu encanto, porque acontece de uma forma premeditada de mais, não existe algo para acrescentar na história e nos surpreender, não existe mais mistério, ou uma boa reviravolta. O vilão não demonstra ser tão cruel, nem um pouco inteligente, e sim impulsivo. Aquele ar de mistério e de novidade se perde por completo, e se resulta em um final previsível, e aberto pra possibilidade de uma possível continuação que provavelmente não vai ter. A trilha sonora funciona muito bem, aplicada nos momentos certos. Os personagens são muito bons, uns muito bem aproveitados e outros nem tanto, mas ainda sim o filme tenta dar oportunidade para nós conhecer todos pelo menos o necessário. Resumindo: O filme é muito bom, uma história boa, diferente e com uma certa complexidade, um roteiro que se desenvolve bem, apesar do final não ter me agradado muito, não é algo pra desmerecer todo o desenvolvimento da trama.
3,0
Enviada em 10 de fevereiro de 2017
Digamos que Tim Burton tem um modo peculiar em dirigir seus filmes. São filmes sombrios, góticos e até extravagantes, e isso vale também para suas animações. Então a honraria de dirigir a adaptação literária do incrível romance "Miss Peregrine's Home for Peculiar Children", escrito por Ransom Riggs, ficou por sua conta.
O longa nos traz Jake (Asa Butterfield), que após a estranha morte de seu avô (Terence Stamp) parte com seu pai para o País de Gales, onde pretende encontrar a srta. Peregrine (Eva Green), atendendo ao último pedido do avô que lhe disse que "ela contará tudo". Só que, ao chegar, descobre que o local onde ela viveria é uma mansão em ruínas, que foi atingida por um míssil durante a Segunda Guerra Mundial. Ao investigar a área, Jake descobre que lá há uma fenda temporal, onde a srta. Peregrine vive e protege várias crianças dotadas de poderes especiais.
As peculiaridades das crianças são bem interessante, algumas são quase que inúteis, mas outras são bem interessantes como dar vida a brinquedos e gente morta. O longa nos remete muito aos X-Men, pelos poderes, pelo lugar e pela pessoa que cuida.
O primeiro ato do filme é uma coisa fantástica, achei que seria um dos melhores filmes de Burton, mas quando o longa começa a ter ação os personagens parecem que adquirem a peculiaridade da imbecilidade. São cenas grotescas e energúmenas uma em cima da outra. A começar pela primeira aparição dos monstros, onde tal fera caída após levar uma flechada do arco e flecha de Jake, o personagem ao invés de tentar mata-lo com sua arma foge trancando as portas, como se a fera não fosse quebrar todas. Outra cena o navio enferrujado e todo danificado voltando a navegar pelo fato de simplesmente ter tirado a água que estava dentro de si. A cena final então é a pior de todas.
O bom e prodígio ator Asa Butterfield se sai bem mais uma vez assim como em A Invenção de Hugo Cabret (2011). Amy Adams está ótima como Miss Peregrini, muito à vontade. Quem não está nada bem é Samuel L Jackson, uma atuação boba e patética, sem falar em seu visual que é da Tempestade dos X-Men em forma masculina (não disse que lembrava os X-Men).
O roteiro assim como o filme em um todo se perde no final, onde é cheio de fala para crianças de 3 anos. A fotografia é ótima e a trilha sonora é boa.
Talvez esse seja um dos filmes menos sombrios, góticos e extravagantes de Tim Burton, o resultado é um filme família onde muito provavelmente será este será exibido com frequência na TV aberta.
2,5
Enviada em 2 de janeiro de 2017
NÃO HÁ DÚVIDAS!!!!! É o X-Men de Tim Burton! Como eu queria ter visto este trabalho no cinema! Crianças com "super-poderes" e dirigidos por este aclamado diretor (el grande Tim)? Cinema na certa! Ainda bem que ficou no queria.....
Burton, juntamente com a roteirista Jane Goldman, fazem a adaptação do livro homônimo de grande sucesso da autora Ransom Riggs (lançado em 2011) e que, obviamente eu não li, mas não é preciso ser fã da obra literária para saber que tal ida à sétima arte não agradou. Eu, que nem sabia dos livros (sim, são 4 livros! Será que vem uma saga cinematográfica?), mais me entusiasmei em assisti-lo do que propriamente gostei depois de seu final.
Há quem diga (99,99% das pessoas) que tal estória foi feita para Burton levá-la às telonas, pois a descrição melancólica, as fotos pelo livro adentro, tudo remete à estética gótica e caricata consagrada pelos filmes do cineasta. E realmente está tudo lá, do jeitinho que ele gosta. Então, qual foi o erro em minha visão? Fácil de responder: a adaptação.
Lendo aqui e relendo por ali, é fato que o diretor tomou certa liberdade em contar sua versão e isso irritou grande maioria dos amantes da obra, mas para mim, não foi isso que estragou um enredo tão cheio de possibilidades, mas o roteiro adaptado que se mostrou fraco, vazio, com inúmeros erros de continuidade e cortes mal feitos. É como se Burton estivesse lá e ao mesmo tempo estivesse ausente (mais ou menos como na trama). Ok, ok, se trata de uma história de fantasia para crianças, mas pow, isso não quer dizer que tenha que ser mal feita.
A Fotografia está fiel ao cinegrafista. A Trilha Sonora está em seu estilo também. Os melhores em cena (como na maioria das vezes) estão o ator Samuel L. Jackson (vai dizer que não o conhece? Em que "fenda" você estava perdido?) que mais uma vez agrada e a belíssima atriz Eva Green (.....homens suspirando ao fundo.....) que com seu charme, olhares e tudo, entrega uma ótima personagem. Já o resto do elenco.....bom, é o resto!
Eu me decepcionei com o resultado (o terceiro ato é visível os erros), mas creio eu que para as crianças deve ser um bom entretenimento, até porque temos poderes, fantasia, monstros e aventura, nada bem elaborado, mas temos....
E por fim, a base de cafeína (leia de novo, cafeína!), aqui vai o primeiro CONTO DO PORTUGA/2017 (do qual faço uma "paródia" após ver um filme, reunindo os personagens/atores da película que acabei de assistir e misturo com outros filmes que tais atores já fizeram...): a Dama Fatal sobrevive a Sin City e resolve fugir para um lugar mais colorido. Lá descobre que possui em seu gene, algo diferenciado, que lhe dá poderes (e que talvez isso a tenha feito sobreviver). Então ela resolve procurar pessoas que nem ela, para poder formar um "exército", mas ela só achou crianças e com os olhares de Gato de Botas de tais crianças, a mesma resolveu cuidar delas e criou uma escola para super dotados: o Orfanato X (x porque ninguém sabia onde ficava....). O único medo que ela tinha era que mais alguém estava recrutando pessoas (e também pertencia ao estúdio concorrente): o sem escrúpulos Nick Fury Ultimate, pois este estava criando a Iniciativa Peculiares para vingar a Terra contra ameaças de outro planeta (ou apenas eliminar a concorrência.....)...
4,5
Enviada em 26 de outubro de 2016
Filme extremamente original! Um roteiro inteligente e original, uma concepção visual bonita e criativa, e um ritmo da história que vai evoluindo até o climax próximo ao final. Excelente.
4,0
Enviada em 3 de outubro de 2016
(...)o filme entrega mais um encantador universo fantasioso, assim como um show de pequenos horrores que é o trabalho do diretor Tim Burton.
4,0
Enviada em 12 de outubro de 2024
O filme é baseado na obra de Ransom Riggs " O orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Pecualiares", e sob tutela de Tim Burton, se tornar algo muito mais além de um filme infantil de super herói. Embora exista a semelhança com os X-Man, pois aqui encontramos crianças com poderes que são deixadas a margem da sociedade. Além de possuir sob tutela de uma professora , a senhorita Peregrine, interpretado de forma brilhante por Eva Green (algo idêntico ao professor Xavier). Burton usa a sofrida vida de Jake (Asa Butterfield) que antes de perder o seu avô, recebe a revelação do mesmo para procurar tal orfanato. Ao chegar lá, o roteiro de filme de forma paciente, apresentada todas as crianças e seus respectivos poderes. Podemos acrescentar que o tempo de tela das crianças são praticamente identificas, as únicas que recebem mais atenção é o casal protagonista (Jake e Emma). E aqui está o defeito do roteiro, pouco é aprofundado os dramas familiares de Jake na história e muito menos de Emma que um dia já foi apaixonada pelo avô de Jake e teria mais de 80 anos num corpo de 16. Para cobrir a falta de profundidade o filme prefere usar os coadjuvantes e mostrar o uso de de seus poderes. Tim poderia ser aprofundar em outros temas trabalhando na obra original como: guerra, medo da morte e o alcoolismo. Mas prefere não se aprofundar e muito menos entrar no mérito de alguns desses temas. Para isso, Tim preferiu seguir um tom mais sessão da tarde.
2,0
Enviada em 28 de outubro de 2016
Chegou a hora de assistir ao filme que muitos fãs de Tim Burton esperavam ansiosos, mas já vou avisando que nem tudo foi tão maravilhoso, para diminuir um pouco essa ansiedade e esperar um pouco menos do que poderia ser a aventura mais fantasiosa do diretor. Na verdade o que você vai ver é como o próprio diretor não consegue se superar, com uma fantasia pouco fantasiosa e que não consegue encher os olhos do espectador.

O Lar das Crianças Peculiares (Miss Peregrine’s Home for Peculiar Children ) é um dos filmes que parecem ser feitos na medida para apenas um diretor, e o nome que vem na cabeça de todos sempre foi o de Tim Burton, e para alegria dos fãs isso aconteceu. Mas parece que o diretor não conseguiu trazer a magia do livro homônimo de Ransom Riggs para o cinema, com um início muito cansativo, massante e com total falta de carisma do protagonista Jack Portman, interpretado pelo ator Asa Butterfield, fez com que a primeira parte do filme fosse desinteressante já não vemos o orfanato.

A partir do momento em que somos apresentados para a Senhorita Peregrine, Eva Green, o tom muda um pouco e os mistérios que envolvem as Crianças Peculiares finalmente conseguem prender um pouco a atenção. Uma pena que muito foi mostrado nos trailers, e as peculiaridades mais envolventes todos vimos antes. Um ponto positivo no filme foi a interpretação da atriz Eva Green, que fez uma Senhorita Peregrine com maestria e que realmente me fez esquecer de outros personagens da atriz que é sempre lembrada por sua beleza, mas desta vez além da beleza foi possível ver uma personagem que é forte e inteligente. Chego a pensar até que o diretor achou mais uma atriz que ele pode contar para esses papéis fortes e “estranhos” que ele tanto gosta.

O filme tem muitos problemas como um roteiro confuso, já que contar uma história sobre viagem no tempo é muito difícil, e acredito que o público infantil não vai conseguir entender a confusão que é a linha temporal trabalhada no filme. Até mesmo o desfecho foi muito jogado e tudo se resolveu de uma maneira forçada. O vilão por sua vez é caricato, e acredito que Samuel L. Jackson (Barron) será um vilão que as crianças vão gostar, pois apesar de ter um ar assustador é também cheio de piadas e planos de desenho animado.

Esperava muito mais de Tim Burton neste filme, coisa que não vi, é claro que falo do Burton de “Beetlejuice” e até mesmo de “Alice no País das Maravilhas”, mas isso não aconteceu. Então ainda não sei se vale o ingresso.
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