Um filme com mais de 2 horas e 40 minutos de duração e que nem por isso cansa. O Resgate do Soldado Ryan nos trás um sentimento anti-guerra e também o sofrimento e desespero de quem estava nela.
Após a morte de 3 de 4 irmãos, o general do estado-maior cita uma carta escrita por Abraham Lincoln na época da guerra de secessão à uma mãe que perdera os 5 filhos, e com isso manda ordens para um grupo resgatar o caçula desses irmãos, o soldado James Francis Ryan. O Capitão Jonh Miller recruta alguns homens de sua confiança para esta missão, logo após o violento ataque a Normandia (logo nas cenas iniciais, que choca bastante e dá profundidade do realismo da guerra), que aceitam a contra gosto e o que vai causando desentedimentos ao longo da trama por não acharem que a vida de Ryan valesse mais do que a deles, o que piora ainda mais após a morte de 2 soldados do grupo.
Com belos diálogos que mostram toda a fragilidade envolta na vida humana em uma guerra grande e dolorosa. E depois a prova de honra de Ryan quando é encontrado mas que se recusa a deixar seu pelotão que defendia uma posição estratégica, o que une todos os soldados presentes para defender com grande honra essa posição.
Mais uma vez uma atuação brilhante de Tom Hanks que infelizmente não levou o Oscar (injustiça) e de todos ali presentes, trazendo com grande realismo a guerra.
O Resgate do Soldado Ryan é o melhor filme da segunda guerra já feito, e o melhor em guerras em geral, com uma grande realismo nas cenas durante os confrontos, onde alguns de estomago mais fraco podem considerar violentos e sangrentos demais. Uma enorme injustiça (mais uma) da academia ao não premia-lo como melhor filme. Pelo menos Spielberg não foi injustiçado e levou o de melhor diretor rsrsrs.
Excelente longa, mais um pra coleção de Steven Spielberg.