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    Filmes (e séries) que a redação do AdoroCinema ama assistir no Natal

    Clássicos que marcaram nossa memória afetiva.

    Poucas fases de ano despertam tanta nostalgia e impactam tanto as afetividades coletivas quanto as festas de Natal e Ano Novo. Durante os dias finais de dezembro é comum reencontrar com os amigos para celebrações, estar próximo dos familiares e de quem se ama, enfrentar shoppings atrás do presente perfeito para os entes queridos e aproveitar e decorar a casa com árvores enfeitadas e luzes.

    Além de tudo, para muitas pessoas, o período serve para desfrutar de um merecido descanso por conta dos feriados dos dias 25 de dezembro e 1º de janeiro. Para bom cinéfilo, qualquer tempo livre é uma oportunidade valiosa para se embrenhar no universo dos filmes (e séries). Em um período do ano envolto em tantos significados e memórias carinhosas, a redação do AdoroCinema abriu o coração para falar sobre o que gosta de assistir no Natal, considerando produções com temáticas natalinas ou não.

    E você, o que gosta de assistir enquanto prepara a ceia de Natal e frita as rabanadas? Para qual filme ou série você foge quando aquele seu tio distante te pergunta sobre as (os) namoradinhas (os)? No quê você dá play na manhã do dia 25 enquanto saboreia as sobremesas do dia anterior? Diga para a gente nos comentários.

    Lucas Salgado (Editor)

    "Agora eu tenho uma metralhadora. Ho ho ho", como esquecer de um filme com uma mensagem tão bonita e especial. Trata-se de Duro de Matar, um dos melhores filmes de Natal já feitos. E um dos melhores para ver durante o Natal. E o Ano Novo, o Carnaval, a Semana Santa... O filme estrelado por Bruce Willis é um marco do cinema de ação, contando com um icônico vilão vivido pelo saudoso Alan Rickman. Quem não lembra, o personagem de Rickman invade uma festa de Natal de uma importante companhia, mas dá o azar de contar com a presença de John McClane por lá. Na trilha, podemos ouvir clássicos como "Let It Snow! Let It Snow! Let It Snow!" e "Jingle Bells".

    Bruno Carmelo (Editor)

    Este não é o típico filme de Natal, embora a presença do cristianismo e do Papa na história estabeleça uma relação com o feriado. De qualquer modo, sempre serviu para mim como um "filme de férias" exemplar, do tipo que passa na televisão centenas de vezes, e mesmo assim, ainda me desperta uma fascinação simples a cada vez que vejo. É um prazer assistir a uma cantora de cabaré (Whoopi Goldberg) se unindo a freiras numa mistura do sagrado e do profano, ou da seriedade e da diversão. Essa "malandragem", a trapaça com as regras morais parece bem representativa da maneira como vemos a religião e as celebrações no país de modo geral. 

    Taiani Mendes (Redatora)

    Amo o Natal e entre suas particularidades que mais gosto está o fato da madrugada ser promovida a faixa de horário mais importante. A tradição da ceia iniciada à meia-noite sempre foi seguida na minha casa, o que significava para a pequena Taiani ter que dormir durante a tarde para dar uma de notívaga. Resultado: todo mundo rezava, comia e apagava nas primeiras horas do dia 25, enquanto eu ficava livre, leve, solta, feliz e insone dominando o controle da TV. Os canais abertos tradicionalmente passavam filmes em sequência e minha maior alegria era dar de cara com algo maravilhoso, surpreendente e nunca antes visto. Foi numa noite natalina dessas que vi pela primeira vez Bonequinha de Luxo e por causa disso sempre lembro do clássico estrelado por Audrey Hepburn na data. É meu filme natalino do coração, ao lado do filme natalino por tradição recém-estabelecida Carol - que tem gorrinho, árvore, Natal mesmo e tudo mais.

    Rodrigo Torres (Redator)

    Minha primeira grande lembrança dentro do cinema. Filme da minha infância. Filme das maiores risadas na adolescência. Filme do sorriso nostálgico em fase adulta. Um filme lúdico para apresentar aos filhos, ver com a família, juntar os amigos... Assisti-lo às vésperas do Natal deveria ser obrigatório. Esqueceram de Mim 2 é um filme para a vida inteira.

    João Vitor Figueira (Redator)

    Natal é minha efeméride favorita no calendário desde que me entendo por gente. Na infância, qualquer filme sobre o tema capturava minha atenção. Milagre na Rua 34, por exemplo, era um dos meus favoritos. Porém, uma singela obra que só conheci depois de adulto conquistou um espaço vital nas minhas tradições natalinas. Não consigo passar por essa fase do ano sem assistir O Natal de Charlie Brown, primeira produção animada dedicada aos personagens das tirinhas Peanuts, de Charles M. Schulz. O tom do curta é agridoce, meditativo, inocente — talvez o curta sirva como refúgio em um ano tão conturbado quanto 2017. "Acho que deve ter alguma coisa errada comigo", diz Charlie Brown, adoravelmente neurótico. "O Natal está chegando, mas eu não estou feliz", completa o querido personagem, numa síntese melancólica do que muitas pessoas devem sentir nesta fase do ano. Felizmente, aos poucos o pequeno herói ordinário, também insatisfeito com o consumismo (que ironia este curta ter sido comissionado pela Coca-Cola), descobre o caminho enevoado para a felicidade natalina. Outro êxito do curta-metragem é a antológica trilha sonora jazzística composta pelo pianista Vince Guaraldi — outra obra fundamental para o fim de ano. Não conheci O Natal de Charlie Brown quando criança, mas volto à tenra idade quando o assisto.

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