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    Quais filmes traumatizaram a redação do AdoroCinema na infância?

    É Dia das Crianças. É Sexta-Feira 13 também.

    O Dia das Crianças, no AdoroCinema, é a hora de lembrar nossos filmes queridos da infância, aqueles que nos fizeram sonhar e nos apaixonar pela sétima arte, certo? Nem sempre.

    Aproveitando a chegada da sexta-feira 13, decidimos resgatar alguns pesadelos dos nossos tempos de criança. Quais filmes despertaram traumas quando você era pequeno? A redação abre o coraçãozinho e revela seus medos:

    Francisco Russo (editor-chefe)

    Filme: Poltergeist - O Fenômeno (1982)

    "Meu trauma de infância com filmes de terror foi com Poltergeist. Sabe-se lá o motivo, a Globo resolveu exibir o filme pela primeira vez justamente no período entre o Natal e o Ano Novo, acho que em 1985 - se a data estiver correta, tinha 7 anos na época. Estava em viagem de férias, vi o comercial na TV e fiquei interessado, achando que se tratava de uma aventura. Meu tio colocou pilha para assistir - ele já tinha visto no cinema - e até o viu ao meu lado, incentivando que não desistisse a cada susto levado - e não foram poucos! Assisti até o fim, mas naquelas férias em momento algum dormi com a luz apagada ou fiquei sozinho perto da TV. Vai que a história de ser sugado pela televisão acontece de verdade..."

    Lucas Salgado (editor)

    Filme: Tubarão (1975)

    "Eu sei que Tubarão não é um típico filme de terror, mas é sim capaz de traumatizar o espectador, principalmente quando visto quando criança. Não sei exatamente quando assisti ao longa, mas provavelmente foi na TV no final dos anos 80. O clássico de Steven Spielberg tornou todas as idas à praia uma eventual ameaça. Hoje, o trauma está praticamente superado. Embora experiências como mergulho continuem sendo evitadas, afinal o alto mar parece sempre vir acompanhado da lendária trilha de John Williams".

    Bruno Carmelo (editor)

    Filme: As Faces da Morte (1978)

    "Eu devia ter oito anos de idade quando uma prima reuniu várias crianças e resolveu mostrar o VHS com a coletânea de cenas de tortura, cadáveres, cirurgias, assassinatos e outras sanguinolências. Tudo real, diziam, o que aumentava o pavor das imagens. Na hora, eu fingi rir como todo mundo, mas tive alguns pesadelos relacionados a cérebros de macacos e adultos disparando um revólver contra a própria cabeça".

    Renato Hermsdorff (editor)

    Filme: Brinquedo Assassino (1988)

    "Eu tinha medo de filmes de terror. Fugia das sessões que meus irmãos, mais velhos, assistiam, mas sempre dava uma espiadinha, literalmente, pelo buraco da fechadura. Nessa situação, depois de me deparar com um frame (sério, não durou um segundo) de Brinquedo Assassino, senti (senti mesmo) as duas mãozinhas do boneco maldito apalpando de leve meus pés na hora de dormir à noite. Meus irmãos juram que não foram eles. E eu juro também".

    Taiani Mendes (redatora)

    Filme: A Família Addams (1991)

    "Sessão da Tarde, Anjelica Huston <3, achei que seria de boa, tive pesadelos durante uma semana. A música tocava na minha cabeça, imaginava a(o) mãozinha andando pelo meu quarto, puxando minha perna, batendo na janela, Tio Fester (MEU DEUS É O Christopher Lloyd, só descobri agora!!!!) apavorante e acho que Raul Julia influenciou seriamente no meu desgosto por bigodinhos".

    Laysa Zanetti (redatora)

    Filme: Brinquedo Assassino (1988)

    "Normalmente eu acho filmes de terror divertidos (!), mas a ideia de um boneco com vida e um instinto assassino me aterrorizava profundamente durante a infância. Eu tenho a impressão que passava todos os dias na TV, porque me lembro perfeitamente das chamadas. Jamais assisti ao filme ou às sequências, o que não me impedia de todas as noites pedir encarecidamente às minhas bonecas que não me matassem enquanto eu dormia."

    Mais traumas na próxima página!

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